sábado, 25 de agosto de 2012

"A Fazenda 5", 'BORA PR'Á LUTA FINAL!

Não tem esquema, "call center" patrocinado por chefões de morros, não tem essa de cansaço ou sono, tem muito café puro, aspirina com Coca-Cola, tapa nas bochechas, pregador nas pestanas, esparadrapo na boca e MORRAM DE VOTAR PORQUE DÁ SIM! Não desanimem com as enquetes sempre manipuladas pelo grupo contratado para se revezar nelas nem percam tempo nos TTs!
É gastar os dedinhos até a cutícula e vencermos, contando com a sensibilidade e senso de JUSTIÇA do grande público do sofá, que se entreteve, se divertiu, se emocionou e seguiu esta verdadeira PROTAGONISTA desta fazenda 5, como poucas ou nenhuma mostrou tanta diversidade de características e tiradas geniais, a ponto de seus bordões estarem nas ruas e onde estivermos!
ME BEIJA! Porque eu acredito na vitória SIM!

NICOLE CAMPEÃ!

A FAZENDA DE OZ


(Texto da colaboradora SHADOW)


A FAZENDA DE OZ

As pessoas de um modo geral, tem o hábito de prejulgar os outros pelas aparências e, nesse processo, sentem maior sedução em criticar do que em elogiar: Se uma moça bonita surge dirigindo um carro zero, logo concluem, está sendo sustentada por alguém; se uma pessoa é extremamente falante, gosta de aparecer; se é quieta, é uma songamonga;  se elogia os outros, é puxa-saco; se fala o que pensa, é louca; se nada fala, é retardada,... e por aí vai... São necessários apenas alguns poucos segundos para se ter uma opinião formada sobre alguém, seja ela verdadeira ou não.
E muitas vezes “paga-se pau” porque o tempo pode vir a mostrar que o julgamento estava errado. Já ouviram o dito popular de que “não se deve julgar um livro pela capa” ou “que o peixe morre pela boca”? Pois é! Algumas pessoas conseguem com humildade e um “mia colpa” corrigir isso a tempo, outras, por teimosia ou pra não dar o braço a torcer, continuam a persistir no erro. A gente vê isso acontecendo o tempo todo: no grupo de amigos, família, trabalho, entre vizinhos de um condomínio,...
Num reality show, qualquer que seja o formato, isso “salta aos olhos” entre os participantes, blogueiros, comentaristas e as torcidas do lado de fora.
A verdade, é que se leva algum tempo pra conhecer alguém.... A Fazenda5 nos colocou diante disso e confrontou com inúmeros clichês do tipo  “nem tudo que reluz é ouro”,  “parece mas não é”,  “fazendo das tripas coração”, ”santinha do pau oco”,...
Vieram as primeiras eliminações, as primeiras antipatias,... e, as primeiras surpresas...
Vimos os grandes favoritos irem “se enforcando sozinhos”: Mariaaaaa, Léo, Felipe e Viviane, enquanto outros, simplesmente, iam se deixando revelar.
Demorei algum tempo pra entender a trama que começava a se alinhavar e a riqueza de algumas pessoas que estavam ali como Nicole, Penélope, Diego e Vavá.
Se vocês querem saber, até então, quatro ilustres desconhecidos pra mim.
Nunca curti O Pânico, esse tipo de humor cáustico que ridiculariza as pessoas e expõe as panicats ao grotesco, não é pra mim. Não pude deixar de me perguntar o que a Nicole teria a mostrar no reality.
Da Penélope nunca tinha ouvido falar, mas com todas aquelas tatuagens e jeito de mandona, acreditei que seria a primeira a ser eliminada. Ainda bem que não foi!!!
O Diego idem, com o agravante dele ser árbitro de futebol, o que - diante dos constantes erros de arbitragem dos seus pares contra o São Paulo – já “fiquei com um pé atrás” e com vontade de que lhe dessem logo o cartão vermelho, só pra que pudesse sentir o que é uma expulsão de campo. Hehehe... às vezes a gente não consegue separar as coisas, se deixa levar pela emoção!
E do Vavá, apesar de saber que está no meio artístico a um bom tempo, nunca acompanhei a sua carreira, e, num primeiro momento, o achei marrento e desbocado demais pro meu gosto. No entanto... Como as coisas mudam! Hoje eu gostaria que ele estivesse no lugar do galinho que ficou!
E foi assim, que em determinado momento, tive uma epifania: uma história começava a ser contada por aqueles quatro aos olhos de todos, trazendo até doces e ternas reminiscências da nossa infância. Bastava apenas “ter olhos pra ver”.
Naquele mundo permeável, em que cada dia as coisas mudam de lugar, eles começavam a se destacar e a sua história poderia começar a ser narrada assim:
Numa fazenda, lá pelos lados de Itu, havia uma jovem de jeito alegre e brejeiro, chamada Nicole. Ela fora levada pra lá, para fazer figuração a uma outra. Mas esta se mostrou tãoooo amarga, tãoooo invejosa, tãoooo feia que quem acabou brilhando foi a linda jovem.  Trabalhava com afinco, subia na jabuticabeira como ninguém e tinha o dom de falar com os animais. Tamanha era sua intimidade com eles, que passou a ser comparada a uma Encantadora de Cabras, tendo uma em especial, com nome e tudo, a Maria Elisa. Poderia muito bem chamar-se Dorothy e sua “cabrinha” dileta, Totó, ok, eu sei que cabritinha tem chifre e não é cachorro, mas o amor que a tal da Maria Elisa tem por sua Dorothy é tão grande quanto o de Totó pela sua, além de ser branquinha também.
