quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Escrito nas Estrelas". Tudo de bom!

Katherine Jenkins
(Angel)



Tradução:



Há coisas que nenhuma tentativa "politicamente correta" de quebrar tabus, inverter valores, contrariar "arquétipos" ou violentar heranças atávicas de quem já viveu sentimentos mais elevados, conseguirá extinguir.
A música, os instrumentos musicais, podem elevar ou rebaixar sensações e reações humanas.
Violinos foram feitos para elevar, sublimar e enaltecer as emoções humanas, embora em versões mais grotescas de um passado remoto, de timbres diferentes, também fossem usados em músicas populares mais "sensuais" e "dançantes", principalmente no Oriente Médio.
Imaginaram aquela cena de declaração na cachoeira, com um pagode, axé, rock pesado, ou mesmo MPB mais "romântica", de fundo?
Com que voz, se não temos nenhuma cantora de voz feminina competente, somente lésbicas ou de voz grossa?
Com que refinamento, capaz de acompanhar a suavidade do cenário natural, se nossa cultura popular jamais teve exemplos deste tipo de expressão artística?

Katherine teve formação lírica de soprano, é belíssima e de suave timbre de voz. Perfeita em tudo, como uma cantora deveria ser e existem muitas delas em outros países.
Esta canção tem algo de influência da magia poética irlandesa, capaz de dar um tom de "contos de fadas", emocionar às lágrimas, fazer com que sintamos a elevação de nossos sentimentos, tão desprezados e emudecidos pela realidade brutal, de baixa sensualidade e nível cultural que nos cerca e impinge seus valores primitivos instintivos.
Embora nenhum país deste mundo seja exemplo de perfeição humana, pois atualmente quase todos estejam sendo influenciados pela pressão maléfica invisível destes tempos de "julgamento final" e degradação moral, em alguns ainda podemos ver manifestações artísticas que buscam a elevação do Espírito e o verdadeiro romantismo, expresso no refinamento musical e sentimento puro das letras.
Nem todos são capazes de se sensibilizar ante tais generos musicais, pois somente conseguimos perceber e reagir emocionalmente a frequências similares as que atuamos e vivemos, seja no plano, físico, emocional ou mental.
Assim como existem as ondas OM, OC e FM, vibramos em frequências próprias, semelhantes as de muitos e diferentes de outros tantos indivíduos.
A isto, o Biólogo Rupert Sheldrake denominou; "Campos Morfológicos" ou "Campos Mórficos", conforme nosso nível evolucional entre as espécies, características familiares, étnicas, etc.
Portanto, o que , para alguns, motivará uma determinada reação emocional, para milhões nada significará, nem causará o mesmo impacto.
Tudo dependerá da faixa de frequência de cada um, pois ela definirá o que somos passíveis de receber, perceber e sentir, de modo distinto dos demais seres num mesmo ambiente e meio.
Este "espectro" característico é determinado por nossas milenares experiências espirituais e vivências passadas, ditando nossas preferências e aversões.
No meu caso, lamento muito viver num meio, onde certas manifestações artísticas que muito me agradam e façam falta, tenham de ser importadas.