segunda-feira, 3 de setembro de 2007

ATENÇÃO!

Não é o propósito deste blog continuar batendo recordes, se isto significar um massacre verbal entre fãs ou contra qualquer um dos seus ídolos!
Se isto continuar acionarei o recurso da moderação!
Por favor, colaborem com nossos esforços em abordar e analisar construtivamente este assunto que mexe com tantas emoções populares.

"Siri X Alemão". O Sonho Acabou?



Uma vez que este blog tem por objetivo diversos assuntos referentes aos fenômenos da mente e ciências esotéricas, não poderia deixar de analisar o maior fenômeno de “catarse coletiva” sob a ótica da Psicologia Comportamental, ocorrido nos últimos anos neste país.
Queiram ou não, os que julgam ser superficial ou fútil, conceder tanto espaço a este casal que monopolizou a atenção de dezenas de milhões de brasileiros, devemos tentar compreender as causas deste imenso sucesso jamais visto num BBB e o prolongamento “novelesco”, de uma crescente expectativa quanto ao desfecho desta “D.R.” pública através da grande mídia.
O que aconteceu afinal?
Sem pretender invadir privacidades nem julgar ninguém, apenas fundamentando meu raciocínio em fatos notórios assistidos e publicados, farei um esforço para elucidar as verdadeiras motivações de ambos e eventuais influências do meio, que acabaram por provocar a separação e fim do “conto de fadas”.
Tudo começou meio que imperceptivelmente e até então a audiência do BBB7 não estava lá muito alta. Somente uma alteração na “fórmula". Desta vez não havia nenhum “pobrezinho coitadinho” sorteado entre o povão, que sempre acabava vencendo não importando o seu comportamento ou caráter, em virtude deste “complexo coletivo de culpa” e recalques sociais da maioria votante.
Todos eram, de algum modo, atraentes ou de boa aparência, bem nutridos, sem extremas diferenças regionais e oriundos da classe média do sudeste e sul do Brasil.
O Alberto entrou cheio de gás, fantasiado de “cowboy” sem nunca ter sido, pensando repetir o sucesso do Rodrigo vencedor de outra edição do programa. Todos da casa achavam que ele seria um forte concorrente, até que o Diego “alemão”, ótimo em “ler o jogo”, literalmente “puxou-lhe o tapete” tirando dele o rótulo “caipira” , ao "batizar" a Íris como verdadeira caipira do interior, usando de expressões conhecidas na região como; “poorrrta”.
A mudança de comportamento do Alberto foi visível, levando-o ao desespero, quando viu que perderia o eleitorado do interior para aquela moça bonitinha e carismática, apoiada pelo “alemão”.
Se houve algum tipo de atitude visando o “jogo”, por parte do Diego foi exatamente naquele momento em que roubou o rótulo de “cowboy” do Alberto, "dando de bandeja" para a “Siri”. Daí para frente todos sabem o que aconteceu, por causa desta frustração do Alberto .
Alguns dizem que a Íris não gostava do “alemão” no início e só depois resolveu “dar uma chance a ele” .
Discordo desta conclusão um tanto apressada, pois, bem no início, nas primeiras festas, lembro-me até hoje, da imagem da “Siri” dançando, jogando “charme” e piscando o olho para um “alemão” escorregando na cadeira de tão embasbacado.
Ora, quem não se sente atraída não mexe nem tenta seduzir ninguém por nada.
Outros argumentam que ela ainda estava muito ligada ao tal do ex-namorado o “Pedrão”.
Não me pareceu isto, porque ela deu um chute nele e manteve a decisão de participar do BBB7. Se o amasse verdadeiramente, teria aberto mão de seu sonho, para conservar um relacionamento sério de 10 anos. As diversas críticas feitas a ele dentro e fora da casa em declarações, até na Argentina, demonstraram claramente que havia um assunto mal resolvido entre ambos.
A partir da certeza do apoio do Diego, Íris, também muito inteligente, sacou logo que não poderia “encostá-lo na parede”, pois ganharia de imediato uma inimiga, a Fani, porque, até então, a Flavinha não havia assumido uma posição dentro da casa.
