Assim como alertamos com gráficos e mapas sobre um aumento da freqüência de catástrofes e tragédias no mundo e, desde então, não pararam de ocorrer, sem que passe um dia sequer, também as previsões sobre as novelas da “Plim-Plim” foram e estão sendo confirmadas, ameaçando a hegemonia daquela emissora de TV, que sempre se gabou em ser uma “campeã de audiência”.
Do mesmo modo que a novela “Duas Caras” amargou um recorde histórico de fracasso, nunca antes verificado, “A Favorita” não tem um mapa astrológico de estréia muito favorável, indicando muitos problemas para a direção da Globo.
De um lado o “Pantanal”, de outro “Os mutantes” estão roubando a audiência global, o que, em termos financeiros, significa uma tragédia para uma emissora com altíssimos gastos fixos de salários. Não fosse o empréstimo concedido às nossas custas dos recursos públicos pelo BNDES durante o Governo Lula , a “Plim-Plim” já teria a sua falência decretada desde 2004.
Enquanto as outras emissoras possuem outras fontes de renda e recursos como igrejas (Record) e empresas financeiras (SBT), a Globo, embora seja um conglomerado de múltiplas participações e atividades, tem contra si um imenso “cast” de atores , que recebem religiosamente altíssimos salários, mesmo quando não estão atuando em novelas, como é o caso de Tarcísio Meira e Glória Menezes, que recebiam há uns 3 anos atrás mais 100 mil reais cada um mensalmente, só para não largarem a “Plim-Plim”.
O que aconteceu?
Houve uma mudança de público e uma devastadora ação da Internet, que roubou grande parte do público considerado “cativo”, além de desviar a juventude das atrações e sedutores condicionamentos comportamentais subliminares da “Plim-Plim”.
A Globo está entulhada de profissionais antigos e novos, com uma folha de pagamento estratosférica, o que representa uma necessidade de grandes índices de audiência, nunca inferiores a 40% em média. Suas novelas atualmente mal chegam a 32% quando conseguem em determinados capítulos.
Cerca de 30% dos televisores do país estão sempre inativos ou simplesmente não aprecem nas medições e pesquisas de audiência.
Quais seriam estes televisores?
Muitos dos quais são de apartamentos vagos de hotéis, escritórios, gente que simplesmente não pára em casa, outros que só ficam na Internet. Portanto, o mercado televisivo encolheu tremendamente.
Percebendo as mudanças a “Plim-Plim” partiu para garantir uma audiência mais “cativa” , visando determinados segmentos sociais escolhidos por faixas etárias e preferências.
Tentou com os negros e homossexuais, culminando em fracasso total com a novela “Duas Caras”.
Tenta com as novelas de época (nunca mais passando da década de 50) segurar uma faixa dos que têm hoje mais de 65 anos de idade. Não colou. São os piores índices e perdem para outras emissoras. A única série que se mantém com alguma audiência é a “Malhação”, porque pega os jovens que chegam das universidades e escolas antes do jantar e do papo na Internet.
Atualmente, até os idosos estão entrando na web , descobrindo novos horizontes, fazendo amizades, se comunicando com filhos e parentes distantes, etc.
Mas a “Plim-Plim” insiste, insiste, teima e o autor desta novela “A Favorita” quer porque quer, conseguir apresentar um “beijo gay”, não se tocando que a Globo continuará não permitindo, apesar da grande maioria de homossexuais em sua direção, apenas por uma questão, não de moral , mas de audiência, que rejeitaria tal coisa e se constitui na imensa massa de brasileiros que não aceitam estas cenas.
A “Plim-Plim” cansou, pela repetição das mesmas caras de sempre, atores que não conseguem mudar a sua entonação de voz ou jeito de se expressarem. Exemplos como Lima Duarte, Tony Ramos, simplesmente não existem mais.
Hoje a maioria não consegue “vestir o personagem”. São bonecos empalhados, muitos vieram de outras atividades como as de “garotos de programa” ,porque "agradaram sexualmente" alguns diretores de elenco.
Acabaram-se os “galãs” e as “mocinhas”.
Acabou a era “Plim-Plim”!