Sim, falarei sobre coisas que a nós nos tocam em emoção e nos levam a outros níveis de percepção e aceitação do que temos em termos de música e intérpretes.
Não há comparação salutar entre as produções sertanejas, mesmo as mais “bregas” e a mixórdia sexual fabricada em nossas favelas a título de “cultura” , que só denigrem as mulheres e as rotulam de “cachorras”, dos “Funks” e “Créus” da vida!
Existe uma enorme diferença cultural entre um Brasil e outro, ainda mais afeito às emoções ingênuas , romantismo, mesmo que “brega” ou o que mais, mas sem apelações sexuais nem degenerações morais que violentam e denigrem a figura feminina.
Aqueles cantores com vozes afinadíssimas e lindas que passei a admirar agora,, que resido aqui no interior, depois de ter me mudado do Rio de Janeiro, ex-surfista de Ipanema e tudo mais, apesar de sempre ter passado minhas férias de infância no interior, em cima de cavalos , etc.
Comparar pagodeiros com vozinha mínima e de cabelos pintados de louro com os sertanejos, nem pensar,pois levarão de 10 no mínimo , em performance e voz, musicalidade e tudo mais.
Não tem “créu”, que possa ultrapassar em valor musical o que estas duplas andam fazendo.
Além de tudo há o aspecto moral , o sentimento de família e emoções que hoje , assistindo pela TV o filme “Os 2 filhos de Francisco”, todos poderão atestar, o que nunca jamais verão de seus “Hip-Hoppers”, “Rappers” ou pagodeiros de plantão, pois isto é sentimento de família e origem.
A música sertaneja, não é bem esta que a mídia exibe , entretanto, fora as magníficas modas de viola , ainda resta algo de ingenuidade e inocência de sentimentos nas letras destas duplas de meninos que espalham a alegria pelo interior .
Eles não denigrem a mulher, pelo contrário, a dignificam em letras, não mostram bundas nem se valem de apelos sexuais, são o oposto disso.
São uma reserva moral do poderoso interior do Brasil contra a aviltação e degeneração moral das capitais e favelas que imperam, na mídia , financiadas pelo tráfico e crime organizado que pretende acabar com a classe média, considerada por eles “burguesia” a ser viciada e eliminada.
Hoje vemos a maioria dos nossos profissionais da mídia viciados e dependentes , até magistrados e políticos. O que será depois?
Não perceberam como ficam nervosos e criticam ações militares contra o narcotráfico?
Prefiro sim , e assumo, ser um carioca , ex-surfista de Ipanema , vivendo aqui no interior de São Paulo, outra realidade, que , embora haja crimes e tóxicos, ainda é melhor do que a de minha cidade natal.
Aquele encerramento do filme mostrando as emoções da dupla com seus pais foi por demais emocionante e simples, pois realçou o aspecto sentimental de união familiar e retribuição de dádivas e gratidões entre eles.
Que este Brasil ainda tenha duplas “caipiras”, “bregas” ou não, mas ainda possuidoras de valores e princípios familiares dignos de respeito e admiração.
"É o amoooorrr... que mexe com minha cabeça e me deixa assim..."
Adorei ...e chorei também...
