sábado, 29 de dezembro de 2007

Psicometria

(Mais uma contribuição de nossos leitores, desta feita, de um "anônimo", porém, estudioso da matéria e conhecedor do tema.)
-Fico feliz ao ver que, os que aqui comentam, enviam informações e até me substituem na tarefa de postar novos textos.
-Este é um espaço aberto para a interação entre leitores e autor do blog, onde todos poderão participar, interagir e, além de comentarem, também enviarem seus textos que sejam de interesse relevante.
-Este assunto ; "Psicometria", é de muita importância e valor para mim , pois trago de nascença esta facilidade e , sempre que posso,tento ajudar , da melhor maneira possível, dentro de minhas limitações mediúnicas.


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http://www.guia.heu.nom.br/psicometria1.htm

Psicometria: - Na mediunidade estudada à luz da Doutrina Espírita, a psicometria é uma variedade da psicoscopia, isto é, uma faculdade que tem o médium de estabelecer contato com toda a vida psíquica de alguém, coisa ou ambiente, podendo perscrutar o passado, presente e o futuro. O médium localiza no tempo e no espaço o objeto de suas perquirições, seguindo-o por uma espécie de "rastreamento" psíquico. (Grupo de Fenômenos Psicométricos segundo Ernesto Bozzano – Enigmas da Psicometria, 1949).

http://sef.feparana.com.br/apost/unid37.htm


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Esta forma especial de vidência se caracteriza pela circunstância de desenvolver-se no campo mediúnico uma série de visões de coisas passadas desde que seja posto em presença do vidente um objeto qualquer ligado àquelas cenas.

[59 pág. 57]


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Em boa expressão sinonímica, como o é usada na Psicologia experimental, significa "registro, apreciação da atividade intelectual", entretanto, nos trabalhos mediúnicos, esta palavra designa a faculdade de ler impressões e recordações ao contacto de objetos comuns.

Todos os objetos que emoldurados por substâncias fluídicas acham-se fortemente lembrados ou visitados por aqueles que os possuíram (encarnados ou desencarnados).

[28a pág. 242]


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O objeto conserva as formas-pensamento de quem o possuiu. O objeto é animado pelas reminiscências que reavivam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentam em torno do círculo afetivo que deixaram. O objeto fica envolvido pelas correntes mentais daqueles - encarnados ou desencarnados - que ainda se apegam a ele. Se estivéssemos interessados em conhecer esses companheiros e encontrá-los, um objeto nessas condições seria um mediador para a realização de nossos desejos. Isto é, podemos usar, para isso, alguma coisa em que a memória deles se concentram. Tudo o que se nos irradia do pensamento serve para facilitar essa ligação.

O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente.

Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas. Isto é, não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós, o pensamento deles vibra em outra freqüência.

[28ª - páginas 243 / 4 ]


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Poderíamos conhecer, inclusive, a história da matéria que serve à formação do objeto que analisarmos. Entretanto, isso demandaria mais trabalho, mais tempo. Cada objeto pode ser um mediador para entrarmos em relação com as pessoas que se interessam por ele e um registro de fatos da Natureza. O paleontologista pode reconstituir determinadas peças da fauna pré-histórica por um simples osso encontrado a esmo.

[28ª - página 245]


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Tudo o que observamos acima é mediunidade, apesar de os fatos dessa ordem serem arrolados, por experimentadores do mundo científico, sob denominações diversas, entre elas:

criptestesia pragmática

metagnomia tátil

telestesia (sensações à distância).

[28ª - página 249 ]


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Os objetos, mormente os de uso pessoal, têm a sua história viva e, por vezes, podem constituir o ponto de atenção das entidades perturbadas, de seus antigos possuidores no mundo; razão por que parecem tocados, por vezes, de singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar tão-somente os valores morais do homem na sua jornada para o Perfeito.

[41ª - página 90] - Emmanuel - 1940


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Faculdade que permite captar a história e o estado atual, tanto de seres vivos, como dos objetos inanimados e, também, por vezes, os ambientes e outros elementos externos ligados à sua existência.

[1 - página 207]


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“A faculdade de ler impressões e recordações ao contato de objetos comuns”

[1 - página 208] [28 - cit. página 242]* [29 - página 142]


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Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas. Semelhantes faculdades ocorrem nas sensações instintivas de simpatia ou antipatia, potencialmente em todas as criaturas, com que se acolhem ou se repelem umas às outras, na permuta incessante de radiação.

