terça-feira, 22 de abril de 2008
"Terre-Créu brasileiro"!
O país do "Créu", precisa muito mais do que isto para "cair na real" e tomar vergonha.
Segundo a conhecida piada, o Brasil não tinha catástrofes naturais, como terremotos, vulcões e ciclones. Em compensação tínhamos um “povinho”...
Agora parece que unimos o inútil ao desagradável . Ciclones, inundações, chuvas de granizo, centenas de tremores de terra, etc, já fazem parte do nosso cotidiano, embora alguns ainda em baixa intensidade.
Não foi bem o caso deste tremor de hoje cujo epicentro se encontra numa falha ou fissura no leito oceânico bem próximo ao nosso litoral que se estende de norte a sul do continente sul-americano.
Esta falha (notem a “seta” branca apontando para o litoral brasileiro, especialmente o sudeste) é provocada por outra bem mais importante que vai do extremo norte ao sul do globo terrestre na região abrangida pelo oceano Atlântico, causada por uma constante elevação de uma espécie de “cordilheira” submarina , à uma velocidade de mais de um centímetro ao ano, resultado de erupções vulcânicas submarinas, causadoras da separação entre o continente africano, europeu e Américas, desde a época do continente original, denominado”Pangea”.
Entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (serra das Araras) há uma falha e elevação súbita, entre 400 e 800 metros onde se situa o platô paulista e se estende pelo interior em elevação média de 600 metros acima do nível do mar.
Este choque entre placas tectônicas, tende a separar os dois estados, fazendo submergir o Rio de Janeiro e repartir em pedaços o litoral paulista, até a capital.
Até bem pouco tempo atrás, todo o continente sul-americano, estava se deslocando para o oeste, por força da pressão da cordilheira atlântica e ganhando litoral, até um ponto limite em que, do outro lado, outra falha e a placa de Nazca exerceram pressão contrária, freando a expansão para o oeste, como se comprimindo todo o continente,fazendo com que, nosso litoral parasse de ganhar espaço e o oceano começou a pressioná-lo, forçado pela elevação da cordilheira central atlântica.
Isto proporcionou a exposição e descobertas de imensas reservas de componentes fósseis (petróleo), se bem que, não terão longa vida , talvez nem mesmo possibilidade de serem devidamente exploradas a curto prazo pela sucessão de fenômenos naturais e cataclismos que ocorrerão nos próximos anos em escala crescente.
Em próximo texto mostraremos quais as regiões seguras no Brasil e como se prepararem para o pior que virá.
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