domingo, 2 de janeiro de 2011

Ahhh...Michael Jackson!

Era outubro de 1974, no estúdio e com o engenheiro de som com quem os Beatles gravaram em Los Angeles. E eu lá , gravando meu "demo" para quem me contratou, a Motown Records.
Diana Ross e as Supremes , muito drogadas e se amparando nas paredes do corredor do estúdio de gravação com um garotão negro de nariz chato, que depois soube que era o Michael Jackson, o do nariz afinado e outra cor de raça depois.
Todos eram meus vizinhos de prédio de condomínio e bairro.
Fui para Los Angeles depois que abandonei uma carreira promissora de advogado num famoso escritório com clientela de mais de 60 das maiores empresas do Brasil e decidi me dedicar à minha paixão anterior de festivais de MPB e por tudo que passei em gravadoras e programas de TV aqui, até rasgar meu contrato com a Polygram e mandar todos à ...

Enquanto fazia meu curso de maestro e arranjador na Sherman Academy, conheci este pessoal todo, desde os mais famosos aos menos então, que me aporrinhavam querendo aprender como tocar "bossa nova" na guitarra, como fez o ídolo guitarrista de "shaft" na década de 70, que criou aquele efeito especial na guitarra; "Wha-Wha-Whatson", meu amigão e vizinho de apartamento em West Hollywood.
Seu "patrão" o maestro Barry White, simplesmente deixou o seu "cadilac" descer a rampa da garagem do nosso prédio e a destruiu! KKK.
Depois , em Beverly Hills , outros considerados "ídolos" foram também meus vizinhos lá.
Michael Jackson foi sim, uma genialidade em histrionismo, voz e expressão coreográfica em cena.
Nada a contestar quanto a isso, somente um sentimento de pesar, sobre os seus rumos e deteriorações físicas, que o transformaram num ser bizarro! Num ser envolvido com Pedofilia e consumismo irresponsável, pelos vídeos mostrados em vários programas.
Sinto muito meu garoto de antigo nariz chato e carinha indefesa, que se escorava em sua "tia" a Diana Ross, mas é isso que eu vejo de você depois de tudo e de sua morte.
"Dig it?" (sacou ?)
Pois é...