"A Fazenda 2". Dicas.

Por favor, não quero acreditar que teremos Serginho Malandro, Vampeta, o filho do Pelé, "bombom", etc. Será que ainda não aprenderam com o mestre carnavalesco Joãozinho Trinta que ; "povão gosta de beleza e luxo, quem gosta de pobreza e miséria é intelectual"?
Televisão é IMAGEM! Somente isso e, quando o povão vê o seu reflexo, detesta e muda de canal. Tendemos a fixar nossa atenção em modelos que ansiamos ser mas não somos. Sei que vão se horrorizar com o que digo, mas assistir elementos característicos do povão numa piscina da "Fazenda" ou do "BBB" é o mesmo que assistir o povão "farofeiro" na praia de Ramos no Rio de Janeiro! É duro e cruel, mas vai parecer que os donos da casa viajaram e os empregados estão aproveitando a chance. Infelizmente é assim que funciona esta mídia televisiva, pois nossos valores e condicionamentos assim nos determinam as reações psicológicas.
A não ser que a Record deseje realizar uma "fazenda de terceira idade de nível D", não aconselharia tal opção.
Por que não fazem como a fórmula original da Suécia que só tem anônimos e bem jovens? Medo da Globo processar por plágio? Como? Se o formato aprovado e licenciado é outro?
O Vampeta no banho será algo obsceno, pois o famoso e avantajado #$%¨*&( dele que figurou na revista "G" destoará do resto.
Prefiro as curvas delicadas da FranciellY. Ter de aturar solas de pés grandes e cascudas não me apetecem.
Queiram ou não, existe uma faixa etária capaz de acionar identificações, especialmente do público majoritário deste tipo de programa "reality" que é o da Internet, constituido em maioria por jovens.
Portanto, teria de ser entre 18 e 30 anos a faixa etária dos participantes, não atletas aposentados ou apresentadores "vovôs". Muito menos os das "cotas" de sempre que não entram pelo próprio mérito pessoal.
Vão fazer "M" se insistirem nessa idéia!
Quem venceu a fazenda? Um casal de classe média alta! Por que, se a maioria não é assim? Porque a maioria se espelha e ambiciona um modelo, uma imagem desejada que jamais será alcançada, mas que tenha os mesmos valores, princípios e características morais nossas. Assim funciona o mercado do entretenimento. Queremos ser o que não somos, mas desejamos ser.
Depois de um presidente oriundo da classe proletária e intensos programas assistenciais às classe pobres, eleitoreiros ou não, neste país, parece que o povo começa a despertar para uma espécie de julgamento mais isento de elementos apelativos como o típico de "vítima ou pobrezinho coitado", uma vez que, atualmente, nenhum coitado morre de fome e , quanto mais filhos fizer, mais ganha.
Nos fins de noites semanais ou nos domingos vespertinos o telespectador comum, depois de uma feijoada, churrasco e cervejinhas, não quer ver "cascões" nem celulites, quer ver coisas boas e atraentes aos olhos. Não quer ver alguém igual a si mesmo nem ao seu vizinho.
Quer imagens prazeirosas e gratificantes! Joãzinho Trinta estava certissimo, pois é do povão e conhece o seu ambiente muitíssimo bem!