quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Valeu a explicação!

Brilhante contribuição de um dos nossos leitores e comentaristas mais assíduos e respeitados neste blog, o Tiago, estudioso de diversas matérias referentes ao nosso blog e sempre atento ao que possa interessar e informar.
Segue o texto enviado, postado como comentário, mas que merece ser postado hoje como ótima fonte de esclarecimento e ensinamento didático, acessível a todos.

-"RADIESTESIA

A Radiestesia é uma ciência que estuda as vibrações energéticas do universo, do ambiente e dos seres vivos. O Radiestesista se concentra metodicamente nas perguntas e dúvidas, capta as vibrações das respostas através de seus receptores nervosos e utiliza instrumentos como pêndulos, varetas e gráficos para decodificar as informações. As respostas são analisadas e interpretadas, e soluções podem ser propostas.

A Radiestesia pode ser aplicada para todas as dúvidas dos seres humanos, desde localizar metais preciosos até procurar pessoas desaparecidas. Na área de saúde, pode estudar as vibrações nocivas do solo, do ambiente, das casas e dos móveis. Pode avaliar as compatibilidades entre as pessoas. Pode analisar os distúrbios orgânicos e fisiológicos dos órgãos e tecidos. Pode determinar os melhores tratamentos e remédios.

Na França, a profissão do Radiestesista é reconhecida pelo governo. No Brasil, muitos poços artesianos são perfurados com auxílio da Radiestesia.
Compreendendo a Radiestesia
Numa bucólica tarde de verão dois padres em suas vestes tradicionais - batinas pretas até o chão passeiam entre as árvores do bosque. O tema da conversa é a rabdomancia, antigo nome da radiestesia. Um dos religiosos segura uma pequena vareta de madeira entre os dedos, apanhada por acaso, que se pôs a vibrar perto de uma fonte de água. Intrigado com o acontecimento, o padre de nome Aléxis Bouly repetiu a experiência e não parou mais com a atividade que o tornaria famoso mais tarde.
Alexis Bouly era dotado de uma extraordinária sensibilidade para a radiestesia, sobretudo na manipulação da vareta. Durante sua vida localizou um grande número de fontes de água, conseguindo definir com exatidão sua profundidade, qualidade e tamanho. Vinham de todos os lugares para consultá-lo. Seu talento ultrapassou as fronteiras da França, foi chamado a exercer suas habilidades em Portugal, Espanha, Polônia, Romênia e Canárias. Bouly fundou a Sociedade dos Amigos da Radiestesia, utilizando o novo termo por ele criado: radiestesia.
Ao longo dos últimos séculos muitas teorias foram elaboradas na tentativa de explicar o fenômeno radiestésico. Hoje em dia é quase divertido ler tais teorias repletas de conceitos estranhos. Em razão da grande influência da Igreja na sociedade medieval e renascentista, chegou-se a acreditar que o fenômeno acontecia sob influências sobrenaturais e até diabólicas. Só em 1939, graças ao uso da filmagem em câmera lenta, foi possível constatar que o radiestesista promove o movimento pendular por meio de uma ação inconsciente, de origem neuromuscular.
A grande maioria dos trabalhos radiestésicos pode ser realizada com o uso do pêndulo ou da vareta, dependendo da situação e da sensibilidade do operador. Existem, no entanto, tipos de pesquisa que demandam instrumentos específicos. Para melhor compreensão dividimos os instrumentos radiestésicos em famílias: pêndulos técnicos e pêndulos para uso geral. Na família dos pêndulos técnicos encaixam-se todos aqueles utilizados para fins específicos - por exemplo, pêndulo egípcio, cromático, testemunho, etc. Os demais, independente de sua forma, cor, formato, material etc., são classificados como pêndulos para uso geral. E na categoria das varetas incluímos todos os instrumentos construídos a partir de uma ou mais varetas, com ou sem molas, retas ou curvadas, com ou sem empunhadura. Exemplo: dual-rod, aurameter, etc: Outros instrumentos utilizados são as réguas para análise, ponteiros, bússola, botica de remédios. A definição de pêndulo é: uma massa suspensa por um fio (flexível). Assim sendo, qualquer objeto, de qualquer material, suspenso por um fio, pode ser usado como pêndulo em radiestesia. Para trabalhos externos dá-se preferência a pêndulos mais pesados, já que o vento e as irregularidades do terreno atrapalham sua oscilação normal. O pêndulo precisa ser simétrico e sua cor deve ser a do próprio material; no caso de ser pintado, a cor deve ser neutra, já que as cores influenciam a pesquisa radiestésica. O fio de suspensão pode ser de algodão, linho ou de fibras sintéticas, sempre em cores neutras, ou ainda uma fina corrente metálica. O pêndulo prumo, pontiagudo e metálico, é o mais recomendado. Ele pode ser usado na maioria dos trabalhos, especialmente sobre mapas, plantas ou gráficos, pois se torna mais fácil à correta identificação do ponto por ele indicado.
Para se tornar um radiestesista só é possível por meios de exercícios e práticas tradicionais nos cursos realmente reconhecidos e com bons mestres.