[29 - páginas 144 / 145]


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Caso de desaparecimento de pessoa e sua localização com o auxilio do médium psicômetro.

[29 - páginas 146 / 147]


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O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:

Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;

Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/psicometria.html

27 de Dezembro de 2007 21:52

10 comentários:

Homero Moutinho Filho disse...

TIAGO.

-Atenção!
-Gostei muito de seu texto didático que enviou sobre o "Tarot".
-Penso que devamos complementá-lo com as imagens de cada carta , para que nossos leitores as identifiquem mais facilmente.
-Se você dispuser destas imagens, envie para o meu e-mail que está na seção "contatos", para que possamos montar, passar para o "Corel Photopaint" e salvar como página inteira de imagem , antes de postar.
-Pode usar o tradicional de "Marselha" ou outro de sua preferência, como o "mitológico", etc.

Anônimo disse...

Esse assunto é por demais interessante e recomendo o livro do saudoso fundador e ex presidente da Sociedade Espirita Ramatis daqui do Rio de Janeiro e que tinha tb essa capacidade,o Sr:Antonio Plinio da Silva Alvim que tem um livro super didatico a venda na referida sociedade chamado "VIDENCIA-CLARIVIDENCIA-PSICOMETRIA-HALIOSCOPIA".
http://www.ramatisrio.com.br/index.html
O senhor Antonio Plinio dizem os mais antigos judou diversas pessoas que iam lá através dessa faculdade mediunica.E pelo que li no seu post sobre a pequena Madeleine,vc faria como pra ajudar usando a Psicometria,Homero?
Tago!

Anônimo disse...

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/psicometria-mecanismos.html

Psicometria
André Luiz (espírito)

MECANISMO DA PSICOMETRIA - Expondo algumas anotações em torno da psicometria, considerada nos círculos medianímicos por faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contato de objetos e documentos, nos domínios da sensação a distância, não é demais traçar sintéticas observações acerca do pensamento, que varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais.

Destacaremos, assim, que, em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de «circuito fechado», na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília.

O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais.

Ainda aqui, o fenômeno pode ser apreendido, guardando-se por base de observação as experiências do hipnotismo comum, nas quais o sensitivo muitas vezes pessoa em que a força nervosa está mais fracamente aderida ao carro fisiológico deixa escapar com facilidade essa mesma força, que passa, de pronto, ao impacto espiritual do magnetizador.

O hipnotizado, na profundez da hipnose, pode, então, libertar a sensibilidade e a motricidade, transpondo ao limitações conhecidas no cosmo físico.

Nestas ocorrências, sob a sugestão do magnetizador, o «sujet», com a energia mental de que dispõe, desassocia o fluido nervoso de certas regiões do veículo carnal, passando a registrar sensações fora do corpo denso, em local sugerido pelo hipnotizador, ou impede que a mesma força circule em certo membro - um dos braços por exemplo -, que se faz praticamente insensível enquanto perdure a experiência, até que, ao toque positivo da vontade do magnetizador, ele mesmo reconduza o próprio pensamento revitalizante para o braço inerte, restituindo-lhe a energia psíquica temporariamente subtraída.

PSICOMETRIA E REFLEXO CONDICIONADO - Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas.

Aliás, é imperioso ponderar que semelhantes faculdades, plenamente evidenciadas nos portadores de sensibilidade mais extensamente extroversível, esboçam-se, de modo potencial, em todas as criaturas, através das sensações instintivas de simpatia ou antipatia com que se acolhem ou se repelem umas às outras, na permuta incessante de radiações.

Pela reflexão, cada Inteligência pressente, diante de outra, se está sendo defrontada por alguém favorável ou não à direção nobre ou deprimente que escolheu para a própria vida.

FUNÇÃO DO PSICÔMETRA - Clareando o assunto quanto possível, vamos encontrar no médium de psicometria a individualidade que consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais.

Efetuada a transposição, temos a idéia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso, acrescendo, muitas vezes, a circunstância de que tal sensitivo, por autodecisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera o desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenha em vista.

INTERDEPENDÊNCIA DO MÉDIUM - Como em qualquer atividade coletiva entre os homens, é forçoso convir que médium algum pode agir a sós, no plano complexo da psicometria.

Igualmente, ai, o sensitivo está como peça interdependente no mecanismo da ação.

