sábado, 9 de janeiro de 2010

O único erro de Caco Ricci!

http://diversao.terra.com.br/afazenda2/interna/0,,OI4195021-EI14451,00-A+Fazenda+Caco+Ricci+critica+edicao+da+Record.html

Agora que a poeira já baixou um pouco, depois de ler algumas entrevistas do Caco Ricci, resolvi expressar a minha modesta opinião, de quem já passou parte da vida na grande mídia, como atividade ,enquanto me formava na PUC-RJ e abandonei a podridão artística no auge , dando uma "banana" para este antro de pessoas baixo nível, porque, graças a Deus, tive ótimo berço e jamais precisei "engolir sapos" na vida. Tenho muita pena de quem, por necessidade, não possa fazer o mesmo e tenha de se violentar para sobreviver.

Para exemplificar melhor o que gostaria de explicar, mesmo que me alongue em demasia, citarei um episódio de minha juventude, quando tinha, mais ou menos, 16 anos.
Morava na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro, onde meus pais ainda residem, local nobre, de uma elite cultural e social, pois na época não havia este lance de qualquer jogador de futebol ou "funqueiro" poder comprar imóveis como hoje o fazem em condomínios de luxo. Porém, os jovens nem sempre correspondiam a este padrão e as "turminhas", verdadeiras gangues de rapazes parrudos (como hoje existem também) de vez em quando se enfrentavam.
Eu fazia Karatê, Judô e antes Jiu-Jitsu, era surfista, mas detestava violência e brigas, preferia música e mulheres,rsrs.
Um vizinho meu, que lutava capoeira, "envenenado" por uma inconformada ex-namorada minha, resolveu me provocar, para se mostrar perante a sua turminha.
Foram meses de provocação, toda vez que eu e outro amigo voltavamos da academia carregando os quimonos, até que, um dia não aguentei mais e chamei-o para briga, o que deixou-o surpreso e perplexo.
Resumindo. Paramos o trânsito,invadindo o asfalto, a briga durou horas, pois foi interrompida pelos rapazes mais velhos e parentes, que nos afastavam e levavam para nossas casas. Acabamos no pátio do meu prédio. Ele roxinho e triturado, sem ter acertado nenhum golpe em mim durante toda a luta até que caiu com parte do corpo debaixo de um automóvel estacionado na garagem. Não aproveitei para dar o "golpe de misericórdia" (não é de minha índole), preferindo esperar e ficar olhando se ele despertaria. Alguns dos mais velhos e meu pai me puxaram e , quando me virei , ao me afastarem, recebi um inesperado pontapé na orelha. Voltamos a brigar até que, exaustos, nos forçaram a fazer as pazes, e ele, no dia seguinte, disse na frente de sua turminha, que estava "todo moído" e se tornou meu amigo me abraçando com respeito.
Muitos anos mais tarde trabalhamos por um tempo juntos.
Ele só conseguiu me aplicar um único golpe direto, embora este não tenha definido a briga.
Ninguém do bairro, nem os mais velhos ousou nos provocar ou enfrentar, depois daquela briga de "cachorro grande" , entre dois caras treinados para a luta.
Nunca mais briguei, com ninguém.

Agora transportemos este exemplo para um "reality".
Fui inúmeras vezes provocado, até que revidei à altura. Durante a luta, me defendi e contra-ataquei, usando apenas o Karatê, sem deixá-lo encostar em mim e não lhe dando muito espaço para usar a sua capoeira, durante todo o tempo. Ou seja, não sai da minha tática e percepção das fraquezas do adversário que era fisicamente bem forte, até mais do que eu.
Porém, num momento de distração, provocado por outros que me puxaram, pensando que a luta havia terminado, porque meu adversário parecia mais um "cachorro morto" estendido no chão, sem reação alguma, recebi o golpe inesperado.

