Embora seja um longo texto, este enviado por nosso amigo, leitor e colaborador; TIAGO, talvez tenha utilidade para muitos aqui, que se preocupam por sua saúde.
Segue o texto:
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MEDICINA HOLÍSTICA
Dr. Alírio de Cerqueira Filho
Em nossa cultura vivemos quase sempre buscando combater a doença, haja vista o número de remédios, farmácias, hospitais, etc. que as pessoas buscam no sentido de se libertarem dos seus males, e, no entanto elas continuam doentes e mais ansiosas por se verem livres das doenças, num círculo vicioso. Saem de uma doença e surge outra e assim sucessivamente. Novas doenças aparecem a cada dia, doenças milenares ressurgem com toda força. Tudo isso acontece num momento em que a medicina conta com recursos avançadíssimos de diagnóstico e tratamento das doenças. Por que isso acontece?
Talvez este seja um momento para que comecemos a refletir sobre qual é o verdadeiro significado da doença em nossas vidas. Em uma visão holística a doença, seja ela física ou mental, é apenas um sinal de que alguma coisa não vai bem com a pessoa que está doente. Normalmente o organismo nos sinaliza através das disfunções em determinados órgãos que são mais frágeis, órgãos estes que variam de pessoa para pessoa. Em uma pessoa essa disfunção pode acontecer no fígado, em outras no coração, em outras nos rins, etc. Outras vezes as disfunções acontecem na mente, como é o caso de doenças como a depressão, a síndrome do pânico, a esquizofrenia, etc. A doença é um processo de bloqueio nas energias que compõem o ser humano. Estes bloqueios são causados por fatores psíquicos e emocionais.
Todos nós possuímos determinados conflitos psicológicos que, normalmente, não são tratados adequadamente pelo indivíduo. Como se diz popularmente, "problemas a gente empurra com a barriga". Resultado, esses conflitos vão se acumulando como se fossem uma panela de pressão na qual tapamos a válvula de escape do vapor. Chega um momento que a pressão é tanta que estoura. Isso vai acontecer no corpo físico, onde o conflito é somatizado na forma de doenças físicas as mais diversas, ou na mente, onde o conflito acumulado, se transforma em uma neurose (depressão, ansiedade, etc.) ou pior ainda numa psicose (esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, etc.).
Torna-se fundamental, portanto, desenvolver uma nova postura em relação às doenças que possuímos. Em uma visão holística querer se livrar da doença não significa a mesma coisa que buscar a saúde. Podemos utilizar remédios, cirurgias, e outros métodos para conseguir saúde, mas qualquer método que venha de fora para dentro, por mais valioso que seja este recurso, vai apenas aliviar a doença, mas jamais nos poderá dar a saúde. Desenvolver a saúde requer todo um movimento do indivíduo em direção a ela. Não é possível se livrar da doença, através de uma atitude doentia de ansiedade, inquietação no sentido de se arrancá-la de nós, através de recursos que venham de fora para dentro, pura e simplesmente. Isso pode nos trazer um alívio temporário para que, posteriormente, possamos agir de uma outra maneira. É necessário desenvolver uma postura saudável, onde com serenidade, vamos buscar a causa da doença, e, assim, com base nesta causa, poder transformá-la e, com isso conquistar a saúde.
Existe um novo gênero de médico/terapeuta, atualmente em expansão, que busca entender o funcionamento dos seres humanos a partir de uma revolucionária perspectiva de acordo com a qual a matéria é uma forma de energia. Esses cientistas espiritualistas encaram o corpo humano como um modelo instrucional graças ao qual poderemos começar a entender, não apenas a nós mesmos, mas também o funcionamento interno da natureza e os segredos do universo. Através da percepção de que os seres humanos são constituídos de energia, podemos começar a compreender novos pontos de vista a respeito da saúde e da doença. Essa nova visão quântica deve proporcionar aos médicos e terapeutas do futuro não apenas uma perspectiva única a respeito das causas das doenças como também métodos mais eficazes de curar as enfermidades que afligem os seres humanos.
Em vez de decorrer aos tratamentos cirúrgicos ou farmacológicos convencionais, a medicina vibracional busca tratar as pessoas com energia pura. Essa perspectiva teórica baseia-se na compreensão de que o arranjo molecular do corpo físico é na verdade uma complexa rede de campos de energia entrelaçados. A rede energética, que representa a estrutura física/celular, é organizada e sustentada pelos sistemas energéticos "sutis", os quais coordenam o relacionamento entre a força vital e o corpo. Há uma hierarquia de sistemas energéticos sutis que coordena tanto as funções eletrofisiológica e hormonal como a estrutura celular do corpo físico. É basicamente a partir desses níveis de energia sutil que se originam a saúde e a doença. Esses singulares sistemas de energia são intensamente afetados tanto pelas nossas emoções e nível de equilíbrio espiritual como pelos fatores ambientais e nutricionais. Essas energias sutis afetam os padrões de crescimento celular tanto positiva como negativamente.
O conhecimento médico convencional é prejudicado pela idéia de que se pode curar todas as doenças restaurando fisicamente ou eliminando os sistemas de células anormais. Através do uso de drogas e da realização de cirurgias, os médicos tentam reparar componentes defeituosos, tais como artérias ateromatosas, da mesma forma como um encanador high-tech possivelmente tentaria consertar um cano de esgoto entupido. Eles usam substâncias químicas para aumentar o fluxo de sangue através dos bloqueios do colesterol e, quando esse recurso falha, usam um desentupidor de balão ou mesmo um feixe de raios laser para remover as barreiras. Muito freqüentemente, uma nova tubulação é cuidadosamente costurada no lugar para que o fluxo sangüíneo possa contornar a velha artéria entupida. A chave para o tratamento dessas condições recorrentes de doença talvez não esteja nas simples e rápidas soluções físicas e, sim, no domínio da remodelação dos campos de energia organizadores que dirigem a expressão celular da disfunção.
