quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu odeio PULGAS!

Todos aqui, ou quase todos, já sabem que sou protetor dos animais , adoto, crio, defendo e não admito violências contra eles, mais até do que contra certos "humanos" meliantes hediondos, mas, como dizem os "cisplatinos"; "pero", tem alguns que eu eu simplesmente gostaria de ver fora da cadeia alimentar da "Criação Divina". Notadamente; pulgas, mosquitos, baratas, carrapatos, morcegos, piranhas, políticos, etc, além de outros espécimes "peçonhentos", que habitam este planeta maluco.
O fato é que, subitamente, minha estada em minha terrinha natal para cuidar de meus pais, virou um "2012", não somente pelos pesados encargos, despesas e "stress", para quem mora há 20 anos no interior de SP, já acostumado a uma vidinha calma e tranquila, como também por outros novos fatores extras, inesperados, jamais detectados numa análise astrológica, quase invisíveis, porém, extremamente maléficos e dolorosos.
AS PULGAS!
AFFF!
Quem as criou?
Deus estava dormindo e sua outra criação diabólica inventou este bicho?
Credo gente!
Já tive este problema em minha casa no interior, com aquelas pulguinhas minúsculas, difíceis de enxergar, que costumam habitar os jardins e terrenos, atacam animais e seres humanos em verdadeiras "nuvens negras". Para alguns, ou a maioria, os efeitos são quase imperceptíveis, somente "coceirinhas leves", mas, para quem é alérgico a picadas de insetos, é o "juízo final", algo inenarrável e indescritível, de ardência, inchação e dor!
Já virei um "Hulk" por causa de picadas de abelhas africanas, um "Shrek" devido ao ataque de formigas "lava-pés", tive um antebraço "grávido", por picada de um maribondo errante, quando dirigia com o braço para fora numa estrada, adoro mato e natureza, mas parece que seus habitantes não me adoram reciprocamente, rsrsrs.
Como Woody Allen, diria, deveria ser uma pessoa exclusivamente urbana, mas isto não sou, nem nunca fui na vida, pelo contrário, sempre tive contato e vivência com o meio rural, desde a infância. Ocorre que, o meio rural "tropical" não é compatível com o meu tipo de sangue, talvez o da Suécia ou Noruega, mais de clima temperado e frio sejam, além das outras "compensações estéticas femininas", hehehehe.
Repararam que só temos dois tipos de cores em nossa natureza? A cor terra e o verde abundante? Outros países têm todas as cores em várias nuances e diversidade incrível, do vermelho ao violeta! Que pintores clássico se inspirariam num ambiente como o nosso? Somente estrangeiros, claro, pois até em nossas favelas se inspiram e se sentem bem.
Mas, voltando ao tema principal, as "pulgas", são exatamente aquelas quase "invisíveis", iguais as que eu costumo exterminar em minha casa, quando aparecem, trazidas até pelo vento, do verde preservado circundante, apesar de todo o cuidado de prevenção e estas eu "tiro de letra", borrifando com minha máquina o veneno adequado por todo o terreno e residência.
Entretanto, estou no Rio de Janeiro, terra anterior minha, não mais, de gente bem diferente do que sou agora, sem recursos nem equipamentos capazes de enfrentar qualquer desafio inesperado. Desde que cheguei, costumo levar o único cão que trouxe comigo meu, o mais velho e quase cego, pai de muitos dos outros 15, para passear aqui na Lagoa Rodrigo de Freitas, do lado de Ipanema, defronte àquele "cachorródromo" do parquinho do Cantagalo. Percebi então, que o mesmo dilema existe aqui e está nos jardins dos prédios de luxo!
As pessoas levam seus cães ao parque, mas também passeiam com eles pelas calçadas e permitem que os mesmos defequem nos jardins.
Quando descobrem que seus cães estão com pulgas, os mandam imediatamente à uma "Pet Shop" para um banho e vermifugação. Não sei depois o que acontece com eles lá, mas o meu trouxe pulgas de jardins para dentro do apartamento e, por ter coleira anti-pulgas, elas "abandonaram o barco", assim que chegaram, se espalhando pelo local, elegendo outro "hospedeiro principal", EU! ARRRGHHH! Logo eu???
O "alérgico" de "sangue doce"???
"Cazzo"!
Tudo menos isso!
Primeiro me expulsaram do edredom e do quarto maior, fazendo-me fechar a porta como num filme de exorcismo, temendo ter de encarar o Diabo ou o Jason exterminador. Depois invadiram a sala, forçando-me a passar o aspirador a cada hora, beber umas doses de vodka pura, para não sentir mais as picadas e espantar as "pulgas abstêmias, politicamente corretas" e dormir no sofá.
Depois ficaram mais excitadinhas e resolveram invadir o resto do apartamento, inclusive o meu antigo quarto de quando jovem, onde estou agora teclando e ai foi o "fim dos tempos"!
Como posso alegar para os meus clientes, que não tenho condições de trabalhar, porque estou sendo "comido vivo", por bichinhos quase invisíveis? Pensarão que eu "surtei" de vez e estou vendo "ETs"!
Ora bolas!
Aspirador, aspirador, Baygon, Baygon, mas elas adoram minhas pernas e eu nem as tenho próximas de uma Giselle Bundchen! Pensei em recorrer aos pastores vigaristas da TV, pedindo uma "vigília dos 318 pastores" pagar o meu "dízimo" e coisa e tal, mas isto seria contra a minha crença e lucidez ainda funcionando. Optei por chamar uma empresa especializada em exterminar pulgas, mas não sem antes aprender tudo sobre esta peste, afff! Não perco o costume e a curiosidade de aprender profundamente TUDO, sobre um assunto quando preciso.
Já sei sobre o ciclo, a reprodução, as espécies, até tive uma simpatia por uma, costumeira das águas, que tem três cores; vermelho, preto e branco, como o Flamengo e o São Paulo, mas não habita meios da minha região e local, que deve estar atormentando agora a Tailândia após aquelas enchentes, disputando com os jacarés e serpentes o sangue dos habitantes.
Ahhhhhhh! Amanhã! De manhã! Estarei livre destes animais infames!
Porém...o veneno mata as pulgas adultas e jovens, mas não as "pulpas" ou "larvas", que podem ficar sem alimento, até por um ano e cada fêmea que saia do casulo protetor, pode produzir entre 1500 e 2000 ovos!
OPPSS!