quarta-feira, 6 de maio de 2009

Inaugurações, eventos, fotos e nada?



O Playcenter parque de diversões em São Paulo convidou a advogada e participante da última edição do BBB 9, Ana Carolina Madeira para ser madrinha do DIA NACIONAL DA ALEGRIA.O evento que acontece amanhã, dia 06 de maio a partir das 10 da manhã foi idealizado pelo empresário Beto Carrero. Neste dia todos os parques de diversões e atrações turisticas do Brasil abrirão especialmente para receber cerca de 100 mil crianças carentes de todo o país.
A iniciativa que esta na segunda edição é organizada pelo SINDEPAT ( Sindicato Nacional de Parques e Atrações Turísticas).


Até agora não vi nenhuma notícia ou fotos sobre o que aconteceu por lá no site da Globo ou no EGO, que parecem preferir notícias sobre cirurgias íntimas, mulheres “pagando calcinhas” e trivialidades de sempre sobre seus preferidos e apoiados pela direção da “Plim-Plim”. Ana foi convidada para inaugurar lojas em "shoppings" onde causou tumultos e outros eventos além do ensaio na revista "QUEM", que o site da Globo parece desconhecer ou não querer dar notícia. A "pontinha" da calcinha da Priscila, ou as pernas da Francine na mesa de um bar são mais importantes.
Recentemente Ana Carolina pulou de paraquedas para um programa de emissora afiliada da Globo em SC, Florianópolis e nada foi mostrado, pelo contrário, um dia depois , o Boninho “inventou” um quadro para o “Vídeo Show” onde a atriz Nathália Dill (a “santinha” de “Paraíso”) deveria saltar de um jato. Ela “arregou" na hora e o diretor teve de subir no avião. Também “amarelou” e só ficou filmando o voo. Um desastre total! Só para não mostrarem a façanha daquela lourinha que tanto incomodou e incomoda este diretor BBB recalcado, prepotente, grosso e autoritário.
Agora ele anuncia que apoiará a Priscila na Globo! Mais?
O que fará?
Cuidado Xuxa e Ana Maria Braga!
Deste cara tudo é possível, até substituí-las, por alguém que ensine técnicas eróticas “aeróbicas” para os “baixinhos” ou “culinária afrodisíaca tântrica” para as donas de casa!
Sabem o que foi isso? É a tal fase difícil que previ para o Boninho, tendo de amargar baixíssimos índices históricos de audiência, desde o BBB9 e em todos os programas que dirige e ainda sofrer críticas ferozes de colunistas de TV,como sofreu contra o seu “novo” “Vídeo Show” que imitou o “TV Fama”.
“Armou” e se deu mal. Continua “armando” e se dando mal.
Só falta a mulher dele lhe dar um devido e merecido “chute no traseiro”!

TOLERÂNCIA ZERO! (2)

No texto anterior especifiquei condições para a aprovação de comentários. Porém , de uma semana para cá, houve uma importantíssima mudança em termos legais, pois a "Lei de Imprensa" foi extinta e revogada!
Por enquanto, existe um "vácuo" jurídico, até que o Congresso estipule o que fazer nos casos de retratações e direito de resposta, pois a crítica agora está totalmente livre em todos os veículos de comunicação, inclusive na Internet.
Portanto, agirei apenas conforme o que sei por formação acadêmica, considerando os comentários segundo os graus de risco sobre atos que possam ser incursos em crime de;calúnia, injúria ou difamação, conforme o Direito Penal. Críticas severas, ou até mesmo no limite de crimes, desde que fundamentadas em declarações provenientes das pessoas ou de seus assessores, de notícias publicadas com as devidas fontes ou fatos de notório conhecimento público não serão recusadas.
Aconteceu recentemente, de eu não rejeitar um comentário sobre a Íris, que citava o filme "Uma linda mulher" , onde a Julia Roberts fazia o papel de uma "garota de programa" ou simplesmente "prostituta". Não pude recusar um comentário fundamentado numa declaração infeliz de sua própria assessoria, comparando-a com aquela atriz e personagem do filme. Portanto, se existiu algum crime , foi de sua assessoria.
Comentar sobre famílas ou parentes, levantar suspeitas sobre "casos", vícios ou episódios não comprovados, que atentem contra a moral de pessoas, sem bases concretas, recusarei de pronto.
Portanto, agora a liberdade é um pouco maior, porém, com responsabilidade, uma vez que o julgamento caberá a mim como responsável pelo blog perante a lei.

Meu "Paraíso".