E como é fartamente compreensível, se os companheiros desencontrados ou encarnados da operação a realizar não guardam entre si os ascendentes da harmonização necessária, claro está que a onda mental do instrumento mediúnico somente em circunstâncias muito especiais não se deixará influenciar pelos elementos discordantes, invalidando-se, desse modo, qualquer possibilidade de êxito nos tentames empreendidos.

Nesse campo, as formas-pensamentos adquirem fundamental importância, porque todo objeto deliberadamente psicometrado já foi alvo de particularizada atenção.

Quem apresenta ao psicômetra um pertence de antepassados, na maioria das vezes já lhe invocou a memória e, com isso, quando não tenha atraído para o objeto o interesse afetivo, no Plano Espiritual, terá desenhado mentalmente os seus traços ou quadros alusivos as reminiscências de que disponha, estabelecendo, assim, recursos de indução para que ao percepções ultra-sensoriais do médium se lhe coloquem no campo vibratório correspondente.

CASO DE DESAPARECIMENTO - Noutro aspecto, imaginemos que determinado objeto seja conduzido ao sensitivo para ser psicometrado, com vistas a certos objetivos.

Para clarear a asserção, suponhamos que uma pessoa acaba de desaparecer do quadro doméstico, sem deixar vestígio.

Buscas minuciosas são empreendidas sem resultado.

Lembra-se alguém de tomar-lhe um doa pertences de uso pessoal. Um lenço por exemplo.

A recordação é submetida a exame de um médium que reside a longa distância, sem que informe algun lhe seja prestado.

O médium recolhe-se e, a breve tempo, voltando da profunda introspecção a que se entregou, descreve, com minúcias, a fisionomia e o caráter do proprietário, reporta-se ao desaparecimento dele, explora sobre pequeninos incidentes em torno do caso em lide, esclarece que o dono desencarnou, de repente, e informa o local em que o cadáver permanece.

Verifica-se a exatidão de todas as notas e, comumente, atribui-se ao psicômetra a autoria integral da descoberta.

Entretanto, analisado o episódio do Plano Espiritual, outras facetas ele revela à visão do observador.

Desencarnado o amigo a que aludimos, afeições que ele possua na esfera extrafísica interessam-se em ajuda-lo, auxilio esse que os estende, naturalmente, à sua equipe doméstica. Pensamentos agoniados daqueles que ficaram e pensamentos ansiosos dos que residem na vanguarda do Espírito entrecruzam-se na procura movimentada.

Alguém sugere a remessa do lenço para investigações psicométricas e a solução aparece coroada de êxito.

Os encarnados vêem habitualmente apenas o sensitivo que entrou em função, mas se esquecem, não raro, dar Inteligências desencarnadas que se lhe incorporam à onda mental, fornecendo-lhe todos os avisos e instruções, atinentes ao feito.

AGENTES INDUZIDOS - Todos os objetos e ambientes psicometrados são, quase sempre, francos mediadores entre a esfera física e a esfera extrafísica, à maneira de agentes fortemente induzidos, estabelecendo fatores de telementação entre os dois planos.

Nada difícil, portanto, entender que, ainda aí prevalece o problema do merecimento e da companhia.

Se o consulente e o experimentador não se revestem de qualidades morais respeitáveis para o encontro do melhor a obter, podem carrear à presença do sensitivo elementos desencarnados menos afins com a tarefa superior a que se propõem, e, se o intermediário humano não está espiritualmente seguro, a consulta ou a experiência resulta em fracasso perfeitamente compreensível.

Nossas anotações, demonstrando o extenso campo da influenciação dos desencarnados, em todas as ocorrências da psicometria, não excluem, como é natural, o reconhecimento de que a matéria assinala sistemas de vibrações, criados pelos contatos com os homens e com os seres inferiores da Natureza, possibilitando as observações inabituais das pessoas dotadas de poderes sensoriais mais profundos, como por exemplo na visão, através de corpos Opacos, na clarividência e na clariaudiência télementadas, na apreensão críptica da sensibilidade e nos diversos recursos radiestésicos que se filiam notadamente aos chamados fenômenos de telestesia.

(do livro Mecanismos da Mediunidade - F C Xavier / André Luiz – FEB)

Anônimo disse...

http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/002/auras.html

Aura e Clarividência
Wagner Borges

As pesquisas a respeito da aura humana e do fenômeno da clarividência vêm sendo realizadas, de maneiras diferentes, há milhares de anos. A seguir, Wagner Borges, especialista em projeções astrais, apresenta algumas considerações interessantes sobre o tema.

Sobre o tema "aura e clarividência", postarei aqui algumas considerações pertinentes.

