quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meu "Massiach" (mestre, "MASHiÁ")



Embora saibamos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro e que foi uma artimanha da Igreja católica para poder comemorar, conforme o calendário romano, onde existia uma festa anual, denominada “Sol Invictus” , não deixa de ser uma boa ocasião para um exame de consciência sobre o significado e comportamento social nesta época do ano, que abrange praticamente todos os países ocidentais.
“Sol Invictus”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_Sol_Invicto
era uma festa pagã, onde até os escravos recebiam presentes e eram servidos por seus patrões. Tem fundamento num fenômeno astronômico anual, quando o Sol chega à mais baixa declinação em relação a Terra no solstício de inverno, portanto, quase fora de nossa visão, se vivêssemos em latitudes altas do hemisfério norte, não no sul, onde nós sul-americanos vivemos.
A impressão que eles tinham era a de um Sol quase desaparecendo e comemoravam sua volta em ascensão, geralmente depois de sua “parada” por dias , por volta de 25 de dezembro como o dia do “Sol Invicto” , em nosso idioma. Aquele que venceu e retornou do mais profundo abismo e posição astronômica.
O culto foi criado pelo imperador romano Aureliano e foi mantido até a abolição dos cultos pagãos por Teodósio I
.
A isto se mescla e interage a lenda de “Santa Claus” originária da Finlândia, que praticamente determinou os costumes natalinos e a figura de “Papai Noel” com suas renas e anões operários.
A sempre esperta e atenta Igreja católica “incorporou” estas duas tendências numa só, visando a difusão de sua doutrina.
Portanto, partimos de um erro fatal, o nascimento de Cristo, pois o costume da região, não era de pastores serem vistos em campo aberto em pleno inverno, pelo contrário e não seriam somente animais domésticos ou de criação, que coabitavam com a pessoas, mas sim todos os demais possuídos.
Outro erro agora sendo provado e divulgado, é que Jesus não nasceu em “Belém” como dizem, mas sim numa outra cidade da Galiléia chamada também “Belém”,"Betlehem" segundo as novas descobertas de arqueólogos na região concernentes ao âmbito das comunidades de “Qran” , desde o Mar Morto até a Galiléia.
Jamais existiu uma cidade chamada “Nazaré”!
Somente séculos depois , a Igreja católica enviou padres, para descobrirem a origem e localização desta cidade. Como nada encontraram, resolveram proclamar um “poço de abastecimento” de animais, como “Nazaré” , na ânsia de comprovarem a origem de Jesus e sua família.
Coisa de total ignorância à época, pois, se estudassem o Hebreu antigo e o “proto-Hebreu” da época dos egípcios, saberiam que a raiz “ da palavra, erroneamente escrita com “Z”, mas sim com “S” (NASI) significa “ alguém que tem a cabeça perfeita, mente superior e correta, um sábio e santo. A palavra “Nasra” representa esta expressão, confundida e deturpada como “nazarenos”, porém , na realidade, significava, não “nazaritas” como nas traduções posteriores da Bíblia e sim “nazireus”, como foram Sansão, Samuel, João e Jesus.
Adolescentes escolhidos por seus méritos pelos sacerdotes do templo para se dedicarem totalmente à religião, depois de fazerem votos de castidade, pobreza e caridade e não poderiam “cortar os cabelos”, assim como o próprio Sansão e Jesus.
Entenderam a confusão e lenda sobre os “cabelos de Sansão” “cortados” por Dalila?
Pois é... não foram os cabelos dele, foi sua quebra de juramento de castidade, como “nazireu” e, como tal, a pena imposta pelos sacerdotes judeus era a de ter raspada a sua cabeça e mudar o seu sobrenome familiar característico de sacerdotes, como “Coehn”, “Khan”, etc.
Aliás “Khan” é de origem persa e pronuncia-se “RHAN”, o que significa ; “chefe supremo”, em toda a região das montanhas desde a Turquia , China, Mongólia, até o Afeganistão, passando pelo Irã.
