quarta-feira, 20 de março de 2013

BBB13. O jogo ou a vida?

Mais difícil do que prever nas primeiras semanas quem se destacaria e seria provável favorito(a) num RS qualquer, é mantermos um mínimo de imparcialidade, capaz de nos garantir a prudência e distanciamento emocional necessários para não nos deixarmos fanatizar sem sentido por nossos escolhidos. Escolhi uma (Fernanda), por um pequeno lapso de tempo ladeada por seus dois amigos Marcello e Kamilla, até então, mas logo me decepcionei com a Kamilla, nem tanto com o Marcello, a não ser por sua incapacidade de expressão verbal, problema básico fatal, de quem se habilite a concorrer num programa deste tipo. Não pelo caráter ou comportamento, porém mais pela ausência de uma maior "presença" carismática no jogo, o Marcello saiu. O que temos agora? Apesar de tudo, de todos o defeitos, que todos nós temos e virtudes, quais foram os verdadeiros protagonistas deste RS? Dos veteranos, somente o Dhomini ainda poderia ter tido mais palco e presença neste jogo,não tivesse sido logo eliminado, todos os demais apenas repetiriam e repetiram os mesmos erros de seus fracassos anteriores, pois são falhas de caráter mesmo, difíceis de serem corrigidas. Dos novatos, somente a Fernanda e o Nasser despontaram sem nuances, ao longo deste período, sem maiores alterações radicais, como as que a Kamilla teve e a levou a ser eliminada pelo mesmo público que, por um tempo, a elegia como uma das duas favoritas, disputando com a Anamara (Maroca), que também se perdeu no jogo pelos excessos cometidos, que irritaram os telespectadores e internautas. Nasser tem defeitos? Claro que sim! Fernanda igualmente! E são muitos, pois são gente, são humanos, estão num jogo que vale uma boa grana (nem tanto assim, depois dos descontos de IR, mal dá para um bom apto.), por acaso nós somos perfeitos? Como nos comportaríamos se estivéssemos num RS? Nenhum dos dois tem culpa do que torcidas daqui de fora estão fazendo e do que estão dizendo, em campanhas por vezes sinistras e organizadas, para desmoralizarem qualquer dos dois nesta reta final. Alguém aqui nunca jogou um jogo, nunca competiu? Damas, xadrez, poquer, porrinha, etc, o que seja, nunca tentaram enganar o seu adversário? Disseram a jogada que fariam em seguida? Então todos foram "171" e estão sendo no cotidiano de nossas vidas, tentando ganhar um jogo, nem que seja o jogo da vida ou uma disputa, um prêmio! De um lado um que entrou seguindo a linha do Max (que na realidade só tinha fama de jogador mas foi um fracasso como tal e em nada conseguiu influir) até melhor do que seu antecessor, pois se negou a confessar voto, mentiu, manipulou, combinou, criticou muito os adversários, é muito bom em expressão verbal e diálogos, persuasivo, convincente e exerce liderança, porém, tudo isto é permitido e pode ser necessário, dependendo da situação do jogador numa disputa acirrada como ele teve contra os veteranos iniciais. Por outro lado, temos alguém que, apesar de sua formação acadêmica, poderia ser considerada uma "mula", uma "babaca romântica", uma mulher desvairadamente franca e atirada, uma desnorteda pelos seus sentimentos e sonhos adolescentes, um "mulherão imaturo", porém, sem nunca pensar duas vezes sobre o que fala e bem se expressa, esclarece, objetiva e explica seus pensamentos como poucos BBBs anteriores conseguiram, sem sequer pensar um segundo no que deveria falar, para efeito do público. Fernanda simplesmente ESQUECEU que está sob a vigilância de tantas câmeras! Ela surtou geral! Esqueceu tudo!De "santa" não tem nada, mas de mulher tem tudo, pois este é o diferencial dela que une o seu subconsciente com o inconsciente coletivo das mulheres, com o lado obscuro e tão temido, qual seja o "romantismo feminino", o sonho, do qual, nenhuma mulher, admita ou não, seja ela independente ou não, abrirá mão, como realização pessoal em suas vidas, ou nenhuma sonharia se casar de véu e grinalda como "rainhas" numa igreja. Assim como não podemos culpar um competidor que entre num RS para competir e jogar bem, usando de seus recursos, como está fazendo o Nasser (que paciência para aturar a Andressa, hein?), não poderemos culpar uma competidora, que esqueceu que estava num jogo, desde a primeira semana, embevecida e apaixonada por um "príncipe" imaginário, de suas fantasias e ideais românticos femininos. Uma tremenda "babacona" infantil, ou apenas mais uma mulher, como tantas e como tantos homens, como nós, que, quando se apaixonam também fazem coisas até ridículas? O amor não tem meio termo nem autocensuras suficientes para nos deixarem isentos de cometermos os piores atos ou nos metermos nas piores situações. O amor é cego quando paixão e sereno quando se vai o tesão. Rsrsrs. Amor verdadeiro é o platônico, que nos deu musas e inspirou pinturas e sinfonias, do melhor período romântico e criativo da humanidade, quando seus autores tiveram que sublimar seus desejos sexuais e "divinizarem" seus objetos de paixão, pois a mesma energia sexual que procria, é a que cria obras magníficas, quando sublimada e elevada ao "chacra" sentimental ou cardíaco (do coração) unido ao do "plexo solar"), situado à altura do abdomem. Somos apenas e tão somente isto! Pelo menos até nos livrarmos destas necessidades e sensações sensuais ou emocionais e alcançarmos um plano mais elevado de "mestres", isentos destes desejos e atrações. O fato é que, a maioria aqui não é constituída de "mestres ascencionados", mas sim de pessoas normais, comuns, com seus defeitos e virtudes. Assim devemos encarar e julgar os concorrentes de um simples programa de TV, sem nos deixarmos envolver por ódios sem fundamento ou injustiças. Não há mais o que ser feito. "Makthub"! O destino está traçado e as estrelas o corroboram influenciando. A @fraudeBBB errou o resultado exato deste paredão, mas muitos acreditaram no blefe armado no TT. Continuo dizendo que creio sim, na hipótese de uma semi-final entre o Nasser e a Fernanda. Portanto, uma final de mulheres é o que creio poderá acontecer. Para mim, somente a Fernanda e o Nasser deveriam disputar esta final, mas...continuo apoiando minha favorita, a minha idiota sincera e estupidamente romântica, a que se sacrificou tanto até em suas festas, ´para amparar os porres AL-CO-Ó-LI-COS de suas amigas, sempre fiel e dedicada, porém justa, falando nas caras delas o que pensava, mesmo que não gostassem. Entre o jogo e a vida, optei pela vida, pois o jogo é único, mas a vida é eterna e múltipla. Amar é o melhor remédio? Talvez sim, talvez não... Um mundo sem romantismo é terra árida, infértil. O amor nos move e conduz, ao paraíso ou ao inferno. Mas que é gostoso é...rsrsrs.