Num "reality" este golpe pode vir pela votação do público (preferências), pela manipulação da emissora ou astúcia desesperada do adversário. Portanto, aquele golpe covarde, inesperado, pelas costas de quem se finge de morto.
Depois daquele "surto" psicótico do Igor na primeira madrugada do ano, que , de bebedeira não teve nada, mas sim pânico e desespero de ter de pegar o Caco numa roça, sabendo que apenas havia vencido adversários considerados fracos, enquanto que o Caco havia eliminado a Bombom e o Xuxa, Caco disse para a Cacau que ;"não mais o provocaria, porque o caso do Igor era de diagnóstico"e passou a tratar de uma outra etapa do jogo, tentando desestabilizar o "pastor da paz e harmonia"; André.
Conseguiu fazer com que ele se desestabilizasse e acabasse até ofendendo-o pelas costas, em conversas com outros participantes, mostrando uma outra face sua bem ruim e nada "pacífica".
Mas a Record preferiu investir no "falso louco" do "teatrinho mambembe", que "enchia a bola" da apagada Karina, a "queridinha" da emissora e do Mateus, outro de suas novelas. A correlação de forças internas da emissora, entre André, Mateus e Karina, do núcleo de novelas e programas, favoreceu o espertíssimo e oportunista Igor, que apelou para uma última cartada que despertasse o interesse do público. As provocações e confrontamentos "comportados" entre o Caco e o André, foram manipuladas contra o primeiro, mostrando-o como um "vilão, repetitivo e provocador" sem razão, enquanto favoreceram demais nas edições a "dupla faroeste retardada" sem graça; Igor-Karina. Sem mais o que mostrar para garantir a audiência, uma vez que nada de interessante deixaram ir ao ar sobre a Andressa e o Caco e o casal "fake" ; Xuxa-Sheila, fora destruído pela vitória do Caco, onde a emissora não poderia parar a votação num momento favorável ao Xuxa, driblando a auditoria, porque este perdeu feio, por larga margem de votos, resolveram "limar" o único estranho no "ninho artístico", o Caco, investindo no deboche, bufanice, loucuras encenadas, mentiras repetidas à exaustão e curiosidade mórbida do público, que ficaria aguardando o próximo "surto", justamente quando se aproximava a estreia do BBB10, com tantos seres "bizarros" e estranhos.
Para mim, o único erro estratégico do Caco foi ter considerado o Igor um "cachorro morto", julgando ter sido um suicídio dele aquelas cenas deprimentes aos olhos do grande público pois não sabia que existiam torcidas muito ativas na Internet, que votam em mutirão, interferindo no voto espontâneo popular. Caco era um desconhecido pelo "povão", somente conhecido no meio da moda internacional e por ter namorado a Luana Piovani. Deveria ter denunciado intensa e repetidamente as mentiras do Igor, principalmente a da "borda da piscina", bem ao molde da propaganda nazista durante a guerra em que o mestre da propaganda;Goebbels dizia que ; "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade" , suas apelações emocionais, contradições e falsas alianças ao longo do jogo, a bebedeira forjada, pois ele não falava arrastado nem cambaleava, etc. Chutar mesmo o "cachorro morto", para se certificar que não poderia surpreender! Desmascarar o "teatrinho" dele! Falar mais e menos sutilmente, com mais ênfase nas palavras, pois os brasileiros, em maioria, são analfabetos funcionais, sem capacidade de interpretação de textos, guiados por impressões emocionais ou visuais.
O Dado Dolabella, apesar do seu relacionamento tempestuoso com a mesma "ex", é um ex-global e atual ator mais famoso na Record! Toca violão e canta, o que compensa sua dificuldade de argumentação e modos um tanto desleixados, mas que foi o nosso preferido.
Assim como o Maximiliano "Max" (não o cão), que venceu o BBB9, o Igor entrou com um esquema de assessoria profissional de mídia , aqui fora, pronto, (turminha).
Por ter morado tanto tempo no exterior, talvez o Caco tenha esquecido que os brasileiros estão mais do que acostumados a escândalos e episódios deprimentes, principalmente na política e baixo nível de nossa produção artística na mídia.
A classe média se deixou "favelizar" culturalmente, pela mídia, liberalização excessiva e drogas.
Somos governados pela falsidade, corrupção desenfreada, mentiras escabrosas, esmolas demagógicas populistas e "pão e circo". Nada mais nos choca! Quanto mais um "surtado"! Quem caiu na dele quis mantê-lo lá por sadismo! Ainda bem que não foi a maioria absoluta dos votantes.

De resto a estratégia, educação, cavalheirismo, facilidade de expressão verbal, argumentação rápida, objetiva e desempenho do Caco foram impecáveis, como jamais se viu em qualquer "reality anterior", só que, na emissora e país errados!
Ele não tem nada do padrão comportamental médio brasileiro. Parece
mais um italiano de Milão!
Questão de nível.
"Noblesse oblige"
Na Europa o resultado teria sido bem diferente...

Britto jr. Estou estupefato!



Com este vídeo do You Tube exibido em alguns blogs como o do Caio, mostrando uma outra face grosseira e covarde do Britto jr, insultando uma jovem numa exposição de arte, num verdadeiro show de prepotência e megalomania, muito comuns entre os que fazem a nossa mídia e se sentem verdadeiros "deuses" onipotentes. E ele ainda tem a ousadia e falta de vergonha na cara, ao encerrar dizendo que; as "pessoas comuns" não entendem nada.
Pois nós, as "pessoas comuns", o faremos voltar ao anonimato e ostracismo de onde veio, não lhe dando IBOPE algum.
Volte a ser um mero coadjuvante no HD, se é que ainda terá o seu lugarzinho assegurado.
Caco Ricci é que estava certo ao lhe criticar, pois sacou logo qual é a sua!
Britto jr., Pedro Bial e Boninho. Exemplos da espécie de pessoas que temos no comando da nossa podre grande mídia.