Foi um duplo desafio para o experiente, “purista” e “nostálgico” grande autor; Benedito Ruy Barbosa, responsável pelo sucesso da novela “Pantanal” na extinta Rede Manchete, que, pela primeira vez, desbancou a Rede Globo durante toda sua exibição, inesquecível e repetida recentemente pelo SBT, realizou a consagrada e romântica; “Cabocla”, enfrentar o decadente horário das seis da “Plim-Plim”, com a missão de recuperar a audiência perdida.
Digo duplamente, porque, no lançamento da novela o autor teceu críticas duras aos demais de sua emissora dizendo que a baixa audiência se devia ao baixo desempenho dos autores, o que provocou um grande “mal estar” entre os “globais”, principalmente o Falabella, que amargava ter de encurtar sua novelinha claudicante; “Negócio da China”, que acabou por enterrar com “pá de cal” as pretensões de audiência da Globo no horário.
A início, Benedito pecou pela língua, pois sua novela “Paraíso" ostentou índices nada estimulantes, mas agora , parece que ele está fazendo o “motor pegar no tranco”, com maior espaço para a "moda de viola", duplas famosas, como Chitãozinho e Xororó, o cantor e personagem fixo; Daniel e todo aquele “clima” contagiante, de um Brasil que está desaparecendo, minado pela ação massacrante e padronizadora de uma grande mídia do eixo Rio-São Paulo, que elegeu como padrão, as culturas das periferias, favelas e centros de eternas festas como Salvador.
Esta aparente ou mesmo concreta “dicotomia” entre dois pólos culturais de “raízes” profundas nos costumes e “imaginário" brasileiro, parece estar nos levando à uma deterioração de valores, com a prevalência dos “importados” sobre os nacionais.
O que dizem ser cultura “afro”, na verdade não é a tradição ainda mantida a muito custo e penosamente pela religião, Umbanda, Candomblé, pelas “mães de santo” e todo o sincretismo realmente brasileiro, mas sim, o que vemos, é uma incorporação total de elementos “alienígenas” de focos de degeneração moral e violência urbana, como os “ghettos” norte-americanos, agora “mimetizados” e copiados por muitas “comunidades carentes”. Ou seja, tudo que poderia enaltecer uma cultura, foi devidamente abafado pela importação deletéria de valores estrangeiros, não condizentes com a História e tradições locais nossas.
Do mesmo modo, a importação de vestimentas, ritmos e eventos tipicamente do oeste norte-americano, como o dos “cowboys”, aviltou e adulterou o verdadeiro “espírito” mais natural e brasileiro do “caipira”, em parte, por causa do enriquecimento e criação de uma classe média de grande poder aquisitivo no interior de nosso país, principalmente no estado de São Paulo, que, talvez, por recalques ou baixa autoestima, tenha preferido “absorver” estes elementos estranhos à sua cultura regional de raiz sertaneja.
Desde o insuperável escritor e jornalista; Monteiro Lobato, a figura do “Zeca-Tatu”, do “caipira" desdentado e mal vestido,tão bem representado pelo grande produtor, ator e diretor pioneiro; Mazzaropi, se tornou um “estereótipo” nada agradável aos que nascem no interior. Portanto, seria compreensível esta tentativa de “reerguimento moral” por aqueles que, devido ao novo padrão de vida, não desejassem esta comparação pejorativa, preferindo o “espelho” estrangeiro do “cowboy” norte-americano.
Voltando a tema inicial, sobre a novela “Paraíso”, notamos um gradual aumento da audiência, isto pelos índices divulgados pelos sites especializados, lentamente galgando, ponto a ponto um patamar mais satisfatório do que o da estréia e primeiras semanas.
Isto se deve principalmente, ao aumento destas cenas musicais e presença de “famosas” duplas e cantores, como já citei acima e a um maior ritmo de cenas.
O que tornou mais difícil a tarefa de Benedito Ruy Barbosa e suas filhas, foi a repeitição de praticamente o mesmo elenco da novela “Cabocla" e a surpreendente presença da atriz Nathália Dill como protagonista, que, por dois anos, marcou seu personagem em “Malhação” pelo aspecto malévolo de “vilã” e não por um papel de “boazinha”, muito menos “santinha” como em “Paraíso”.
É uma grata surpresa o desempenho até agora desta menina, em que pese este desafio de romper e enterrar uma imagem construída em tanto tempo de uma hora para outra e, sobretudo, também grande coragem do autor em confiar numa atriz de tão recente voo profissional.
Concluindo, é com imenso prazer que posso desfrutar de alguns momentos de inocência, ingenuidade e bons sentimentos de letras e canções tipicamente brasileiras de raiz, como neste concurso de “moda de viola” da rádio local e de todo aquele “clima” de amizade espontânea, livre das malícias intelectuais e invejas, tipicamente urbanas de grandes metrópoles, particularmente por estar morando no interior desde 1992, nascido e criado no Rio de Janeiro e passagens de moradias pelo exterior. Por aqui, no interior de São Paulo, muita coisa mudou, pelo bombardeio incessante da grande mídia e aumento da migração forçada pelas circunstâncias sociais e medidas desastrosas de governos que criaram muitos presídios em nossa região, cujos criminosos trouxeram seus grupos e famílias para cá, infestando o que antes eram cidades tranquilas , seguras e de paz.
De qualquer modo, entre a “histeria” do “Axé” sem grandes méritos musicais, apenas ritmo frenético, a “baixaria” do “Funk” que reduz a mulher brasileira à condição de “cachorra” e a verdadeira música sertaneja de raiz, a da “moda de viola” das violas de 10 cordas e duas vozes, fico com esta última opção, apesar de minha formação musical mais erudita, como ex-compositor, intérprete e arranjador, como atividade paralela durantes meus anos de universidade.
Prefiro acreditar que este verdadeiro e autêntico “Brasil” de bons valores e lirismo ainda exista e sobreviva. Quero crer que meu “Paraíso” esteja bem perto e ao alcance de minhas mãos e sentidos, aqui onde agora vivo.