Nesse mesmo lugar Dorothy encontrou uma companheira falante, mas tão falante, que o dia era pequeno pro tantão de coisas que ela tinha pra falar. Seu nome era Penélope, não era filha de Ícaro, mas bem que poderia sê-lo, por estar muito próxima daquelas heroínas míticas, cuja beleza e fascínio estão mais no caráter e na conduta. Não tardou a tornar-se a guia e a conselheira de Dorothy, fazendo-nos acreditar que um certo Espantalho tivesse saltado das páginas de um livro, agora não mais em busca de uma inteligência lúcida e sagaz, por já possuí-la. Era enriquecedor vê-las juntas. A cada dia Penélope nos surpreendia com as suas falas, com a sua narrativa precisa sobre tudo o que gravitava ao redor, sendo que, cada palavra dita parecia ter brotado do fundo da alma. Era lindo ver o carinho com que tratava a Nicole e, em contrapartida, o olhar de admiração que esta lhe devolvia. Uma aula de companheirismo, respeito e amizade, que ela levou quando saiu.
Como se também tivesse saído do mesmo livro, lá estava Diego. O mais engraçado deles. Grandão, desengonçado, afoito ao falar, estabanado, divertido, feito o Homem de Lata da verdadeira Dorothy. Foi para Nicole e os seus, o “fiel e bom companheiro de todas as horas”, sempre disposto a defendê-los sem se importar com as câmeras ou em “aparecer bonito na fita”. Bondoso, demonstrou que a grandeza de um homem não está em dirigir-se aos gritos a uma mulher, mas em saber afagar e perdoar. Não precisava sair em busca de um coração, pois ele já o tinha. E que coração!!! Enooorme, acolhedor, parecendo dizer: pode vir, “sempre cabe mais um”! Foi com tristeza que vimos o coração que nos aquecia com seus gestos nobres, partir.
Havia ali um guerreiro também. Seu nome? Foi batizado como Wagner, mas sempre gostou de ser chamado de Vavá. Era como um Leão, às vezes rugindo só pra amedrontar os urubus e as aves de rapinas, outras, mostrando-se rabugento e contrariado pelas coisas que via. Marrento? Como não sê-lo diante da falsidade? Coragem? Ah, esta nunca lhe faltou! Não se escondeu, “deu a cara a tapa”, não recuou diante dos conflitos. Foi leal, foi forte, um lutador “pra ninguém botar defeito”. Acreditava que para chegar ao pote de ouro não é preciso se fazer de coitadinho, perfeitinho ou passar por cima do adversário, basta ter sagacidade e ser quem verdadeiramente você é. Quase chegou lá... Foi com pena que vimos esse “sujeito boa praça”, divertido e bem-humorado, ir embora. Desde então, os dias lá na Fazenda ficaram bem mais cinzentos.
Dorothy/Nicole então ficou só, seus verdadeiros amigos se foram. Mas, é como dizem, “antes só do que mal acompanhado”. Muito embora nosso coração não deixe de ficar apertado ao vê-la isolada ou sendo hostilizada por aqueles que fingem ser aquilo que não são para alcançar o prêmio, que se enganam para enganar os outros, que vivem uma mentira fazendo crer que é uma verdade.
No entanto, “ninguém consegue enganar tanta gente por tanto tempo”. Quem foi encantando pelo FANTÁSTICO MUNDO DE NICOLE bem o sabe.
Nada mais tenho a dizer, a não ser que foi gratificante e revelador acompanhar o nascer desse MUNDO FANTÁSTICO, que esses quatro inesquecíveis participantes souberam cuidadosamente construir, transformando o que tinha tudo pra ser mais uma edição de A Fazenda, na fascinante FAZENDA DE OZ.
E pra quem estiver se perguntando: Quem é o Mágico de Oz nessa história? Não perceberam ainda? O MÁGICO DE OZ somos nós, ora!
Este é o último texto em colaboração para a Fazenda. O tema foi sugerido por um de vocês, quando a idéia da parceria surgiu.
Como podem ter notado, o texto tem vários clichês, o recurso foi intencional. Muitas vezes prejulgamos o outro a partir de estereótipos. Somos medidos a todo instante pela beleza ou ausência dela, pela competência ou não, pela inteligência ou limitação, pelo padrão social e econômico, pela opção sexual, crença, religião, raça, cor.... Somos muito mais que isso. É preciso ter cuidado e saber ir além dos clichês, buscando sempre conhecer e se deixar tocar pela essência de cada um; reconhecer que se errou ao julgar determinada pessoa e voltar atrás, não mata, pelo contrário, engrandece. Lembrem-se sempre disso e serão mais felizes.
Ao Homero fica o meu respeito pela grandeza e generosidade em dividir sua casa, seu espaço, seu “fantástico mundo” comigo; a vocês, deixo todo meu carinho e amizade pela acolhida.
Então, BORA VOTAR porque O PODER SEMPRE FOI NOSSO!!! NICOLE CAMPEÃ!!!!
Shadow
Ganharenos na final!

"A Fazenda 5" Serve de gosto?

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