domingo, 21 de outubro de 2007

O Amor e os Astros

Sei que é de interesse de muitos esta questão sobre como usarmos a Astrologia ( no caso a verdadeira, sideralista, astronômica que usamos, não a dos signos errados), para sabermos de nossas chances de felicidade com alguém que conhecemos ou já iniciamos um relacionamento.
Atrações e namoros não acontecem por acaso, muito menos por “coincidências”.
Isto não existe.
Do mesmo modo não existem “almas gêmeas” como já analisei e expliquei em texto bem mais antigo .
Não podemos pensar em “metades da laranja” pois, se assim pensarmos, estaremos abrindo mão de nossa individualidade e “Ego”, de nossa liberdade como seres individuais e únicos.
Ninguém precisa de ninguém para ser feliz!
Não é bem assim .
Podemos realizar o nosso potencial e vocações, sem nenhuma interferência de quem quer que seja.
Se alguém é tímido, não precisa de um extrovertido para ser “complementado” por sua timidez, pois isto não o mudará em nada, apenas o colocará numa situação de dependência emocional de outra pessoa.
Não será alguém mais prático e pragmático que “completará” ou compensará o idealismo e ausência de vontade competitiva de um indivíduo mais romântico e sensível, nem este poderá sensibilizar o mais materialista.
Coisas deste tipo, são relações sado-masoquistas, “muletas”, “bengalas”, “dependência emocional”,onde nos “apoiamos” para nos sentirmos “completos”.
“Almas gêmeas”, são aquelas pessoas que nasceram na mesma hora e data! Terão destinos muito semelhantes ao mesmo tempo, só se diferenciando pelo carma e oportunidades, segundo o seu nível social.
Se um se tornou rei, outro poderá passar num concurso ou abrir um negócio próprio.
Assim funcionam as influências astrológicas nas vidas das pessoas e há diversos exemplos famosos de “coincidências” entre os fatos e ocorrências de indivíduos que nasceram na mesma data e horário, não somente de gêmeos univitelíneos ou de espaço de tempo muito próximo.
O que acontece que determina aquele momento em que conhecemos uma pessoa interessante?
Podem ver que, nos mapas de duas pessoas haverá um aspecto forte de atração , seja ele por “trânsitos planetários” (posição orbital dos planetas) ou “direções”, “progressões”, primárias, secundárias, solares, etc, que, numa comparação em “sinastria” comprovariam a influência determinante.
É claro que, para que as influências se realizem, precisaremos de 2 elementos. A oportunidade e o sujeito ou objeto de concretização.
Por exemplo.
Uma freira carmelita, dentro de um convento, enclausurada, com um aspecto forte de atração sexual, jamais encontraria um parceiro na vida mundana. No máximo teria uma relação lésbica , ou sonhos eróticos.
Já uma pessoa que saiu naquele momento e dia , foi a algum bar ou balada, terá muito mais chances de concretizar estas influências.
Se os mapas de duas pessoas , que eventualmente se conheçam num bar ou festa , se cruzarem em sinastria e auxiliados pelos trânsitos planetários formarem configurações determinantes, será impossível que não tenham algum envolvimento maior.
Podemos escolher um(a) parceiro(a) ideal, não importando a idade?
Sim, podemos!
Não importando a idade da pessoa, é só vermos onde os planetas referentes a sexo, afeto e bom convívio se encontram, porque, independentemente da idade, uma pessoa que nasceu em 1970 e outra em 2001 podem ter a mesma posição de um Vênus ou de Marte, Sol , Lua, etc.
Outra hipótese é que, mesmo que não tenham, quando fazemos uma progressão de um grau para cada ano de vida ou consideramos as direções secundárias, encontremos em sinastria dos mapas elementos comuns que coincidam para a vida inteira.
Já sei que alguns estarão pensando... “então eu poderia escolher meu(minha) parceiro(a) ideal, sabendo antes quando teria nascido e onde encontrá-lo(a)?”
Sim! Poderão sim!
O maior problema é que, geralmente as pessoas julgam e escolhem pela aparência, desperdiçando oportunidades de encontrarem o seu verdadeiro par ideal.
Daí tantos sofrimentos e decepções.
As pessoas não dão chances a quem poderia ser a realização afetiva de suas vidas, preferindo escolher pelo aspecto e aparência, o que, geralmente as levam ao fracasso amoroso.
Isto nunca se resolverá, a não ser que, as aparências ou contatos pessoais se coadunem com as concordâncias e aspectos favoráveis planetários.
Por vezes temos uma primeira impressão não muito boa, mas depois de uma boa conversa as coisas engatam e nos identificamos.
Porém, num mundo como o de hoje, onde somente o lado material importa, sempre estaremos mais perto da decepção e fracasso sentimental, por escolhas erradas, movidas pela atração física.
Quem tenha um mapa compatível com o de outra pessoa sempre será feliz e não acontecerão crises?
Claro que não! Porque crises são conseqüência de movimentações em progressão e trânsitos dos planetas e por toda a vida poderão afetar pessoas cujos mapas se harmonizem.
Então de que adianta se a sinastria está ótima mas poderemos passar por crises e até separações?
Ora... casais harmoniosos em aspectos entre si, terão muito mais chances de superarem crises e dificuldades, juntos, unidos e fortes na relação, pois terão elementos que os auxiliem nos momentos mais importantes e graves do relacionamento, “abrandando” e “atenuando” as conseqüências e atos.
Com toda a certeza, poderia dizer quando nasceu alguém que teria uma grande afinidade sexual e afetiva com determinada pessoa.
Resta saber se, à primeira impressão, a aparência não falará mais alto e evitará uma aproximação para que descubram suas afinidades.
Digo isto porque, muito freqüentemente, pessoas se decepcionam com outras que escolheram pelo aspecto fisco e se revelaram um fracasso, tanto sexual quanto afetivo e outras se surpreenderam com quem não esperavam nada de mais significativo.
Portanto, nunca “prejulguem” pela aparência ou atração à primeira vista, pois o(a) seu(ua) parceiro(a) ideal, nem sempre será o objeto sonhado, mas o depois realmente amado.