Apesar de ter dito que não postaria por uma semana previsões, nem poderia responder comentários, não posso deixar de registrar uma experiência única de “entendimento” entre humanos e cães.
Há décadas “converso com meus cães” e gatos, mas nunca antes tive uma prova tão flagrante de uma espécie de “Osmose” e “compreensão” entre espécies distintas.
Tenho 9 cães agora, contando com filhotes recém-nascidos.
Somente um cão dorme aqui dentro da casa , no meu quarto ao pé da cama , que é o “pai de todos”, o macho dominante” que deu origem à duas ninhadas.
Depois de todos os filhotes envenenados, sobraram dois, um “machinho” idêntico ao “pai” em tudo, somente mais afável, pelo menos comigo, não com os seus irmãos.
Nunca jamais o “pai” deixou de mordê-lo e ameaçar se entrasse na casa e no meu quarto.
Depois que tive a notícia de uma provável doença um tanto fatal, a “Leishmaniose” deste filhote , tive de deixá-lo dormir e ficar dentro da casa , não mais com seus irmãos no canil, para cuidá-lo , à espera do resultado dos exames finais que confirmarão ou não esta doença.
Ele entrou meio ressabiado e temeroso por causa do “pai” dele.
Na primeira noite, tive uma “conversa de gente grande” entre mim e ele, o “pai” de todos rabugento e dominador.
Usei de todos os recursos de dramaturgia, caprichando na “entonação de voz” e visualizando imagens junto a cada frase.
Disse para ele...;
“Seu filho está morrendo... não o ameace por ele ser um novo “machinho”, ele apenas está sofrendo e eu também, por sua doença... por favor entenda e não o morda nem o expulse daqui...”
Pois não é que o “pai” não sai do meu pé, evita até comer, para não chegar perto do seu filhote, que come em sua tigelinha e se instalou na cozinha?
Vivendo e aprendendo... a nos comunicarmos com os animais...
A explicação é o “sentimento” transmitido...
São Francisco que o diga...