Madeleine (Parte 8)

Analisando melhor o mapa astrológico da menina Madeleine,( embora não tenha o seu horário de nascimento), insisto na tese de que ela não “desapareceu” por volta das 22:30 do dia 03 de maio.
Não!
Os aspectos formados entre o Sol em trânsito, Marte e Saturno natais e Saturno progredido, (agressão ou acidente) foram ativados por volta das 19:30 do dia 02 de maio, portanto, mais de 24 horas ANTES da hora em que o casal anunciou o desaparecimento da filha do apartamento do hotel!
Posso até parecer louco ao levantar uma hipótese digna de um bom roteiro de filme policial, mas, não custa tentar unir as peças deste “quebra-cabeças” que a cada dia se complica mais.
Fundamento minhas deduções em alguns aspectos pontuais, aparentemente sem conexão ou importância, talvez ainda não considerados devidamente pelas investigações.

1-O casal Maccann e os demais que estavam no jantar, formam um grupo
denominado “Tapa Nine”. Ora...o que seria isto? Alguma seita, algum tipo de “confraria”, o que significa afinal?

2-A recente declaração de uma tal de Jane, amiga do casal que diz ter visto o suposto raptor carregando a menina adormecida pelo corredor, chamou-me a atenção por uma contradição. Ela diz que viu a menina de pijama (claro que conhecia Madeleine), mas ficou em dúvida, pois pensou que era um pai que foi buscar a filha na creche próxima dali. Ainda lamenta o fato de não ter feito nada no momento.
Ora... se existe uma creche no hotel, qual a razão de deixarem as crianças nos apartamentos e, segundo o relato da mesma amiga, os casais se revezarem em turnos, durante o jantar, para irem ver como os filhos estavam?
Isto é completamente absurdo! Ilógico! Só pode ser mais uma mentira combinada entre eles.

3-Caso os pais tenham sido responsáveis por alguma agressão ou acidente, qual seria o melhor álibi para eles forjarem um seqüestro?
SEREM VISTOS EM PÚBLICO jantando com os amigos!
É claro que, se eles são tão amigos assim, por formarem um grupo fechado; o “Tapa Nine”, os ajudariam em qualquer hipótese.

4-O DNA encontrado no automóvel alugado 25 dias depois do desaparecimento de Madeleine, examinado pelo Instituto em Birminghan , Inglaterra,segundo divulgaram extra-oficialmente, confirma as suspeitas da Polícia portuguesa sobre a responsabilidade criminal do casal.
O sangue na parede do quarto (que tentaram apagar mas os cães farejadores identificaram como de uma pessoa morta e nas roupas da mãe) é mais do que uma evidência da morte naquele local.

Pode ser até ridícula a hipótese que me parece ser o que realmente aconteceu , mas imagino o seguinte:
a)A mãe confessou em seu diário estar muito irritada e nervosa com o comportamento das crianças. Por volta das 19:30 do dia 02 de maio ela repreende e agride fisicamente a filha, que bate com a cabeça na parede.
Como ambos são médicos, caso ela não tenha morrido naquele exato momento trataram de medicá-la ao invés de levá-la a um hospital, onde ficaria em observação, pelo risco de uma concussão ou traumatismo craniano.
Suponhamos que Madeleine tenha falecido na hora ou pouco depois.
O casal entrou em pânico, apelou para os amigos e combinaram o tal jantar em público para forjarem um álibi consistente, que levasse às suspeitas de rapto.
b)Um dos casais amigos pode ter cedido um carro alugado disponível, para que o corpo fosse removido do hotel e levado para outro local, mesmo que provisório.
O casal deu um tempo, alugou um automóvel 25 dias depois, pegou o corpo e levou o cadáver para a Espanha (quando sumiu por horas o monitoramento do carro,) para simular um assassinato perpetrado pelo suposto raptor da criança. Isto explicaria a razão de terem encontrado fluidos corporais de Madeleine no automóvel alugado, coisa impossível de ter acontecido 25 dias depois de seu desaparecimento!

Pensem o que quiserem, achem ou não absurda esta hipótese, porém, tudo é possível neste mundo e esta possibilidade seria a única que junta as peças do “quebra-cabeças”, decifrando o enigma.

Rastreiem os telefonemas dados pelos pais e quais amigos que estavam no hotel, tinham carros alugados à época. Realizem perícias nos automóveis e talvez encontrem mais provas.

Perdoem-me os pais, se eu estiver enganado, mas...