Isto explicaria o “beijo adiado”, não por uma indefinição sentimental da “Siri”, porém, mais por uma estratégia instintivamente aceita como a melhor pelo casal.
O momento definitivo e crucial do programa, que despertou a inveja e ódio por parte do “grupo do mal”, mexendo com a baixa auto-estima de seus integrantes,foi durante a “Festa Medieval”, quando Diego e Íris “encarnaram” o arquétipo “Romeu e Julieta”.
Este foi o verdadeiro início deste “fenômeno popular” de cunho mítico, cheio de simbolismos, personificados pelo casal, principalmente pela aparência deles, que despertou na memória atávica e no inconsciente coletivo, imagens de “príncipe e princesa” medievais.
Ali nasceu a “catarse coletiva”, que ainda não terminou, pelo contrário, aumentou em potencial emocional, só que não mais unificado em torcida construtiva, porém, chegando a reações extremadas de amor e ódio , manifestados pelos fãs.
Numa fase de tanta impunidade, violência, corrupção, falta de ética e desesperança, quando o povo estava em grande parte totalmente decepcionado com seus governantes eleitos, surgia no “fim do túnel” uma esperança de realização e satisfação popular.
O tão esperado reencontro e beijo entre o “príncipe guerreiro” e sua fiel amada que o esperava , para que todos pudessem imaginar que então “seriam felizes para sempre” como num “conto de fadas”.
O sentimento entre eles existiu sim. Foi real e aquela expressão facial do Diego, quando da saída da Íris, olhando para o céu, com lágrimas escorrendo, como um “leão lamentando sua leoa ferida de morte”, foi a prova contundente que faltava, comprovando o forte vínculo entre eles.
Se foi falsa a emoção, então o “alemão” seria o maior ator brasileiro jamais visto.
Ao contrário do que tentam nos impingir com políticas assistencialistas de “inclusão”, que acabaram por criar antagonismos entre brasileiros, pois discriminam pobres pela cor, a grande mídia insiste em afrontar os valores morais da imensa maioria, tentando impor um padrão de comportamento ultra-permissivo, onde as aberrações são apregoadas como normais e o normal como doentio, de repente, pessoas de todas as origens, raças e faixas etárias, estavam unidas, num só pensamento e esperança.
O “final feliz”!
Por um breve tempo as esperanças foram alimentadas. Tudo parecia estar dando certo.
Às vésperas da separação, o diário da Íris registrava; “estou muuuuito apaixonada” (exatamente como escreveu), portanto, até então, não havia motivo grave para uma separação, nem algo que o Diego pudesse ter feito, ou ela não teria aberto seu coração declarando publicamente estar apaixonada.
Isto, por si só, destrói qualquer boato de infidelidade por parte do “alemão”, pelo menos até aquela data.
Mas qual a razão da repentina ruptura divulgada pelo Diego?
Alegou ele, ter sido a dificuldade em se comunicar com a Íris, sempre ocupada.
Antes, houve a estranha decisão de “desvincular as imagens”.
Até ai seria compreensível, analisando-se pelo aspecto comercial de “marketing”, pois o preço de um comparecimento conjunto ficaria muito alto, acima das possibilidades dos promotores de eventos e empresas. Pode ter sido esta a razão.
Encontros e desencontros, chaves de apartamento devolvidas, declarações do Diego que não desejava assumir oficialmente nada, somente namorar por bom tempo, podem ter contribuído para a insegurança da Íris, que depois criticou a “imaturidade” do “alemão”.
Observem que, até o rompimento, ela não assinou com a Playboy, parecendo estar esperando uma definição da situação por parte do Diego.
Havia uma diferença flagrante entre eles desde antes do BBB7.
Um entrou por convite inesperado (Diego), ela penou por 2 anos completamente obsecada pelo objetivo máximo de ser escolhida.
Conforme críticas e declarações dela mesmo, na casa e no “Hermanos” da Argentina, a diferença social entre ela e o ex-namorado foi um fator que causou problemas no relacionamento.