Texto de António Rodrigues - www.fdl.com.br

Tiago!!!


PS:exatamente os recursos que utilizei para captar os últimos momentos de Madeleine.

10 comentários:

Anônimo disse...

Em que freqüência você vibra?

Segundo Einstein, matéria é energia condensada, logo a configuração de um objeto é resultado do padrão vibratório de sua composição atômica.

Tratando-se do “pensamento” a coisa funciona do mesmo modo, pois o pensamento emite vibrações em um determinado padrão, padrão este o principal responsável pelo meio e pelo tipo de vida que leva um indivíduo que o dinamizou (pensou), logo a qualidade do pensamento é um fator que merece uma atenção especial.

Se alguém emite (pelo pensamento) coisas ruins, fatalmente este alguém viverá em um ambiente ruim e conviverá com pessoas “não agradáveis”, isto de acordo com a lei da atração.
(Não é plausível reclamação posterior no sentido de acreditar ser vítima do “destino).
Para emitir ondas pensamento, basta pensar, não se esquecendo que um inocente pensamento aleatório já emite vibrações.

A sua vida atual é resultado da média de pensamentos bons e ruins que você tem pensado nos últimos anos, e mesmo que um pensamento positivo é muito mais forte do que vários pensamentos negativos, se sua vida está ruim é óbvio que você está pensando muito mais coisas ruins do que boas, isto é pura matemática que a ciência contemporânea já aferiu e comprovou o fato de que o pensamento realiza feitos, inclusive existem alguns documentários realizados por personalidades da comunidade científica e filosófica, entre alguns o“ SEGREDO” (neste contexto cientistas e filósofos caminham de mão dadas, que bom), entretanto o Dr. Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-no-Ie abordou este tema com muito efeito no século passado e com tamanha sabedoria.

O pensamento, definitivamente, têm poder, e o caminho a ser percorrido você pode traçar com maior responsabilidade, mesmo porque a agora já sabre sobre este fato, porém existe um corpo chamado “emoções” que interfere muito na qualidade dos seus pensamentos, sendo ainda que as emoções podem ser controladas e amadurecidas, isto por ações decorrentes do próprio pensamento, ou seja, uma emoção pode interferir e alterar a qualidade do pensamento, o mesmo que a criou anteriormente e proporcionou um campo ou um meio para que tais emoções se manifestassem, para depois alterarem ou interferirem na qualidade do próprio pensamento que a criou.

Isto é um circo vicioso que deve ser rompido com a maturidade, ou amadurecimento do ser , o que somente acontece após o despertar.

Para despertarmos necessitamos fazer uma coisa muito importante chamada “reflexão”, um momento de capital importância em nossas vidas, isto porque geralmente mudamos a direção do nosso caminho, da animalidade para a Angelitude.

Para despertar é necessário refletir! Convido as (os) senhoras leitoras (es) para fazermos juntos uma reflexão:

- É correto edificarmos nossa felicidade sobre a infelicidade alheia?
- É correto pensarmos mal e fazermos comentários maldosos dos nossos irmãos?
- Nossa alimentação física é baseada no sofrimento e morte dos nossos irmãozinhos inferiores, isto está correto?

Como tudo emite um padrão vibratório a coletividade animal, a qual fora covardemente sacrificada, emite uma terrível onda impregnada de sofrimento, cujos destinos são aqueles que se alimentaram dos mesmos.

- Sobre alimentação mental:

O que você lê?
O que você vê na TV?
E na Internet?

Se você se alimenta de programas sensacionalistas, jornalismos escabrosos, na Internet bate papo com desconhecidos e ainda observa cenas de sexo, seus pensamentos e emoções estão um tanto quanto do jeito que os irmãos das sombras gostam.

O planeta Terra está todinho alienado, pois contra fatos não há argumentos, sendo que Deus não criou fome, a guerra, o capitalismo, a luxúria e tampouco o erotismo desenfreado que invade nossas casas assediando adolescentes desavisadas (es);Ele não criou também exóticas propagandas de cervejas.

Vamos refletir, meus irmãos!

- Estes veículos que soltam fumaça venenosa e que poderiam ser substituídos por outros não poluentes, por que não são?

- Por que fabricam e produzem alimentos que viciam e matam gradativamente?