Daí “Gengis Khan” e outros.
Outro erro repetido acidentalmente ou propositalmente por Nostradamus, é o de vincular dois nomes “Gog” e “Magog” como senhores do “Apocalipse” ou “Armagedom”.
Ocorre que, pela pronúncia da região montanhosa , citada como “ao norte” , estas palavras ou nomes não existem, mas sim “Jov” e Majov”, com o “J” sendo pronunciado como “I”.
Há várias citações sobre este tema, é só buscarem no Google, digitando os nomes corretamente e verão.
“J”, é pronunciado como “I” , do mesmo modo que no Hebreu a letra “IOD”.
Os judeus que apoiavam os muçulmanos e faziam parte da rede de espiões durante a invasão da Europa no século VII, chamavam pejorativamente os cristãos de “Nasran”, como se fosse “os nazarenos”, seguidores de Jesus.
Dupla ignorância, pois a palavra é de origem “proto-hebraica” de mais de 5.000 anos.
Portanto, no desespero proselitista de quase todas as religiões, acabaram por deturpar tudo e “desinformar”,ao invés de “informar”, por razões óbvias de busca da supremacia.
Ahhh...quantos ficariam surpresos ao descobrirem que Hitler usou exatamente a palavra “Nazismo” , com base em “Nazi”, (puro), palavra oriunda do “proto-Hebreu”, na primeira forma “Nasra” escrita separadamente, “Nasi-Rá”, lendo da esquerda para a direita , como o costume oriental, “cabeça “ (do egípcio “Ra”) pura , do proto-hebreu “Nasi”.e depois típica da região dos Urais e das estepes do “Khasars”, que se converteram ao Judaísmo no século VIII, sem terem nenhum sangue semita e se mesclaram com os europeus centrais, dando origem ao termo “Ashkenazi”, que significa, “judeu não puro”.
Aliás, por corruptela posterior, a palavra “ash” foi incorporada pelos ingleses como “cinzas”. Um costume judeu de se cobrir de cinzas para expressar a sua dor e culpa.
Aqueles alemães lá sabiam muita coisa, bem mais do que imaginamos...sabiam sim e usaram estes termos como armas , através de métodos de divulgação, utilizando o “inconsciente coletivo” como “mola-mestra” e impulso emocional, segundo uma ótica da Psicologia “Gestalt”, que buscou através de estímulos , aparentemente oníricos, despertar uma “herança atávica coletiva”, naquele povo e conseguiu.
Observem que os estandartes e rituais públicos dos desfiles, seguiam os padrões romanos , do Sacro Império Germânico Romano, auge do cristianismo (nobreza, altivez, cavaleiros heróis e outras imagens de conquista e supremacia racial), oriundas do antigo império assírio, como a “águia” e outros símbolos que habitam o nosso inconsciente coletivo e memória atávica.
Tentando “resumir”,após esta longa “tergiversação inútil”, suponho que , ou já tenham pulado para outro blog, menos “prolixo”, ou sejam “masoquistas intelectuais” em busca de um auto-martírio psicológico. Rs.
O que gostaria sinceramente de pedir , seria um questionamento profundo sobre o que somos e pretendemos ser, em vista de destas manifestações hipócritas periódicas, se porventura conseguimos ser algo melhor do que sempre somos durante o ano inteiro, nesta ocasião de “festa pagã”, repleta de presentes, bebedeira, comilança, consumo desenfreado e prazeres “orgiásticos”?
Desejo a todos, que tenham uma tranqüila e sábia passagem de ano, entre os seus, curtindo não a falsa convivência, porém, os reais valores humanos de estima e amor.
Faço uso desta imagem,já postada em outra passagem de ano em nosso outro blog e Movimento Brasil Nova Era, que bem representa nossos anseios e abertura de mentes para novos horizontes humanos.
“Shalom Adonai Ayin Soph Aur”.
(Paz em Deus, sou o que sou, luz infinita)