Brilhante contribuição de um dos nossos leitores e comentaristas mais assíduos e respeitados neste blog, o Tiago, estudioso de diversas matérias referentes ao nosso blog e sempre atento ao que possa interessar e informar.
Segue o texto enviado, postado como comentário, mas que merece ser postado hoje como ótima fonte de esclarecimento e ensinamento didático, acessível a todos.
-"RADIESTESIA
A Radiestesia é uma ciência que estuda as vibrações energéticas do universo, do ambiente e dos seres vivos. O Radiestesista se concentra metodicamente nas perguntas e dúvidas, capta as vibrações das respostas através de seus receptores nervosos e utiliza instrumentos como pêndulos, varetas e gráficos para decodificar as informações. As respostas são analisadas e interpretadas, e soluções podem ser propostas.
A Radiestesia pode ser aplicada para todas as dúvidas dos seres humanos, desde localizar metais preciosos até procurar pessoas desaparecidas. Na área de saúde, pode estudar as vibrações nocivas do solo, do ambiente, das casas e dos móveis. Pode avaliar as compatibilidades entre as pessoas. Pode analisar os distúrbios orgânicos e fisiológicos dos órgãos e tecidos. Pode determinar os melhores tratamentos e remédios.
Na França, a profissão do Radiestesista é reconhecida pelo governo. No Brasil, muitos poços artesianos são perfurados com auxílio da Radiestesia.
Compreendendo a Radiestesia
Numa bucólica tarde de verão dois padres em suas vestes tradicionais - batinas pretas até o chão passeiam entre as árvores do bosque. O tema da conversa é a rabdomancia, antigo nome da radiestesia. Um dos religiosos segura uma pequena vareta de madeira entre os dedos, apanhada por acaso, que se pôs a vibrar perto de uma fonte de água. Intrigado com o acontecimento, o padre de nome Aléxis Bouly repetiu a experiência e não parou mais com a atividade que o tornaria famoso mais tarde.
Alexis Bouly era dotado de uma extraordinária sensibilidade para a radiestesia, sobretudo na manipulação da vareta. Durante sua vida localizou um grande número de fontes de água, conseguindo definir com exatidão sua profundidade, qualidade e tamanho. Vinham de todos os lugares para consultá-lo. Seu talento ultrapassou as fronteiras da França, foi chamado a exercer suas habilidades em Portugal, Espanha, Polônia, Romênia e Canárias. Bouly fundou a Sociedade dos Amigos da Radiestesia, utilizando o novo termo por ele criado: radiestesia.
Ao longo dos últimos séculos muitas teorias foram elaboradas na tentativa de explicar o fenômeno radiestésico. Hoje em dia é quase divertido ler tais teorias repletas de conceitos estranhos. Em razão da grande influência da Igreja na sociedade medieval e renascentista, chegou-se a acreditar que o fenômeno acontecia sob influências sobrenaturais e até diabólicas. Só em 1939, graças ao uso da filmagem em câmera lenta, foi possível constatar que o radiestesista promove o movimento pendular por meio de uma ação inconsciente, de origem neuromuscular.
A grande maioria dos trabalhos radiestésicos pode ser realizada com o uso do pêndulo ou da vareta, dependendo da situação e da sensibilidade do operador. Existem, no entanto, tipos de pesquisa que demandam instrumentos específicos. Para melhor compreensão dividimos os instrumentos radiestésicos em famílias: pêndulos técnicos e pêndulos para uso geral. Na família dos pêndulos técnicos encaixam-se todos aqueles utilizados para fins específicos - por exemplo, pêndulo egípcio, cromático, testemunho, etc. Os demais, independente de sua forma, cor, formato, material etc., são classificados como pêndulos para uso geral. E na categoria das varetas incluímos todos os instrumentos construídos a partir de uma ou mais varetas, com ou sem molas, retas ou curvadas, com ou sem empunhadura. Exemplo: dual-rod, aurameter, etc: Outros instrumentos utilizados são as réguas para análise, ponteiros, bússola, botica de remédios. A definição de pêndulo é: uma massa suspensa por um fio (flexível). Assim sendo, qualquer objeto, de qualquer material, suspenso por um fio, pode ser usado como pêndulo em radiestesia. Para trabalhos externos dá-se preferência a pêndulos mais pesados, já que o vento e as irregularidades do terreno atrapalham sua oscilação normal. O pêndulo precisa ser simétrico e sua cor deve ser a do próprio material; no caso de ser pintado, a cor deve ser neutra, já que as cores influenciam a pesquisa radiestésica. O fio de suspensão pode ser de algodão, linho ou de fibras sintéticas, sempre em cores neutras, ou ainda uma fina corrente metálica. O pêndulo prumo, pontiagudo e metálico, é o mais recomendado. Ele pode ser usado na maioria dos trabalhos, especialmente sobre mapas, plantas ou gráficos, pois se torna mais fácil à correta identificação do ponto por ele indicado.
Para se tornar um radiestesista só é possível por meios de exercícios e práticas tradicionais nos cursos realmente reconhecidos e com bons mestres.
Texto de António Rodrigues - www.fdl.com.br
Tiago!!!
PS:exatamente os recursos que utilizei para captar os últimos momentos de Madeleine.