sexta-feira, 20 de junho de 2008

Diego-Íris. Sonho ou decepção?



Não sou uma pessoa facilmente envolvida pela mídia ou condicionamentos emocionais. Pelo contrário, me mantenho distante,para que minhas análises sejam distanciadas de sensações coletivas e deturpações .
A única vez em que me deixei envolver e emocionar foi durante o BBB7.
Não sou de ferro. Sou um ser humano normal e também emocional, romântico, com direito a todas as manifestações e sentimentos.
Já dediquei muitos textos aqui neste blog e no anterior original, a este casal e até hoje, alguns estranham a razão de ainda dedicar tanto espaço a eles.
Os dois ainda são imaturos, têm erros e acertos, inseguranças, receios e sentimentos contraditórios, comuns a quem ainda esteja numa fase final de amadurecimento.
Não os culpo pelos erros, nem os critico por serem do jeito que são.
Foi uma pena e lástima tudo que aconteceu e culminou naquele estapafúrdio rompimento via mídia.
Como já disse, dois fatores foram os acionadores desta separação. O excesso de compromissos e falta de tempo da Íris, o cerco do “ex-noivo”, a insegurança e ciúmes do Diego e sua precipitação movida pelo desespero e desconfiança.
Lamento mesmo, que tenham desperdiçado uma chance e oportunidade, de um casal poder agir com uma força jamais antes vista em termos de empatia popular, em prol de objetivos sociais e assistenciais, que incomodariam muitos políticos profissionais.
Uma vez disse que a Íris poderia se tornar uma “Evita Perón” dos pobres e "descamisados" , caso encontrasse o seu verdadeiro caminho e missão na vida. Ela preferiu outros caminhos e escolhas mais direcionadas ao sucesso material. Diego também, chegou a citar na véspera da final para a Carol, que “desejaria criar uma ONG para ajudar pessoas", mas depois fez coisa bem diferente .
Realmente foi uma pena, que tanto potencial tenha sido jogado fora e ambos não tenham percebido a importância das emoções coletivas que despertaram, resgatando valores morais e de respeito humano, romantismo e sonhos , entre milhões de brasileiros.
Ainda há tempo de repensarem seus erros e aproveitarem o que resta de apoio e admiração de seus fãs, visando um bem comum e ações mais desprendidas, libertas de ambição material ou sucesso pessoal, pois, assim agindo, se tornarão fortes, merecedores de respeito e colaboração de muitos, que apenas esperam uma liderança capaz de influir e dar como exemplo próprio uma esperança de que o amor ainda é necessário e o ideal de fraternidade, mais ainda.
Talvez eu seja um idiota, em ainda acreditar no potencial deles, ou eles ainda sejam estúpidos em não perceberem o que estão desperdiçando.