sexta-feira, 24 de abril de 2009

"EU" existo?



Entro em casa e noto que havia deixado uma janela aberta. Instintivamente a fecho, depois reflito que a fechei porque poderia entrar um vento ou dormir sem a fechar e ser meio inseguro.
Teria eu decidido realmente fechar a janela, ou apenas cumpri um “script” previamente traçado, apenas justificando para mim mesmo, ter feito aquilo por decisão própria?
Depois de consultar meu mapa astrológico, compro uma passagem de avião , pois durante o voo e horário provável de chegada estarei com ótimos aspectos de alegria e satisfação.
Porém, antes de chegar ao aeroporto, o táxi onde estou, fica preso num congestionamento e perco o voo.
O avião no qual viajaria cai e todos morrem num trágico desastre aéreo. Depois da surpresa, fico felicíssimo por não ter embarcado e salvo minha vida.
Minha intenção era pegar aquele avião e viajar. Algo , ou alguma força “superior” interferiu e mudou tudo me salvando. Cadê o meu “livre-arbítrio” frente ao poder do “imponderável”?
Juntando uma coisa com a outra, é fácil deduzir que, eu jamais poderia ter sido uma das vítimas, estando com aspectos astrológicos tão favoráveis, sem o que , não haveria explicação lógica para o fato de ter sobrevivido intacto e feliz por ter escapado.
O que aconteceu então? Ação do tal do “carma”, através dos astros e fatores alheios ao que eu havia decidido fazer?
Para exemplificar melhor, basta que tomemos um filme qualquer, desses que assistimos nos cinemas. Ao invés de nos sentarmos na plateia, antes, pediríamos ao responsável pela máquina que nos mostrasse o rolo de filme, onde poderíamos verificar cada quadrinho com cada cena estática que, passados numa certa velocidade, dão a impressão visual de movimento ininterrupto e contínuo.
Princípio, meio e fim. Verificando o rolo de filme , podemos ver qual a cena inicial e qual a final, ou seja, sabermos tudo antecipadamente, sem precisarmos esperar pacientemente por mais de uma hora o seu desenrolar.
É mais ou menos assim que funciona o fenômeno da “clarividência”, onde o “médium” percebe antecipadamente as tendências futuras, porque nada acontece no plano material concreto, sem antes se formar em imagem no astral.
Mas qual a razão de tantas “visões” e profecias terem falhado?
Também é simples. Quanto mais antecipadas em tempo , ou seja, quanto mais distantes os fatos previstos estiverem, maiores serão as chances de serem modificados pela ação de “N” forças de ínfima energia, porém, que se somadas, em sinergia, poderão alterar o rumo de um destino provável, assim como ocorre no outro fenômeno matemático da “teoria do caos” e no denominado “efeito borboleta”, cujo filme vocês já devem ter visto e conhecer.
No campo da Matemática avançada tudo é possível de ser hipoteticamente provado, até que o infinito ou o tempo não existem.
De certo modo, realmente, é possível comprovar que “tempo” não seria o mesmo que “espaço” como a Física tradicional conceitua.
Se usarmos a “quarta dimensão” num vetor comparativo, verificaremos que a “solução” estaria fora do eixo de “X” e “Y”, abrindo outro eixo de magnitude, onde ainda outro fator “imponderável” nos levaria, no mínimo, até uma “sétima dimensão”.
Portanto, partindo de um pressuposto da diferença hipotética entre “tempo” e “espaço”, chegaríamos à conclusão de que o “tempo” não existe e o “espaço” é uma abstração da “consciência”.
Sei que compliquei as coisas para quem não está acostumado a estas conjecturas mais complexas, mas é o único modo de termos um argumento viável, capaz de nos fazer compreender o processo que nos parece tão “injusto” , que seria o do “carma” ou “destino”.
Embora seja “médium” de nascença, desde a juventude não compactuava nem aceitava a doutrina “kardecista”, apesar de até ter trabalhado com curas em alguns centros espíritas, mas nunca concordei com a teoria, que me parecia ser muito “simplista”, baseada em conceitos de uma Física “Newtoniana” mecanicista, de “ação e reação”.
Tal doutrina é incompatível com os novos conceitos “quânticos” , de múltiplas dimensões, inclusive de “universos compactados” e campos de “eventos”.
Viagens e visões “fora do corpo” confirmaram minhas dúvidas e rejeição iniciais.
No século VII , parte da Europa foi invadida pelos árabes. Quase mil anos após, Nostradamus previu para um futuro longínquo, que seria na década de setenta, outra invasão de muçulmanos, chegando a narrá-la com detalhes em suas sextilhas.
O que ocorreu desde então? Teria Nostradamus falhado em suas “visões” e profecias?
A Europa nunca mais foi vítima de invasões muçulmanas nem batalhas deste tipo.
Porém, a profecia dele é muito antiga, abrangendo um período muito longo e, em suas “visões” , símbolos significando guerras, invasões, guerreiros e líderes, que estavam no “astral” e ele “captou” , na verdade eram estereótipos, arquétipos, ou, igualmente “símbolos” que, no futuro, poderiam se concretizar por outros meios ou fatos.
O que aconteceu com a Europa nas últimas décadas?
Foi literalmente “invadida” por milhões de “muçulmanos” , que hoje ocupam fatias muitíssimo importantes em países como a França (mais de 5 milhões) e Alemanha (mais de 4 milhões de imigrantes), sem contar os outros países.
Atualmente, os árabes disputam com os judeus o controle financeiro e investimentos mundiais, embora a queda do preço do petróleo os tenha abalado e enfraquecido no momento.
Bancos, empresas, lojas, castelos, etc, na Inglaterra foram adquiridos por árabes muçulmanos. Fatos semelhantes ocorreram nos E.U.A e outras nações.
Resumindo, houve SIM a tal “invasão muçulmana” na Europa, prevista por Nostradamus, apenas que , por outros meios, que não através de guerras concretas.
Para não me alongar em demasia e deixar que vocês tirem suas conclusões, apenas fornecerei o seguinte argumento e hipótese capaz de retirar todo o “véu” de “culpa e castigo” “justiça-injustiça”, contido na teoria da Reencarnação.
Apenas “imaginem” que o “tempo” não existe e é a “consciência que aparentemente “viaja” através de dimensões e que o “espaço” é tão somente uma abrangência ilusória de nosso “foco” consciente.
Quebrando o conceito “linear” de “tempo”, nascimentos e vidas sucessivas, poderemos antever uma explicação surpreendente, que , para mim não é tanto, depois de minhas experiências ao despertar “Kundalini”, após um longo processo de preparação.
Somente “imaginem que, “eu sou vocês” e vice versa, a individualidade é uma ilusão (maya”) ,somos ao mesmo tempo, a água, um grão de areia, um jumento ou uma montanha e, talvez entendam a sabedoria contida nas palavras de Jesus ao dizer; “não façam ao próximo o que não desejariam que fizessem consigo “.