Existe um aspecto da fisiologia humana que os médicos ainda não compreenderam e que relutam em reconhecer. A conexão invisível entre o corpo físico e as forças sutis do espírito detém a chave para a compreensão dos relacionamentos internos entre matéria e energia. Quando os cientistas começarem a compreender o verdadeiro relacionamento existente entre matéria e energia, estarão mais perto de compreender o relacionamento entre a humanidade e Deus.
O ramo da ciência - atualmente em grande desenvolvimento - que levará a humanidade a esse novo nível de compreensão a medicina holística juntamente com a psicologia transpessoal. Ela busca curar as doenças e transformar a consciência humana atuando sobre os padrões energéticos que dirigem a expressão física da vida. Acabaremos descobrindo que a própria consciência é uma espécie de energia que está integralmente relacionada com a expressão celular do corpo, físico. Assim, a consciência participa da continua criação da saúde ou da doença. A ciência holística, na condição de ciência do futuro, talvez nos proporcione indicações que ajudem os médicos a descobrir por que algumas pessoas permanecem sadias enquanto outras estão o tempo todo doentes.
Só haverá uma medicina verdadeiramente holística quando os médicos vierem a adquirir uma melhor compreensão a respeito dos profundos inter-relacionamentos entre o corpo, a mente e o espírito e a respeito das leis naturais que regem suas manifestações no nosso planeta. Nós somos, na verdade, um microcosmo dentro de um macrocosmo, como os filósofos orientais há muito compreenderam. Os princípios observados no microcosmo freqüentemente refletem os princípios mais amplos que governam o comportamento do macrocosmo. Os padrões de organização da natureza repetem-se em muitos níveis hierárquicos. Se uma pessoa puder compreender as leis universais, tal como elas se manifestam na matéria no nível do microcosmo; ela também terá mais facilidade para compreender o Universo como um todo. Quando os seres humanos compreenderem realmente as estruturas física e energética de suas mentes e corpos, estarão muito mais perto de compreender a natureza do Universo e das forças criativas que os ligam a Deus.
A medicina, nos últimos tempos, passou a ser extremamente limitada pelo fator tempo e concentrou-se em solucionar problemas específicos dos pacientes de maneira mais rápida e eficaz. A consciência dos médicos muitas vezes chegou a formar o conceito de que a assistência médica resumia-se em descobrir o medicamento correto para dar alívio aos males do paciente, ao passo que estes, por outro lado, passaram a esperar uma solução rápida e fácil para qualquer problema que levem ao consultório médico. Eles querem ser consertados com o mínimo de desconforto, despesa e tempo. Tomar uma pílula para solucionar problemas de saúde transformou-se numa crença e numa expectativa arraigada entre muitas pessoas. É muito mais fácil tomar um remédio que proporcione um rápido "conserto" do organismo do que modificar hábitos potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o problema da saúde. Em outras palavras; tendo a possibilidade de escolher, a maioria das pessoas opta pela saída mais fácil.
A preferência por soluções fáceis e rápidas é um reflexo da falta de responsabilidade com que muitas pessoas encaram as questões relativas à própria saúde. Não há dúvida de que a vida é estressante e que é difícil ter uma dieta equilibrada e exercitar-se regularmente. Sempre é mais fácil comer o que e quando for possível, tomar alguns drinques ou fumar alguns cigarros com o pessoal do escritório na hora do almoço e escarrapachar-se diante da televisão à noite para relaxar e recuperar-se das irritações do dia.
Consideradas as coisas a partir das perspectivas de um atencioso médico tradicional que está realmente buscando ajudar seus pacientes a terem uma vida mais sadia, sempre foi muito difícil conseguir que as pessoas modifiquem seu modo de viver. Muitas vezes elas só adotam hábitos de vida mais sadios depois de algum acontecimento traumático, como um ataque cardíaco ou o diagnóstico de alguma outra doença grave. A maioria das pessoas tende a adotar uma atitude em relação aos seus médicos que poderia ser expressa nas seguintes palavras: "Aqui está o meu corpo. Faça os reparos necessários e o devolva a mim às seis da tarde." Essas pessoas não querem assumir a responsabilidade de conservar a própria saúde. Elas acham que cabe ao médico mantê-las sadias, quaisquer que sejam os seus hábitos. Esta atitude está começando lentamente a mudar devido a um maior nível de educação dos pacientes e a uma crescente consciência do público acerca do conceito de bem-estar.
Tiago.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_hol%C3%ADstica
Medicina holística
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O termo Medicina Holística refere-se à abordagem no tratamento médico baseada na teoria de que os organismos vivos e o meio ambiente funcionam juntos como um todo integrado (ver: holismo). Tal concepção traz implícita a idéia de que,ao serem reunidos para constituir uma unidade funcional maior, os componentes individuais de um sistema desenvolvem qualidades não-predizíveis a partir de seus componentes isolados. A abordagem holística na medicina insiste no estudo não só de uma moléstia individual, mas também das respostas das pessoas a esta moléstia, sob os aspectos físico, psicológico e social. Uma estratégia de tratamento deve,portanto, levar em conta as necessidades únicas de cada indivíduo; todas as facetas da doença são levadas em conta, tais como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na família,no trabalho e no bem-estar emocional do paciente. O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se autocurar, em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo, incluindo dietas e exercícios. A medicina holística é uma abordagem específica, não uma especialidade médica, não sendo exclusiva de nenhuma e podendo ser aplicada em todas.