segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Uma canção de amor

http://br.youtube.com/watch?v=sHiMDB19Dyc
Uma canção que marcou muito minha vida e de toda a minha geração. Apesar de eu achar que um eterno amor só é eterno enquanto dure, como disse o poeta Vinicius de Moraes. E eu complemento, alguns raros são intergaláticos e infinitos.

7 comentários:

Araguacy disse...

Bom dia Homero!


Essa música me marcou profundamente e logo depois que surgiu, a ditadura proibiu sua divulgação nas rádios e venda nas lojas. O exemplar que ainda tenho aqui em nosso acervo foi adquirido no mercado negro.
Serge Gainsbourg, o compositor, era depressivo, alcoólatra e ainda falavam em esquizofrenia. Morreu cedo, infelizmente, nos deixando poucas, porém marcantes composições. O contraste grave de sua voz e os sussuros de Jane Birkin, nos envolviam em fantasias e sonhos de adolescentes!
Dá para imaginar , que eu que vivi até aos 18 anos em Internato de freiras, me deparando de saída, com tamanha ousadia, depois de anos, sem contato com qualquer namorado e contato com o mundo?? Rsrsrsrsrs

Abração!

Sol disse...

Altamente sensual, até hoje é um hino ao amor, me lembro que causou escandalo quando foi lançada, mas cantada em frances, poooode!

Já não fazem músicas como antigamente,ou homem perdeu a inspiração ou então esqueceu como é amar de verdade.


Solange

Araguacy disse...

Sol,

No finalzinho da década de 60 os hits internacionais, já com os Beatles na parada, ainda eram dominados pelas românticas músicas italiana e francesa. Boas o bastante para dançar de rosto coladinho, um confronto de gereções nos bailinhos de então. R. srsrsrsrOs irreverentes e ousados Beatles, (lembra da Revolution 9 que escandalizou mais que Je táime moi non plus)? Ainda conquistaram a geração seguinte e quem diria... 10 anos depois, apesar de fenômenos musicais, já eram considerados açucaradinhos e sem contexto social.
Na verdade, eles foram um dos fatores que contribuiram para uma radical mudança no mundo, que abriu horizontes para a liberdade e crescimento do do conturbado mundo atual. ÔÔ anos 60! que boas lembranças!!

Abração!

Sol disse...

Araguacy,

Nasci no início dos anos 60, quando comecei a estudar, a lingua estrangeira obrigatótia era o frances, o ingles só entrou em minha vida na adolescencia e confesso, que não achei a menor graça, faltava charme.

Beatles apesar de fenomeno de popularidade não me conquistou,me lembro que "cabulei" uma aula de educação física ,para assistir, Dio come ti amo, sai do cinema aos prantos, e me encantei pelas músicas italianas.

Os bailinhos só vieram bem mais tarde, e ai comecei a gostar de black music e até hoje é assim, as grandes bandas negras, Marvin Gay, Al Green, Steve Wonder, Barry White

Solange

Araguacy disse...

Sol,

Eita que está ficando bom! Stevie Wonder, Barry White ... ....
Quando começastes nos bailinhos, dançando Rock Your Baby (GeorgeMcCae), eu já estava ouvindo Al Jarreau (http://br.youtube.com/watch?v=bFRGlD6Lyis&feature=PlayList&p=0FF0E1B9095EC480&index=33) na rádio Jornal do Brasil no Rio.Rsrsrsrsrs.

Minha primeira língua estrangeira também foi Francês, que muito me ajudou a ler Marguerite Duras (com certeza vc já ouviu falar nela em filmes ótimos, como Hiroshima mon Amour e O Amante.
Cabular aula para ver Dio come ti amo foi ótimo, também fiz isso para ver Romeu e Julieta, dirigido pelo italiano Franco Zeffirelli.
Tem uma gama incrível de filmes franceses/italianos da época que logo vão achar que o FatorPsi virou o "Carrossel da Saudade", ha ha ha
Creio que tudo isso deve ser muito familiar ao Homero, que mesmo que tenha revirado o Polo Norte e a Escandinávia, estava lá nos anos sessenta, também com seus 16 anos!

Abração

Araguacy disse...

Sol,

Por favor,ignora o link anterior. Está muito modernoso, ha ha ha
Melhor, muito melhor esse, que também vai para o Homero!!
http://br.youtube.com/watch?v=V8i6ETYsHS8&feature=related

Sol disse...

Araguacy,

Também assisti Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli (chorei pacas!) mas ai ,não precisei cabular foi a primeira sessão de cinema que fui a noite e também Love Story (que tristeza!)

De Marguerite, li O Amante,(nossa!!!senhora), e o filme Hiroshima só fui assistir anos depois do lançamento.

Al Jarreau era o máximo também, Moonlighting era tema de uma série americana, que eu não perdia nem por decreto, adorava a abertura por causa da música.

Apesar de corinthiana, na adolescencia, frequentava os bailes no Palmeiras, porque lá, as equipes, só tocavam black music.
principalmente Anita Baker, (outra que adoro!)

Solange