sábado, 17 de outubro de 2009

Ninguém merece...

Ainda não postei novos textos, porque ocorreu uma espécie de ciclone acompanhado de um verdadeiro "dilúvio" aqui em minha cidade, que causaram sérios transtornos, além do fato de eu ter de recolher 11 cães dentro de casa por razões de segurança deles. Tive telhas da cumieira do telhado que é muito alto arrancadas, ficou uma sujeira e bagunça geral aqui em casa, com os filhotes fazendo tudo onde quisessem e pudessem,rsrsrs, afff!
Hoje temos 36 cidades brasileiras em estado de calamidade, por ventos fortíssimos, chuvas de granizo e enchentes, muitos desabrigados e imensos prejuízos materiais além dos da produção agro-pecuária. O sul de nosso país e parte do sudeste estão vivendo um "apocalipse" nestes meses, desde o início do ano.
Nem falarei mais em "bingos", porque os fatos falam por mim e não param, nem aqui nem no mundo, com fenômenos estranhíssimos, como as nevascas recordistas nos E.U.A. e na Europa, fora da estação e as variações climáticas extremas e rápidas em nossas cidades.
Cheguei a ficar até o final da tarde de hoje sem dormir, tentando arrumar os estragos e cuidar dos bichos, mas também porque não me sinto bem e espero uma catástrofe maior do que as que tivemos nestes últimos meses, aqui e no mundo.
Este 2009 não passará, sem algo "aterrorizante" e catastrófico.
Hoje, assistindo as reportagens sobre os furacões que assolaram Samoa e Taiwan, vi claramente as imagens que previ e a segunda era de destruição em Taiwan. A criança que apareceu chorando era a mesma da minha visão , que não citei porque fiquei em dúvida, pois poderia ser filha de imigrantes em outro país.
Louvo os que tiveram a sabedoria e percepção de se prevenirem de riscos maiores como foi o caso da leitora Maria Amália, que vendeu sua casa de praia de muitos anos e outros que já estão se precavendo (ou "precatando", segundo o bom Português).
"Melhor prevenir do que remediar..."
Depois voltarei a falar sobre as profecias e dar dicas sobre como se prepararem, em caso de pânico, caos, insegurança e falta de alimentos.

18 comentários:

Nininha disse...

Homero, por acaso estou acordada, minha cachorrinha não sossegou enquanto não me levantei, dormi bem cedo hoje, muito cansada, amanhã é sabado, ainda bem, agora estou aqui e ela dormindo, já ia desligar meu pc, mas resolvi dar outra olhada, e achei sou post, estou sinceramente pensando em comprar um apêzinho em Teresópolis, minha única procupação, são meus filhos, netos e noras, que trabalham aqui no Rio, mas se Deus quiser tudo dará certo, já tinha bastante tempo que vc não falava nos doguinhos. um beijo no focinho deles, boa noite.

Homero Moutinho Filho disse...

Nininha.

Nananinanão! Nem pense nisso!
Meus pais também pensam em ir para a serra porque tivemos apartamento e casa em Teresópolis e amigos estão lá e em Petrópolis, mas pense bem. Num caso de pânico, os habitantes do Rio fugiriam para a serra, incluindo Friburgo, etc, inclusive todos os favelados e os da periferia ; baixada fluminense,etc.
Imaginou?
Um lugar sem condições de alimentos e infraestrutura receber de repente milhões desvairados e enlouquecidos?
Reparou que as casas lá , quanto maiores e sítios estão baratíssimos?
Recusei e não deixei meus pais sairem da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio para a serra.
Ou morrerão ai na minha terrinha ou virão para cá acima dos 650 metros de altitude e em região menos densamente povoada.
Se desejar comprar algo ou se mudar, escolha perto de cidades com menos de 50 mil habitantes, longe de favelas, em locais acima de 600 metros no mínimo.
Tenha sempre em mente o que ocorreria e já ocorreu em tragédias como as de Nova Orleáns, etc. O maior perigo é a violência urbana, caos e falta de alimentos.
Não somos como os norteamericanos, fomos "desarmados".
Armados somente estão os marginais e criminosos.Não poderemos nos defender como fizeram as famílias de classe média quando saqueadores e estupradores tentaram invadir casas em Nova Orleáns.Eles mandaram bala de grosso calibre nos meliantes e, os que não morreram, entregaram aos policiais para serem presos!
Os norteamericanos não foram "castrados" como nós!
Nossa classe média brasileira virou "pato" indefeso em tiro ao alvo de quermesse de igreja!
Depois explicarei melhor como deverão proceder e se prevenirem com segurança.

