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Tudo que antecipei sobre o roteiro e tramas para vocês, desde os primeiros capítulos desta novela que está contagiando muita gente que acredita em Reencarnação e Espiritismo, além de também atrair, pelo romantismo e bons valores éticos, que são defendidos pelos personagens principais, está acontecendo e como disse , o Daniel foi o algoz do Cassiano ou Ricardo em outra vida, Valentina (Viviane) viveria uma paixão e reencontro com seu Cassiano (Ricardo) e a tal da inseminação artificial poderia ser evitada ou sabotada, visando uma concepção natural pela união Ricardo-Viviane, quando reencarnaria no filho de ambos o Daniel, para resgatar o seu "Karma" e ser muito amado nesta futura vida.
Avisei sobre a reação violenta do Daniel, quando percebesse a atração entre Ricardo e Viviane e sua atitude de não aceitar tal possibilidade, por ter sido um rival na disputa por Valentina na outra vida em Toledo, quando usou aquela máscara teatral no duelo fatal.
A autora está sendo fiel ao rumo previsível e doutrina espírita, embora eu não seja adepto da visão e conceitos de Alan Kardek, tentando alinhavar os ganchos e tramas do melhor modo possível, para quem tem de inserir sempre o lado "pitoresco" e "periférico" de nossa sociedade, o núcleo "pobretão" e de "inclusão social", totalmente desnecessário no contexto da novela, a não ser pelo humor manjado e do tipo "Zorra Total apresentado até o momento.
Os "bastardinhos" e desconhecimentos de paternidade estão aparecendo como previ e ainda aparecerão, talvez mais surpresas, por força da pressão impositiva de um rede que se vangloria em tentar fazer a política de "inclusão" e atender a todas as nossas mazelas sociais, por questões de audiência, visando uma nova classe média baixa, que, saindo da miséria absoluta, passou a poder comprar TVs de LCD e plasma.
Paternidade desconhecida, bastardos, polícia, velórios e enterros, hospitais e casamentos múltiplos no final, sempre "povoarão" o nosso "imaginário popular" de país "emergente", na verdade, subdesenvolvido, injusto e mentalmente corroído pela inversão de valores ditada pela grande mídia hegemônica, repleta de dirigentes anormais, bizarros e deslumbrados.
"Vender um sonho" é o negócio milionário destas redes, principalmente a "Plim-Plim" onde "gordonas" acabam numa "Malhação", arranjando namorados apaixonados e a mestiçagem racial ocorre sem preconceitos, como se fosse o ato mais comum e não recriminado pela sociedade.
"Vender sonhos" pode acabar mal, quando a realidade não corrobora e nem aceita estas imagens produzidas de uma felicidade atualmente inalcançável, diante dos obstáculos reais em nosso cotidiano.
Estão mexendo em ninho de vespas...