1. Aura (do latim aura, "sopro de ar") é o campo energético que se apresenta em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados pela consciência.

2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos (veículos de manifestação da consciência) por onde a consciência se manifesta nos vários planos.

3. Para facilitar, vamos dividi-la em três freqüências básicas:

a. A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia), corpo vital (Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra (Conscienciologia), corpo bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores russos) ou simplesmente corpo energético (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete apenas as condições do corpo físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (do grego soma, "corpo") é afetado diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis;

b. A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I, Capítulo 15, versículo: 44), também denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo), psicossoma (Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico (Rosacruz), corpo bardo (Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados Egípcios) ou corpo não-físico (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano;

c. A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma (Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos pensamentos ou apenas mente. Essa aura reflete o clima mental de uma consciência. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.

Luz no Coração
4. Obviamente, a foto Kirlian apenas mostra a repercussão energética no soma e no duplo etérico, freqüências mais densas e passíveis de mensuração. Acho que a disparidade entre as percepções de sensitivos e das fotos em questão deve-se ao fato de que a foto Kirlian reflete principalmente o duplo energético, enquanto que os sensitivos, muitas vezes, estão percebendo a aura dos corpos mais sutis. Até mesmo entre os sensitivos, existem diferenças nos níveis de percepção parapsíquica.

5. Na natureza, tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é matéria em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Desde o sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.

6. O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres, independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a ignorância humana sobre a naturalidade da vida!

7. Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para embasar suas percepções, capta coisas pelas vias telepáticas, intuitivas, clariaudientes ou mediúnicas, e chama-as de clarividência.

8. O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas não garante que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente. Desenvolvimento parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso explica porque alguns sensitivos são pessoas vis, e até piores do que muitas pessoas sem percepção alguma.

9. O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de aprimoramento consciencial, demanda crescimento interno e ampliação do amor, lucidez, maturidade, alegria, modéstia, respeito, autoconhecimento, paz íntima, generosidade, equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva à autêntica Sabedoria, que não é encontrada em curso algum, nenhum guru pode realizá-la por alguém, não é alcançada no estudo de livro algum, não pertence a instituição humana alguma, e nem é encontrada em meio a fenômenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário à maturidade real.

10. Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas não garante que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência manifestados. Há muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto inferior. São refratários à inteligência superior, cósmica, abrangente, não limitada por parâmetros convencionais de percepção. Ou seja, são pesquisadores limitados. Não suportam manifestações de amor e alegria, que para eles não passam de imaturidade emocional das pessoas. Na verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de expor suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às ondas do amor. Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que odeiam sensitivos desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm, na prática, o que o teórico só sonha na teoria?

11. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem explicar tudo, mas que não sentem praticamente coisa alguma em si mesmos. De outro lado, os sensitivos, que não estudam para entender melhor os mecanismos de suas percepções e vivências parapsíquicas.

O pesquisador necessita de grandes doses de modéstia, de abertura mental, de ética e de generosidade em suas abordagens. O sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa vontade em crescer e também de muita modéstia. E os dois precisam muito (incluo-me nisso também) de bastante luz no coração, amor nos objetivos, alegria na manifestação diária e muito discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.

Visão da Aura
12. Clarividência (do latim clarus, “claro”; videre, “ver") é a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso do sentido da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos); não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário que, por sua vez, estão conectados às duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal. Contudo, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).

13. Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural). Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz, não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:

- Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil;

- uma bala calibre 22 contra uma parede de granito ricocheteará, será refletida;

- uma bala calibre 22 contra um pudim de leite condensado atravessará o pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável: destruir pudim dá carma...);

- uma bala calibre 22 contra uma lista telefônica da cidade de São Paulo ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.

Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante. Por exemplo:

- a luz, incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será percebido pela visão normal;

- a luz, incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arco-íris), será refratada, isto é, atravessará o material. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa, um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal;

- a luz, incidindo sobre um vidro fumê, será absorvida (por isso esse vidro é escuro).

Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então, você é vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.

14. Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente. Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente, no meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar que, mesmo sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência: hipnopompia), e que também percebia seres espirituais. Isso também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).

15. Você, que lê essas linhas, é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!

16. Se uma pessoa está vendo outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo a distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.

17. Às vezes, uma pessoa percebe algo a distância e parece que sua percepção se subdivide. Parece que metade dela está centrada no corpo e a outra parte está in loco, observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante do local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada "clarividência viajora". Muitas vezes, esse fenômeno acompanha estados alterados de consciência como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).