Nininha disse...

Homero, bom dia, veja como acontecem as coisas, minha cachorrinha foi meu anjo da guarda, estava com o coração apertado pela decisão, mas procurando algo que me agradasse, ai acontece isso de estar acordada, e lê seu post, é claro que vou te ouvir, e te agradeço, muito, muito obrigada, estou bem mais aliviada, viva essa criaturinhas que nos protege! Um abraço graaaaaandão!

Anônimo disse...

Nossa, estou assustada HOmero...bom moro em Salvador em um bairro afastado do mar e bem no alto, mas de qualquer maneira, vou deixar o tanque do carro cheio e quaquer coisa pego estrada em direcao a Minas...Daqui para a frnteira sao 9 horas de estrada e subidas.. e assim que penso em fazer.

Cleo disse...

Boa tarde Homero e leitores.
Leio sempre e hoje resolvi contar aqui minha experiencia com catastrofes,no ano passado morava em blumenau e vivenciei a situação que todos fomos colocados naquele momento,obs:morava em predio andar alto,e não tive perdas nenhuma,mas descrevo aqui com toda minha certeza, o ser humano indiferente de classe social é o pior de todos os seres vivos.A unica padaria aberta,tinha filas enormes,pessoas brigavam por paes,o unico mercado vendia agua mineral por 30reais embalagem de 20lts,as pessoas se aglomeravam e pegavam o que podiam,ficamos sem água na torneira,sem luz durante uma semana,e acordavamos e levantamos com desespero,helicopteros era o meio de transporte mais usado naquele momento,estávamos em guerra,carros proibidos de circular,ninguem na rua fora do horario permitido,e naquele momento pensei tanta tecnologia,oque está nos fazendo falta é um rádio de pilha e não tinhamos,para saber as noticias.
Tenho amigos que não puderam por 3 dias sair de dentro de casa,pois a agua chegou no segundo andar de seus predios e nessa hora não adianta nem ter dinheiro,pois não vai ter acesso a nada e fica nas mãos de Deus,dos bombeiros,da defesa civil que aqui em SC,nesse momento está se preparando e recebendo mais atenção pelo governo,pois esse orgão tem que estar preparado,equipado para nos ajudar.
Contei um pouquinho e espero que toque o coração de voces,infelizmente tenho medo de gente.Hoje moro em uma cidade de risco Joinville sc, praticamente ao nivel do mar,mas por questão de trabalho do meu esposo,espero logo nos mudarmos.
Precisamos como ser humano cuidar do nosso planeta com o mesmo carinho que cuidamos de tudo oque mais amamos nessa vida,e nos prepararmos,pois se não conseguirmos reverter os valores que estamos dando a nossa vida a tendência é que não sobreviveremos.
Abraços!

Nininha disse...

Cleo, seu relato toca fundo em nossos corações, eu nunca passei por situação semelhante, e nessa hora não adianta mesmo ter dinheiro, somos todos iguais, imagine, "pilhas e um radinho", quem poderia pensar numa coisa desta, sempre tenho em casa é vela, e água mineral, também moro em prédio, e na minha rua não tem enchente, mas veja o que aconteceu no bairro vizinho ao meu hoje, está em todos os noticiários, briga de facções inimigas no tráfico, derrubaram um helicoptero da polícia, e incediaram quatro onibus, morreram algumas pessoas, inclusive dois policiais, e a coisa vai ficar pior, o coronel desse batalhão, segundo dizem é uma fera, não deixa barato não.
Quanto ao ser humano indiferente, ai não tem jeito, só mesmo passando por alguma adversidade é que aprenderão. abs

Dadi disse...

Homero

Sempre estou lendo aqui.A Granja Viana em SP,seria um local relativamente seguro?

Anônimo disse...

boa tarde homero estou apavorada com tudo que anda acontecendo eu moro em sao bernado do campo perto do riacho grande que logo em seguida começa a serra do litoral sul da cidade de santos onde e praia.
aqui onde eu moro sera que e perigoso eu nao sei quantos metros tem ate a cidade praiana de santos.
poderia me responder por gentileza.
regina de fatima

Homero Moutinho Filho disse...

Dadi.

Nenhum local na cidade de São Paulo ou periferia é seguro, por causa da violência urbana e diferenças étnicas e sociais.
Em caso de "caos" as primeiras vítimas de assaltos, invasões, estupros, etc, serão as famílias de classe média em condomínios.
Quem não quiser sair de onde vive nem mudar radicalmente de vida, terá de fazer como os norteamericanos de classe média. Comprar armas pesadas e treinar tiro, inclusive os menores de idade, ou poderão sofrer muito mais do que na hipótese de tragédias naturais.
A segurança pública já entrou em colapso total e nem precisamos de cataclismos para percebermos o perigo ao redor.