O que se pode entender desta afirmação?
Que a causa de tanta protelação e adiamento de uma união definitiva foi esta diferença, que criou nela uma necessidade de provar sua capacidade e superar o fato de não ser bem uma adequada esposa de um promotor, oriundo de classe mais abastada.
Posso imaginar o que tenha passado em termos de discriminação no meio social e familiar dele.
Esta seria a explicação, para que ela tentasse aproveitar ao máximo o efêmero período de glória e sucesso para garantir sua estabilidade financeira e de seus familiares, como se, sua vitória, ascensão social e independência conquistadas, fossem uma resposta à altura ao seu ex-namorado.
Resumindo, pois já me estendi demais e geralmente leitores de Internet têm uma certa “preguiça” em ler longos textos, diria que:
1-Houve sentimento e clima de romance, não apenas atração.
2-A “abstinência sexual” do “alemão”, depois de um longo confinamento, forçada pelo distanciamento, sujeito a assédios femininos, pode ter contribuído para a sua ansiedade e desconforto, precipitando a ruptura.
3-A insegurança da Íris quanto ao fato dele não ter assumido logo uma relação oficial, completou o quadro de incompatibilidade de objetivos imediatos.
4-Não creio que a culpa tenha sido das assessorias, pois no início estavam bem e com as mesmas assessoras.
5-A família do “alemão” adora a Íris. Isto é fato notório inegável.
6-O Diego está sendo “crucificado” por algo que absolutamente não fez. Não foi falso em seu sentimento na casa e nunca ofendeu a Íris em declarações, apesar de algumas bobagens proferidas , mais por insegurança dele , demonstrando não querer se comprometer seriamente com ninguém depois de um “romance em rede nacional” que mexeu com emoções populares.
7-Por outro lado, a Íris também escorregou derrapou diversas vezes , provocada pela mídia, dizendo e se desdizendo, afirmando e caindo em contradição, omitindo verdades e voltando atrás dizendo que “estava brincando”. Isto é inadmissível por parte de quem hoje é um mito, uma pessoa “endeusada” e cada palavra proferida por ela é algo de inimaginável alcance popular.Também precisa “amadurecer” e avaliar as conseqüências do que faz e diz, não somente ele , que “pisou na bola” várias vezes, mas agora “fechou o bico” para não se queimar.
8-Ambos se deixaram “deslumbrar” pelo repentino sucesso e poder financeiro, o que é compreensível e perdoável, pois é muito difícil e raro alguém que resista a estas tentações.
9-Seus principais inimigos não estão no meio familiar, mas sim na mídia.
Precisam entender que, o exemplo deles durante o BBB7, resgatando valores morais considerados superados e antiquados, por uma corrente de pensamento que se auto-intitula “progressista” e liberal e é maioria neste meio, fazendo cabeças e influenciando o grande público, provocou insatisfações e ódios contra eles, pois ameaçou todo um trabalho de décadas visando destruir resistências morais da chamada “maioria silenciosa” , que representa os valores humanos médios de nosso povo.
Ganharam poderosos inimigos que jamais desistirão de os destruir .
São aqueles que não admitem o normal, o saudável e natural de um relacionamento homem-mulher, o romantismo, a pureza de sentimentos, numa época em que o “ficar” e as relações irresponsáveis predominam.
Mas deixe estar, que a maioria dos brasileiros de todas as faixas etárias, “deu o seu recado” à grande mídia, prestigiando e torcendo pelo casal até hoje, coisa que poderá se estender e sufocar o próximo BBB .
Homens e mulheres sadios desejam, sonham e anseiam, por romance, amor e família, dentro da ordem natural das coisas, natureza e desígnios divinos.
Pediria a todos os(as) fãs do casal ou de cada um, que “se desarmassem” e tentassem entender as fortíssimas pressões psicológicas que eles sofreram e ainda sofrem, obstáculos, invejas e a compreensível falta de experiência deles neste meio tão perigoso e sórdido que é o da grande mídia.
Quanto mais caráter tiverem mais sofrerão.