quarta-feira, 16 de junho de 2010

"É nóis na fita!"

Cansei de analisar as chances do Brasil em competições esportivas as mais diversas, até olímpicas que não eram ainda devidamente consideradas, como, por exemplo , no "rugby" ou "futebol americano", que de "pés , não têm nada, somente choques de armaduras e tripas revoltas".
Até disse que seria uma ótima idéia introduzir esta modalidade no Brasil, porque aqui teriamos um enorme celeiro em potencial, bastando aproveitarmos os adolescentes "trombadinhas" que nos roubam nas ruas, com suas gingas e alta velocidade nas fugas. Dificilmente seriam apanhados por qualquer defesa de algum time contrário, até porque, a bola e uma bolsa roubada se confundem na hora de agarrarem o que puderem e correrem.
Seria uma alternativa construtiva para desviarmos futuros ladrões do crime e aproveitá-los em algo producente em termos de esporte.
Imaginaram o potencial que temos?
"Neguinho" esperto, correndo e pulando tudo, em carreira desabalada, até fazer um "touch down" e vencer o jogo, na maior , contra aqueles "atletões", vindos de bolsas de estudos para atletas, de universidades norteamericanas,neozelandezas ou sulafricanas?
Um caso a pensar, não?
E os atletas do triatlo?
Imaginaram nossos favelados, desde os pequenos "aviões" do tráfico, que sobem aqueles morros, ruelas, escadarias e lajes num tempo só?
Ciclismo eles manjam bem, pois roubam bicicletas, correr para cima ou para baixo também, nadar, depende de qual "piscina natural poluída", atirar coisas ou em coisas e gente mais ainda, portanto, estamos desperdiçando um potencial maravilhoso de "redenção" de nossa criminalidade, não instituindo o culto a estes esportes internacionais!
Concluindo, se queremos que nossa olimpíada (se é que se realizará após o "fim dos tempos" de 2012) seja um sucesso, deveriamos estar mais atentos a este enorme potencial natural de nosso povo.
Até imaginei uma nova ONG de nome; "nasty youth for freedom", algo como, juventude corrompida para a liberdade, ou "a new trash world", um novo mundo de lixo, onde este seria reciclado, para algo melhor e produtivo para as agências de publicidade, TVs e grande mídia.
Só não me animo e aconselho o Baseball, porque necessita de uma certa "intimidade" e "habilidade", entre jogador e pedaço de pau bem grande e roliço, coisa não muito "louvável", para os nossos parâmetros sexuais masculinos brasileiros.
Fica a sugestão quanto ao futebol americano ou "rugby" (inglês), como contribuição social regenerativa e de grande alcance humano.

7 comentários:

Sol disse...

Mas Homero, todas estas modalidades esportivas, são praticadas aqui no Brasil, só não têm a mesma visibilidade que o futebol, por pura questão de retorno financeiro, infelizmente , são esportes apreciados e praticados por uma seleta população, que banca seus proprios custos.

Quanto as Olimpiadas no Brasil,já sabemos que certos vícios são dificéis de mudar, corrupção, desvios de verbas, mas até ai,os esportistas, não podem ser penalizados e nem responsabilizados, por isto, infelizmente , os que se apropriam do alheio, são os engravatados, recebidos em comissões e tratados com toda a deferencia e respeito, principalmente pela mídia, que deveria apurar, denunciar e condenar estas práticas.

Solange

Homero Moutinho Filho disse...

Sei que já tem no Brasil, porém ainda amadoristicamente e somente em dois estados onde há colônia nipônica (baseball) e o rugby está crescendo no sudeste.

Sol disse...

Infelizmente, com excessão do futebol, todos os outros esportes são amadores e justamente por isto sem incentivo, até mesmo no volley campeão mundial e olímpico,vira e mexe equipes são desfeitas, acho que os maiores responsaveis por este atraso esportivo são os meios de comunicação, supervalorizando uns e simplesmente ignorando outros.

Solange

Homero Moutinho Filho disse...

É uma questão cultural.
Nosso volley masculino e feminino é o melhor do mundo, com o dobro do futebol em títulos mundiais e jogado em todas as cidades do sudeste e sul do Brasil, mas é mais de classe média branca, requer muita altura e disciplina, coisas não muito comuns nas classes baixas da população. Seus jogadores são casados, não badalam na vida noturna, nem exibem louras, carrões e demais símbolos de "status", portanto, não realizam os desejos inconscientes do "povão".

Sol disse...

Concordo! é cultural,basta comparar onde se inicia a prática de cada modalidade esportiva, quanto ao biotípo, está havendo uma mudança no padrão fisico brasileiro, hoje encontramos adolescentes enormes, diferentes de décadas atrás, tanto podem jogar volley, basquete ou futebol, a inclinação esportiva dependerá do meio em que vive.


Solange

NECA disse...

OLÁ HOMERO, QUERIDO, ESTOU DANDO UMA PASSADINHA RÁPIDA, PRA NÃO PERDER O HÁBITO que adquiri quando na torcida do Dourado! kkkk Nesse tema dos esportes, aqui em Porto Alegre, meu filho de 14 anos treina todos os domingos em um time de futebol americano, formado por adolescentes apaixonados pela modalidade, e que estão tentando tornar mais popular! A gurizada está atenta, pena que não há investimento nessas áreas. O próprio volei é um exemplo (apesar de nos encher de orgulho e alegria a cada ano). Beijos a todos!

Anônimo disse...

Apesar de sentir aversão por algumas modalidades citadas no post (demasiada violência), concordo que seria uma boa nesses casos específicos.