Ferramenta para o Crescimento
18. A clarividência se refere ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas vias parapsíquicas se referem às imagens do passado da própria pessoa, isso é chamado de retrocognicão (do latim retro, "atrás"; “cognição", "conhecimento"), popularmente chamada de "regressão de memória". Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores.

Se as imagens se referem ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenômeno é chamado de precognição (chamado popularmente de premonição). Se as imagens percebidas se referem ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o fenômeno é chamado de psicometria (do grego psico, "alma"; "metria", oriundo de metron, "medida"). Resumindo:

- percepção de imagens no momento presente, fenômeno clarividente;

- percepção de imagens passadas (da própria pessoa), fenômeno retrocognitivo;

- percepção de imagens futuras, fenômeno pré-cognitivo;

- percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambientes e objetos, fenômeno psicométrico.

19. Há um fator que altera as energias de alguém e que pode fazer grande diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser percebida.

Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da ação nefasta de espíritos desencarnados, assediadores espirituais, na auradealguém. Isso não é científico, mas é real.

20. Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de vida além da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos extrafísicos. Portanto, não vejo como a abordagem natural em cima desses temas desconsidere qualquer conceito espiritualista. Talvez ela despreze a ignorância das pessoas sobre os mecanismos parapsíquicos. Porém, explicar tecnicamente uma coisa não significa limitar a consciência de alguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se considerarmos a influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que alguém coloque na abordagem), e rejeitar a existência de causas e dimensões extrafísicas. Estudo tecnicamente tudo isso e continuo espiritualista, cada vez mais, por tudo que já vivi em prática nessa área.

21. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos avançados sobre a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo grau) e a sobrevivência da consciência após a morte. A abordagem lá é natural, consciente, mas espiritual em essência, além dos parâmetros tridimensionais.

22. Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de alguém através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas repercussões psicofísicas no soma. No entanto, alguém duvida que pensa e ama?

23. O objetivo desse longo texto é só clarear genericamente as informações sobre esse tema. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na prevenção de doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos – quando extirpada de toda distorção sensorial e da falta de interpretação correta – também é importante, pois a percepção parapsíquica, quando bem dosada por discernimento e amor, é capaz de se transformar em ótima ferramenta para o crescimento consciencial da pessoa. É capaz de se tornar uma poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões de vida e a certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a interdependência dos seres, físicos e extrafísicos, na natureza.

Paz e luz a todos vocês!

Homero Moutinho Filho disse...

TIAGO.

-O que podia fazer , fiz. Apesar de não ter fotografias de filmes normais que "captam" a "aura" da pessoa e posso saber se estão vivas ou não. Fotos digitais não funcionam!
-Porém, usando um pêndulo e colocando minha mão em cima da foto dela , percebi dores por segundos e sofrimento, para , logo após, um "muchocho" ou desmaio.
-Optei pela suposição de que, a mãe dela a sacudiu e a atirou contra a parede (local onde havia mancha de sangue e os cães farejadores captaram sangue de cadáver).
-Detesto acusar alguém ou prejulgar, mas eles devem ser culpados, especialmente a mãe dela !

Anônimo disse...

Homero,acabei de lhe enviar as imagens das 22 laminas do TAROT!Veja se está adequada pra se colocar ai,ou se está pequena demais?Qualquer coisa avise!Obrigado!
Tiago!

PS:Esse situação é toda muito estranha e dolorosa e concordo que tem gente poderosa acobertando a elucidação do caso.

msolangepereira disse...

Algumas pessoas que conheço não aceitam receber ou guardar objetos que perteceram a alguém que veio a falecer, vejo que essa atitude tem muito mais a ver com medo,a morte sempre causa sensações inexplicáveis, já penso ao contrário ,acredito em energia.
Porque nos sentimos mal em determinados lugares sem nenhuma causa aparente?
Solange

msolangepereira disse...

Para fazer uso da Psicometria não é necessário estar de posse de algum objeto que tenha pertencido a pessoa ou no ambiente em que ela tenha vivido? pergunto porque li que essa capacidade tem sido usada para estudos e análises psicologicas.
Solange

Homero Moutinho Filho disse...

Tiago.

-Recebi sim. Obrigado. Depois postarei.

Homero Moutinho Filho disse...

Solange.

-Tem que usar algo de muito pessoal, roupa, objetos, etc.