BBB10-"VAMOS CRUCIFICÁ-LO!"

Podem me criticar e chamar do que quiserem, até me ameaçar ou processar, se tiverem coragem e competência para tal, mas há muito não ouvia esta frase; "seje hômi" , mesmo em Português errado!
Desde que me respeite, não me agrida moralmente e não invada meu espaço, tentando me fazer engolir "verdades" e valores que não são os meus, qualquer um pode se pintar de rôxo, usar argolas no nariz, bananas na cabeça, (mas não me afrontar mostrando as partes íntimas) e não é preciso que haja uma lei ou várias para que o aceite como ser humano que não deva ser perseguido ou agredido por isso.
Entretanto, não serão as mesmas leis que me farão calar, me deixar castrar em meu direito de externar minha opinião nem me forçar a gostar ou aceitar como "naturais" coisas que os pais da Psicologia classificaram como disfunções psicopatológicas.
Não me interessa o que a OMS mudou ou deixou de considerar a respeito, depois de invadida por profissionais simpatizantes e homossexuais militantes, assim como as recentes emendas constitucionais votadas ao apagar das luzes por pequenas comissões parlamentares de políticos corruptos sob pressão de pequenos grupos de interesses.
Se não gosto do verde, nada me fará mudar de gosto. Se não aprovo a lei de cotas que discrimina brasileiros pela cor, mesmo que pobres e miseráveis, nenhum argumento ou imposição judiciária coercitiva me fará aceitar tal injustiça contrária aos preceitos constitucionais, nem as diferenças de punição para crimes comuns, caso um dos indivíduos pertença a determinada etnia ou religião, em detrimento das demais e dos direitos comuns a todos os cidadãos. Nenhum brasileiro poderia ser preso por um crime e cerceada sua defesa de forma inafiançável enquanto outro pelo mesmo crime possa responder em liberdade.
Criaram "castas" privilegiadas, contra as quais não podemos sequer questionar seus direitos e ambições veladas de poder.
"Seje hômi" seria coisa inimaginável num exército formado por "Serginhos" e "Dicésares", incapaz de defender nosso país, pois, mais provavelmente, diriam; "viu aquele bofe inimigo lindo?" , enquanto fariam "chapinha", usando a bateria do rádio trasmissor.
"Não tenho nada contra, pelo contrário, mas..." comumente dito no início de uma frase, quando alguém receosamente tenta expor sua opinião ou responder alguma pergunta, seja na mídia ou numa roda de amigos, é o exemplo da castração e censura imposta pelo "patrulhamento ideológico" do pensamento "politicamente correto"!
Dourado está tentando ao máximo se conter e policiar suas palavras, nem sempre conseguindo a contento, pois, para tudo existe um limite de autocontrole diante de situações ridiculamente manipuladas para colocá-lo em apuros perante a opinião pública.
Sua conduta por vezes "tôsca" ou sem muito verniz, é mais digerível e palatável do que a afetação exacerbada e desrespeitosa dos que se intitulam "perseguidos" e "discriminados", sempre querendo avançar no espaço alheio, não aceitando qualquer repulsa ou ato de defesa contrário.
Para eles este BBB10 foi planejado nos mínimos detalhes desde o erotismo das "bonequinhas sensuais art déco" nos banheiros e decoração catastroficamente mista do pior das décadas de 20 e 50, sem falar nas côres do arco-íris das paredes externas.
Tudo parecia ir bem até que o inesperado aconteceu. Dentre os ex-BBs" candidatos postulantes à duas vagas extras, um se beneficiou da simpatia de sua conterrânea. É claro que Marcelo Dourado ali estava como contraponto a ser explorado como "bode expiatório", facilmente descartável, conforme os planos do onipotente diretor do programa, mas, eis que o "imponderável" ocorreu!
A assim pejorativamente denominada "maioria silenciosa" , "reacionária" e "conservadora", "desinformada e ignorante", criticada e achincalhada pelos que se identificam como "liberais progressistas", "formadores de opinião", a expressão MAJORITÁRIA da população, nunca chamada a votar sobre assuntos considerados "polêmicos", que possam impedir as "conquistas" de determinados grupos sociais e ,quando raramente convocada, vota CONTRA o desarmamento, apesar dos apelos de artistas globais e intelectuais da mídia, é CONTRA o aborto, A FAVOR da pena de morte, acha que "bandido bom é bandido morto", não aprova casamentos homossexuais nem direitos especiais ou privilegiados por cotas e leis de proteção, a mesma parte que constitui a MAIORIA ABSOLUTA dos brasileiros que alicerça e legitima a representatividade política do regime democrático, "DESPERTOU" do "TRANSE HIPNÓTICO", retirou a mordaça e soltou um grito de "BASTA", através de um recurso que poderia ser considerado informal e sem valor político, qual seja, um "reality show", de considerável penetração e audiência, onde elementos humanos representantes de diversos segmentos sociais, étnicos e religiosos se defrontam em disputa num ambiente de confinamento.
A pronta reação desmedida e criminosamente injuriosa, dos grupos de interesses que "povoam" e dominam a grande mídia, contra o participante favorito ao prêmio, pela popularidade alcançada, revelou a agressividade escondida e camuflada pela máscara da "vitimização" e "exclusão".
"Afinal, que direito tem aquele carinha metido a macho de estragar nossos planos de uma "celebração colorida" ao final deste BBB10?"
"O que a população viu nele?"
"Não admitiremos que nossos desejos e sonhos sejam abortados pela VERDADE democraticamente manifestada pela maioria, capaz de nos fazer retroceder em nossas conquistas e lutas de décadas!"
"Não queremos somente igualdade, queremos IMPOR nossa verdade!"
"A Democracia só é boa enquanto nos favorece!"
"Abaixo a maioria, viva a ditadura das minorias!"

Homero Moutinho Filho.
(Para reproduções, favor atribuir a mim a responsabilidade pelo texto)