Homero Moutinho Filho disse...

Regina.

Leia a resposta acima pois serve para você.

Depois explicarei melhor em texto específico.

anjorainha disse...

Olá Homero !
Em 2001 , após minha aposentadoria , e motivada pelo calendário Maia ,vendi o que tinha no Rio e aparti de mala e cuia para morar em Penedo - destrito de Itatiaia ..... olha ... foi uma tremenda decepção . A cidade é bonita e ate movimentada nos fins de semana , muita gente foi morar lá pelos mesmos motivos que eu , porém , o que eu vi e senti , foi uma cidade cármica . As pessoas chegavam lá com uma razoável situação financeira e aos poucos perdião o que tinham , a saúde ficava abalada e uma grande parte encontrou o obito . Quando decidi retornar para o Rio no ano passado , fui duramente criticada pelas conhecidas e alertada quanto a 2012 . Sinto até hoje falta da minha casa com uma pequena chacara , porém não achei que ali seria o meu lugar . Então ... depois deste blá,blá,blá eu lhe pergunto ???? Como saber onde é o nosso lugar ? Devemos realmente nos remanejar de local ou devemos enfrentar o destino reservado ( aos 60 anos , morando no 1º andar de um predio no Recreio , proximo a praia .... a probabilidade é de afogamento total ).
Abraços

Nininha disse...

Homero, aqui no Rio, parece que a guerra começou pra valer, acabo de ver a coletiva do chefe de segurança daqui do Rio, do chefe de Polícia Civíl, e o Comandante Geral da PM, todos disseram que não vai ficar assim, que os bandidos vão responder pelo que fizeram, na maior sem nenhum blá blá, sem enfeitar o pavão, quer dizer vão matar, sem dó nem piedade, já tem dois mil policiais na rua, até Brasília, está oferecendo ajuda das Forças Armadas. Meu jesus, valei-nos.

Homero Moutinho Filho disse...

Nininha.

Não adianta...a hora está chegando...uma pena... porque eu tb sou carioca e grande parte da família ainda mora ai.

Homero Moutinho Filho disse...

Anjorainha.

Em Penedo você não estaria a salvo.
Já morei 8 anos no Recreio, de frente para o mar, porém, em andar altíssimo.Quando ocorria ressca as águas invadiam tudo e os canais transbordavam inundando as garagens dos prédios.
No prédio onde meus pais ainda moram na Lagoa Rodrigo de Freitas era a mesma coisa e quase perdi um automóvel submerso pela lama.

A principal "mudança" é a "interior". Depois vem o "desprendimento e desapego total", inclusive de empregos segurança futura.
Finalmente, aprender a sobreviver no mato, na hipótese de nem mesmo casa ter para ficar.
Não pensem que estou exagerando...
Isto vai acontecer e não está longe...

Sol disse...

Boa noite Homero!

Hoje a cidade do Rio de Janeiro, viveu um dia crítico, "fugir" de tsunamis, tufões e furacões parece ser mais fácil do que "sobreviver" a guerra civil instalada.

Em um país com governo responsável e honrado, não se aceita e muito menos permite, que um helicóptero seja abatido por míssel, ônibus queimado e gente decente trancafiada dentro de casa,com receio de balas perdidas.

Viver no meio do mato, longe dessa "civilização" seria um presente, um paraíso.

Do que vale viver cercado de conforto e luxo e não ter paz, viver com medo e desconfianças?

Que qualidade de vida é essa, onde não podemos "possuir" nada para nosso bem -estar?



Solange

Anônimo disse...

HOmero qual cidade ir? regiao central ? fugir para a Amazonia e aprender a viver como os caboclos?

Homero Moutinho Filho disse...

Amazônia nunca! No caso de elevação do nível do mar ou de "tsunamis" somente o litoral brasileiro e a Amazônia são regiões de altíssimo risco. Porém, na hipótese de queda de asteroides nenhum local pode ser considerado seguro.

Anônimo disse...

Boa tarde,Homero.Estou abismada com a nossa falta de segurança,ética e educação em nosso país.Estava pensando em vender minha casa e me mudar para a Praia Grande,litoral paulista,pois é mais tranquilo na maior parte do ano,mas agora estou preocupada com os cataclismos(Tsunamis).Será que naquele pedacinho de chão também terá catástrofes???Preciso de casa térrea,pois tenho uma mãe inválida.