Lamento, mas não resisti e não posso deixar de comentar sobre as "bizarrices" deste narrador esportivo. Melhor seria se a Globo juntasse o Galvão Bueno e o Faustão, para narrarem os jogos, pois se matariam, um não deixando o outro falar.
O que está me incomodando profundamente, apesar da ótima memória histórica futebolística dele (deveria ser guia turístico ou de museu) é a tal da "jogada vertical".
Ora bolas, "jogada vertical" só poderia ser passar a bola para Deus , lá em cima, no céu!
Existe confronto e embate ou passe frontal, para frente, drible , etc, passe lateral e recuo de bola. "Vertical" NUNCA!
Se quiser dizer que o Brasil não joga rapidamente a bola para frente, como faz a Argentina, então arranje outra expressão mais adequada.
Aliás descobri a razão dos japoneses pintarem os cabelos. É para confundir os gringos e também o que seria uma "jogada vertical". Está na cara que é pelo fato de um japonês pular mais alto e cabecear na área de um time europeu.
Viu Galvão?
Parece que o "espírito Dunga" contagiou os jogadores brasileiros, que só tentam "destruir jogadas" dos adversários e nunca tentam um drible, a não ser o gozador e irreprimível Robinho, que às vezes pensa que está jogando pelo Santos, com Ganso e Neymar, até perceber que está cercado de "mulas".
Uma sugestão para o Dunga, seria levar os jogadores até uma savana africana, colocá-los num rebanho de zebras e soltar os lobos e hienas, para aprenderem a correr mais e para frente.
O nosso eterno problema sempre foi o de técnicos que desejam repetir suas experiências pessoais e "atributos" , como o Zagalo, que insistia naquele ponta esquerda recuado, o Paulo César, que não bebia, não fumava, mas transava e acabou falido, também se envolvendo com coisas pesadas, pois só temos "clones" do Dunga, todos sem imaginação nem coragem de ousar nadica de nada, a não ser quando alguém como o instável Luis Fabiano, recebe um "santo" abanador de mãos e ombros e acerta por sorte, com a complacência do árbitro francês que me pareceu meio "boiola" com aquele "sorrisinho" pós erro para ele, que "disfarçou" o assédio sexual...
Melhor seria como foi com o gordíssimo técnico Feola, que dormia durante os jogos e ganhamos em 58 e 62, graças não somente ao Pelé, mas ao incomparável Garrincha, que levou sozinho a seleção nas costas para o bicampeonato em 62 , mas em 1970, quem dirigia era um coronel do exército, que delegou a tarefa das táticas para o Gérson, Rivelino, Clodoaldo e Pelé.
Fosse pelo ex-técnico demitido que quase nos eliminou antes; João Saldanha, que disse que o Pelé era míope e não queria convocá-lo, jamais teriamos sido tri-campeões.
Não sou santista, pelo contrário, mas, se a seleção espanhola pode ter 6 jogadores do Barcelona, por que a nossa não poderia ter 3 do Santos?
O Pelé tinha apenas 17 anos e brilhou.
A copa de 1966 na Inglaterra forçou a modificação dos regulamentos para os árbitros, visando possibilitar aos europeus, destruirem o "futebol arte" dos sulamericanos, depois do bi-campeonato do Brasil, permitindo o "futebol força", dos trancos físicos e "carrinhos".
Deu no que deu. Pelé fora do campo inutilizado por Euzébio, o melhor jogador português e a Inglaterra foi campeã. Dai para frente o futebol cada vez mais se assemelha ao "Rugby", ou futebol americano, onde, para driblar, só se o jogador tiver asas.
Portanto, "CALA A BOCA GALVÃO"!