sábado, 31 de janeiro de 2009

BBB9-"Bola cheia" e "bola murcha"

Minha "bola cheia" vai para a tentativa de socialização da velhota Naiá, apesar de saber que estará na reta de outro paredão. A "murcha" vai para o "mala sem alça" Newton, insuportável dormindo, quanto mais acordado o "modelito".Rsrsrs.

BBB9- Por que não se calam?

Sim...porque não se calam e dão por encerrado este programa cuja fórmula só deu realmente certo no BBB7, não por causa da produção, mas pelo casal carismático que alavancou ao pináculo da glória televisiva a audiência?
Os outros BBBs até agora só lideraram o horário, (alguns dias até perderam para emissoras competidoras) por falta de opção na TV aberta, em virtude da baixíssima qualidade existente.
Cansei de dedicar textos desde o blog antigo, original, (www.mbne.blogspot.com) onde fiz previsões confirmadíssimas e detalhadas durante o BBB7, que justificaram a abertura deste novo blog “Fator-psi” , ao fenômeno de “catarse” popular e interação espontânea que condensou todas as faixas etárias diante de um fato inédito até então na televisão brasileira. Um verdadeiro romance, sem beijos de língua nem edredons, apenas olhares e trocas de carinho, promessas para um “depois”, que o Brasil inteiro esperou ansiosamente e se realizou plenamente, para a comemoração da produção do BBB7, que nada fez nem influiu para o sucesso da edição, apenas os dois lá, ambos dotados de um carisma e empatia singulares,jamais vistos, nem depois superados.
É certo que um sem o outro não conseguem repetir a "fórmula",pois o Sol, sem uma Lua para aquecer e uma lua sem o seu Sol para aquecê-la e refletir seu calor ,perdem em brilho e importância pessoal.
Sempre é tempo para nos conscientizarmos que, a verdadeira beleza da participação popular, quando não programada nem manipulada por razões comerciais, surpreende, deslumbra e encanta nossas vistas e sentimentos reprimidos pela dura e degenerada realidade de nosso cotidiano.
Durante um breve período, não haviam divisões raciais, de classe ou culturais, somente um único e exclusivo desejo geral. O “final feliz” , dos sonhos e contos de fadas, a vitória do bem contra o mal, que aprendemos na infância apesar da invasão nociva de animações alienígenas sem qualquer contribuição moral.
Hoje o que vemos?
Um bando de pessoas ambiciosas, sem nenhuma noção, agrupados como “albergados” naquela casa, cujas personalidades ainda não foram capazes de atrair a atenção do grande público, necessitando de “invenções” e “golpes de marketing” da produção para melhorar os índices de audiência, pois de lá nada sairá espontaneamente que possa causar surpresa como novidade atraente.
O elenco escolhido não demonstra a precariedade emocional e de valores dos brasileiros, embora em parte a reflita , mas não em termos majoritários, representa sim, a Esquizofrenia e total ausência de princípios morais da produção do BBB.
Quando ela acerta, foi por erro de avaliação do potencial de manipulação de seus “personagens", como ocorreu com o inesquecível casal; Íris-Diego, quando até os apelidos; "Siri e Alemão" ajudaram na popularidade.
O “fenômeno” se tornou incontrolável e muito acima da capacidade de intromissão da produção da “Plim-Plim”.
Por um tempo, Íris e Diego superaram a Globo, deixando-a perplexa e sem o controle da situação.
Naquele momento, a “catarse popular” dominou tudo, não porque eles fossem tão perfeitos ou certinhos assim, pelo contrário, até erraram e muito, mas acertaram mais e a partir daquela “festa medieval”, o "arquétipo" de “Romeu e Julieta” se apossou de corações e mentes brasileiros, mostrando que o verdadeiro sentimento não necessita de cenas eróticas nem sensuais, apenas se manifesta e convence a todos pela beleza de olhares e gestos de respeito mútuo e carinho, entre um homem e uma mulher.
Assim foi, assim sempre será...eternamente...um verdadeiro amor.