Destino,Personalidade,Meio e Mapa Astral

A pedidos, tentarei abordar o tema, explicando as diferenças e alcances de cada influência que recebemos desde o nascimento.
Antes de mais nada, é necessário termos em mente que; “caráter”, “personalidade” e “temperamento”, são coisas completamente distintas.
Num mapa astrológico podemos ver tendências, vocações e temperamento. Somente isto, pois o caráter é de cunho espiritual, ou todos nascidos no mesmo dia e hora teriam o mesmo. Temperamento e tendências sim, cada um conforme o seu nível mental e espiritual evolutivo.
Apenas um sensitivo poderia “ler” em mapas ou cartas de “tarô” (Tarot) sobre o caráter de uma pessoa.
“Personalidade” é aquilo que demonstramos ser em nosso cotidiano e meio social. Nem sempre condiz com o que somos no íntimo e nosso verdadeiro temperamento.
A nossa “Persona”, como explicava o mestre da Psicanálise; Carl Jung, se refere ao que temos como uma “máscara” de defesa, para sobrevivermos no meio.Geralmente é artificial e superficial, escondendo nosso temperamento natural.Muitos indivíduos aparentemente seguros e arrogantes, por dentro são tímidos e inseguros, usando esta “máscara” como proteção e compensação de suas inseguranças interiores.
Nos últimos 2 séculos, por imposição de novas correntes de pensamento e ideologias materialistas; Positivismo, Capitalismo,Comunismo, etc, passamos a tentar atribuir todas as causas dos problemas sociais à influência do meio, como se os seres humanos fossem condenados por sua origem a terem este ou aquele destino, esta ou aquela conduta .
Se tal crença fosse verdade, não teríamos pobres honestos nem ricos ladrões. Não haveria pessoas bem sucedidas pelo mérito e esforços próprios oriundas das mais miseráveis condições de subsistência e meio social.
Esta “ignorância” generalizada e sem fundamentos lógicos, enraizou-se nos meios acadêmicos e científicos, passando a dominar o que denominamos “cultura ocidental”.
Basta um simples exemplo como prova para que toda esta estrutura materialista de pensamento desmorone, caso realmente quisessem “enxergar” a verdade dos fatos que a vida nos oferece em dados concretos.
Vejam, por exemplo uma ninhada de cães. Cada um nasceu com um espaço diferente de tempo, uns demorando mais ou menos entre um e outro “irmão”, podendo o parto durar horas.Seus "Ascendentes" variarão, conforme a hora e influências de planetas.
Qualquer um sabe e já deve ter conhecimento da diferença de comportamento e temperamento entre uns e outros da mesma ninhada, carga genética e meio onde nasceram.
Onde fica o tal do “meio social” nesta comprovação natural de diferenças?
Só serviria para nós, os “humanos”?
Pois bem, então vejamos uma família qualquer. Comparemos o caráter, temperamento e conduta da cada um . Todos são iguais?
Nem sempre, muitas vezes um dos filhos de um casal pacífico, honesto e trabalhador se torna um meliante sociopata, ou desonesto compulsivo. Portanto, isto já basta para comprovarmos na prática que, num mesmo meio, as influências deste não são capazes de “unificar” temperamentos”, caráter e tendências.
Se o meio não é tudo, então o que explicaria as diferenças?
Só existe uma resposta; “deixem de ser fanaticamente céticos e materialistas, ou nunca chegarão à uma conclusão verdadeira.”
Isto requereria uma total mudança coletiva de mentalidade e desmoronamento de nossa civilização.
Precisamos ter em mente que:
1-Para chegarmos à uma explicação consistente e lógica, devemos abandonar conceitos científicos materialistas.
2-Não nascemos iguais, nem somos iguais. Cada um de nós tem seus talentos, capacidade, caráter, características genéticas e predisposições físicas, aptidões herdadas e desenvolvidas em outras vidas ou dimensões. O mesmo se dá com os povos e raças do planeta.
3-O pensamento “politicamente correto” é nocivo, castrador e algoz da verdade.
Um poderoso obstáculo ao avanço de quaisquer pesquisas ou descobertas que entrem choque com esta “concepção” eivada de ranços ideológicos anacrônicos, onde “todos são iguais”, deficientes são “excepcionais”, o crime é “fruto do meio social” e falta de oportunidades, somente a “educação” resolve, a “inclusão social” é o remédio para as desigualdades de desempenho humano e, por ai vão, as sandices destes conceitos que , na prática, não solucionam nossas mazelas nem explicam as contradições entre a realidade e esta teorização simplista, aparentemente “cheia de boas intenções” porém completamente errônea e falsa.
O meio pode exercer sim,uma forte influência, no que se refere a tradições culturais, hábitos, costumes e transmissão educacional familiar, tanto no sentido positivo quanto negativo, o que responderia tantas indagações e discussões sobre a razão de algumas culturas terem progredido e outras estagnado ou até involuído.
Enaltecer “raízes” e tradições culturais que levaram povos e etnias ao fracasso e escravidão é pura burrice. Nosso passado cultural, que nos levou a este estado de completa degeneração moral, ética e comportamental, não merece ser lembrado e sim esquecido e enterrado,depois de analisado e servido de exemplo para nunca mais cometermos os mesmos erros de péssimos hábitos e costumes, transmitidos de pais para filhos.
Igualdade não se concede nem se pede, se conquista, pela vontade própria, méritos e esforços.
Mas e as influências “astrológicas”?
Muito simples.
Pessoas nascidas no mesmo dia e hora podem ter reações completamente diferentes sob as mesmas influências.
Por exemplo, dois indivíduos nascidos com forte influência do planeta Netuno.
Enquanto um poderá “descambar” para as drogas, promiscuidade, confusão mental, aberrações sexuais, lassidão, passividade, etc, o outro, espiritual e mentalmente mais evoluído captará somente as influências positivas do mesmo planeta; fraternidade, misticismo, empatia, sensibilidade, espiritualidade, mediunidade, etc.
Daí a extrema dificuldade em “ler” num mapa astrológico o destino de um indivíduo, sem ter uma informação sobre sua origem e estágio evolutivo.
Temos também o chamado “carma coletivo”, que interfere e determina nossos destinos.
Somos como "gotas num oceano", cada qual com suas tendências, nível espiritual e desejos. “Livre-arbítrio” não existe. Já analisamos vários exemplos e provas, aqui e no outro blog anterior,(www.mbne.blogspot.com) que comprovam podermos prever fatos com precisão e detalhes, portanto, de nada valeram a vontade e decisões das pessoas analisadas perante o que já “estava escrito nas estrelas” para cada dia, hora, minutos e segundos” de seus “destinos”, não importando que elas pensassem estarem optando por este ou aquele caminho nem decisão.
Esta comprovação demoliria a “convicção” e auto-estima de muitos, que “crêem” serem “donos de seus atos”, “responsáveis por suas vidas e destino”, exterminaria ideologias e conceitos científicos , dogmas e doutrinas materialistas.
Se pudéssemos perguntar às vítimas dos atentados de 11/09/2001 (WTC) o que elas pensavam e planejavam para o futuro antes de serem mortas , quantos sonhos e planos teríamos?
O que as impediu de realizarem, se eram “donas de suas vidas” e possuíam total “livre-arbítrio”?
O “carma coletivo”!
O mesmo para as vítimas de Congonhas, quantas imaginavam outro destino?
Reconhecermos nossas extremas limitações humanas é exercitar a humildade de ser perante a magnitude da “Criação Divina”.
Este assunto faz parte de um trabalho a ser futuramente publicado, caso eu não seja “atropelado” pelo “carma coletivo”.
Rs.