terça-feira, 8 de novembro de 2011

Não está dando.

Confesso que não está dando para postar novos textos devido aos problemas que tenho que resolver para os meus pais, que estão internados e trabalho acumulado, que não estou conseguindo dar cabo na rapidez desejada.
Com a mente repleta de coisas para decidir e providenciar, acabei adiando demasiadamente a minha estada no Rio de Janeiro, para tratar de tudo e ainda estou aqui, pasmem, há 3 meses! Meus 15 cães, que ficaram na minha casa no interior de SP vão me estranhar, quando eu chegar com o cão mais velho e ceguinho de "catarata", que está comigo o "Booty". Capaz até de me atacarem como "intruso", pois devem estar imaginando que eu morri e o vigia-jardineiro, que os alimenta, é o novo dono deles (cachorros pensam sim!), rsrsrs.
O fato é que virei uma pessoa com dupla vida, duplo domicílio, dupla realidade, dupla dívida e encargos, dupla capacidade de ainda conseguir rir de tragédias e infortúnios, porém, a minha permanência aqui, está sendo um alento e muito boa para os meus pais, que estão se recuperando a contento e rapidamente.
Afinal de contas, eu cagava e mijava, eles me limpavam, eu chorava, eles me alimentavam, eu fazia travessuras, eles me castigavam ou metiam o malho em palmadas, "AIIII", mas foram excelentes, dignos, humanos e sensíveis pais, durante a minha infância e depois. Ora bolas! Não é a minha obrigação gratificante ajudá-los agora, quando precisam de mim?
Claro que é e não me importo da minha vida ter virado de "ponta cabeça", pois o que vale é a retribuição e o amor ilimitado, que sempre tive da parte deles, por toda a minha existência.
Portanto, entendam este meu momento de dificuldades, por não poder corresponder as expectativas de vocês, acostumados a muitas postagens minhas diariamente.
Parodiando aquele cantor nordestino "breguíssimo", o "Falcão"; "porque homem é homem, menino é menino, a gente cresce e descasca o pepino".
Não vejo a hora de voltar para casa e ser derrubado, até mordido e rasgado, pelos cães desesperados, ao verem que eu não morri nem os abandonei.
Afff! A casa da gente é tudo, "punto e basta"!
Rsrsrs.