Já expliquei sobre as duas espécies de sonhos e também sobre a eficácia de nossas intuições, porém, devo lembrar outros aspectos, do mesmo modo importantes , para podermos discernir e escolher a melhor orientação, segundo o tipo de experiência.
Não sei quantos de vocês já passaram por sensações de receio, pânico ou insegurança quanto ao futuro no exato momento em que despertavam.
Coisas como medos e sentimento de terem cometido erros, que os levaram ao estado atual de dúvidas ou temores diante da vida.
Normalmente estas sensações logo que acordamos e os primeiros pensamentos, dizem respeito ao que trazemos do inconsciente para o consciente, seja de um sonho “orgânico” ou de um retorno depois de um “desdobramento astral” , onde nossa alma ou Espírito se deslocam e se separam de nosso corpo físico para “viajarem” em outras dimensões.
Estas “preocupações” quase sempre de forte efeito emocional, geralmente se referem assuntos ou fatos de nosso passado, ou problemas presentes, atuais, com quais deveremos aprender a lidar e solucioná-los.
Há também dois tipos de sensações ao despertar. A primeira abrange nossos medos e receios que tentamos suprimir ou negar através de uma atitude ou comportamento ditado pelo nosso “Super-ego”, como forma de nos defendermos e mantermos uma auto-estima louvável. A segunda pode representar “conselhos” ou constatações que tivemos fora do corpo, libertos de nossas censuras interiores e defesas, muitas vezes por meio de orientações espirituais de nossos guias ou deduções baseadas em outro estado de consciência superior.
Desta maneira, poderemos orientar nossas decisões de modo mais sábio e reconhecer nossos erros de avaliação e julgamento, que possam estar influindo e interferindo negativamente em nosso destino e decisões.
Portanto, prestem bastante atenção aos primeiros pensamentos logo ao despertarem e suas implicações a respeito de suas vidas, pois, quase sempre, trazem boas informações e alertas quanto aos nossos atos no presente.
Interpretar uma intuição é praticamente impossível, pois esta se dá numa dimensão mental superior ao que estamos acostumados a lidar em nosso raciocínio, embora a “impressão” e “sensação”, captadas em frações de segundo sejam suficientes para entendermos o sentido delas e se são positivas ou negativas em relação a algo que tenhamos de passar ou enfrentar.
Com os sonhos, esta tarefa se torna mais fácil, dependendo do quanto estaremos dispostos a reavaliar nossos pontos de vista e decisões, procurando “ouvir” a “voz espiritual” que trazemos à memória física, cerebral, em nosso despertar.
10 comentários:
Dificilmente me lembro de meus sonhos ,apenas de pequenos fragmentos.Durante muito tempo não quis prestar atenção em minhas intuições ,talvez por virem misturadas com medos, ansiedades.
Tinha verdadeiro pavor de atravessar avenidas muito largas,e por incrível que pareça sempre precisei fazê-lo logo de manhã,para ir a escola. Só atravessava acompanhada de outras pessoas e na certeza que todos os carros estavam parados, pode-se dizer que é o certo mas, não era assim que me sentia, era medo mesmo.
Até o dia que resolvi contar para minha mãe, e ela me falou que aos tres anos de idade me soltei da mão dela e atravessei uma avenida correndo,e só não fui esmagada por uma carreta, porque o motorista teve sangue frio suficiente para brecar a poucos centimetros de mim, segundo minha mãe, minha cabeça encostou no para choque.Não me lembrava disso, apaguei de minha memória.Minha mãe sempre disse que meu anjo da guarda não dormia, estava sempre em alerta.
Solange
Homero, porque em alguns momentos temos a sensação de já ter vivido uma situação ou termos passado por um determinado lugar, o chamado dejavú?
Solange
Boa noite Homero!
Muito interesante esse post.
Uma vez tive um sonho e ao acordar tive a sensação que vivi aquilo de verdade, sentia o toque das pessoas, o cheiro do lugar e por incrível que pareça tive certeza que existia este lugar mas não era aqui. Era como se fosse em outra vida.
Era em um hospital e tinha um médico que me alertou de algo. Uns 20 dias depois aconteceu o que o medico havia me alertado.
Pode parecer loucura, mas até hoje tenho lembrança deste mesmo lugar, do cheiro, nunca mais esqueci desse sonho.
Eu tenho um pensamento sobre, mas gostaria de saber o que vc pensa disso Homero. Este não foi o único, mas foi o mais marcante.
´ Sol.
-O déjà vu é uma experiência que nos remete à outras dimensões atemporais , onde tempo e espaço nada significam e podemos "viajar no tempo" simultaneamente .
-Tudo não passa de um filme com princípio meio e fim, mas , se pudermos ver o rolo todo e num segundo sabermos de tudo, como se fosse uma coisa só, sem tempo linear,nem quadro a quadro, então compreenderemos o enigma.
Anônimo das 00:22.
-É sempre assim e se mostra exato.
Me lembro de voce escrever sobre o rolo de um filme com, começo ,meio e fim e que vivemos nesse espaço sem tempo definido,te pergunto porque tempos atrás li um livro que falava sobre vidas passadas, e uma coisa me chamou a atenção, em alguns relatos o local se repetia, como se todos tivessem vivido no mesmo lugar, Egito ou Europa, da idade média, logicamente que, o mundo novo era desconhecido mas, ninguém era um simples mortal, ou eram da nobreza ou de alguma casta superior.Para mim pareceu mais um modismo, pessoas tentando achar explicações para seus medos e entraves.O que voce pensa disso?
Solange
Solange.
-A maioria teve vidas como escravos e plebe em épocas da antigüidade, mas não tinham uma personalidade estruturada nem "Ego" próprio. Viviam de emoções coletivas, como hoje muitos vivem de "Xuxas" e outras celebridades e esquecem de si mesmos. Quando morrem, nada têm a lembrar de suas vidas precárias e sem virtudes, somente de seus ídolos .
-Isto é comum numa consulta sobre regressão .
Porisso então essa repetição ,no Egito eram os Faraos, deuses e as dinastias e na Europa os senhores Feudais e a corte,pura projeção não mudou muito ,não é ? um relato me surpreendeu a de um rapaz que tinha crises convulsivas e resistia a todos os tratamentos e medicamentos,numa dessas sessões começou a falar uma lingua estranha,gravaram e mais tarde descobriram se tratar de um dialeto russo,já não mais falado.
Neste caso o rapaz inclusive tocava um instrumento musical sem nunca ter tido contato com ele.São essas vivencias que nos preparam para algumas habilidades?
Solange
Este assunto me interessa mas agora vou parar de lhe alugar e vou dormir.Ainda tenho algumas perguntas mas deixarei para fazê-las mais tarde e espero que voce tenha paciencia para respondê-las.
abs
Solange
Sol.
-A "Xenoglossia" (falar outros idiomas) é possível , como também tocar instrumentos musicais, desde que tenhamos esta experiência passada, de outras vidas.
Postar um comentário