Irmãos, é óbvio que existem forças contrárias ao amor e a vida, forças estas que não negam suas intenções quanto à degradação humana, agem pelo mundo invisível manipulando os “fantoches invigilantes” que agem como autômatos degradando valores, o planeta os seus próprios irmãos. Eles, os irmãos “fantoches” manipulados pelos invisíveis irmãos das sombras, desejam satisfazer suas necessidades imediatistas ligadas aos prazeres materiais e satisfação do ego, e é justamente por estes sentimentos que são manipulados.

O momento é de renovação! O dia não tem mais 24 horas, o tempo está acelerado, só não percebe quem não quer, pois algo está acontecendo e as pessoas de boa vontade devem despertar desse sonambulismo mitológico e observarem a realidade dos fatos para verificarem que o “raciocínio” Deus não nos deu por engano, mas para transformarmos o mundo, definitivamente saindo desse cômodo continuísmo covarde onde irmão mata irmão.

Basta!
Basta!
Basta!

Eu sou luz!
Porque sou filho de Deus!

Aonde existe luz não existe treva e nasci para ser feliz.

Doravante negarei com efeito o que não desejo e gritarei minha boa vontade de prosperar e evoluir.

No Universo cada estrela é governada por um espírito que alcançou o grau de Arcanjo ou Logos, e como Deus não concede privilégios na suas obras, Criou todos os filhos do mesmo modo, logo todos nós um dia seremos Anjos e Arcanjos, pois o tempo que levará dependerá exclusivamente de cada um de nós, do que fazemos com o nosso livre arbítrio.

Então:

- Você vai ficar em estado sonambúlico aceitando todo o lixo que os irmãos das sombras lhe oferecem, curtindo o assédio degradante das formas esculturalmente siliconadas dos corpos venais dos irmãos menos avisados?

- Você vai tomar uma cervejinha comendo retalhos cadavéricos queimados dos nossos irmãos inferiores?

- Você vai participar de reuniões fúteis e perder o seu precioso tempo e a preciosa oportunidade para aprender e mudar o mundo?

A nossa mente pe poderosíssima e com bons valores podemos nos unir formando uma maravilhosa egrégora do bem para o nosso mundo melhor.


Podemos vislumbrar o nosso mundo daqui há alguns séculos onde doenças não mais existirão, o ar e a água estarão despoluídos, os veículos não mais poluirão, irmão respeitará e amará irmão, não mais nos alimentaremos de vísceras animais em estado de decomposição ; haverá reuniões em estabelecimentos públicos, porém não mais denegrirão a vida do próximo, mas debaterão sobre o progresso...

Isto é possível!

Basta cada um de nós refletir agora!

Boa sorte para nós.

Paz e Amor


Jefferson Magalhães


Tiago!

Anônimo disse...

http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=2669

Postado por: Admin em Sexta, 31 de Outubro de 2003 às 12:46



Porta de entrada para o corpo físico, é por meio deles que ingressa todo tipo de energia que tem como finalidade vitalizar a matéria e o espírito.

- Por Edualdo Kulcheski -

A palavra "chacra", originária do sânscrito, quer dizer "roda" ou "pires" que, em seus movimentos vorticosos, forma uma depressão no centro. Portanto, seu significado etimológico é "disco giratório". Os chacras são pontos de conexão pelos quais a energia flui de um corpo a outro. Os fluxos energéticos criam vórtices ou redemoinhos, aproveitando essa entrada para atravessarem o perispírito e o duplo etérico e passarem para o organismo físico.

A comunicação entre os chacras acontece através de condutos conhecidos como "meridianos", por onde flui a energia vital alterada. por eles. O tamanho dos chacras depende do desenvolvimento espiritual e das vibrações que emitimos. Nas pessoas mais desenvolvidas espiritualmente, eles são amplos, brilhantes e translúcidos, podendo atingir Um raio de até 25cm, permitindo a canalização de urna quantidade maior de energia vital e o desenvolvimento das faculdades psíquicas do homem.

Existem dois tipos de chacras: do perispírito e do duplo etérico. Praticamente em toda a literatura que trate do assunto, as terminologias indicam os chacras como sendo os vórtices que estão no duplo etérico e os centros de força como os que se encontram no perispírito. Estes últimos captam as vibrações do espírito e as transferem para os chacras do duplo etérico, que fazem uma filtragem e as remetem para as regiões dos plexos correspondentes na matéria física. Os chacras do duplo etérico e os centros de força do perispírito estão intimamente ligados em contato energético, atuando diretamente sobre os plexos nervosos do corpo físico.

O movimento giratório dos chacras resulta do choque ou contato turbilhante das energias etéricas sutis que vêm do plano superior com forças etéricas primárias, agressivas e vigorosas que partem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo animal instintivo. Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens carregadas de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terrestre, resultando nos conhecidos ciclones, tufões ou furacões.

Quando observados de perfil em seu veloz funcionamento, os chacras se assemelham a verdadeiros pratos de energias giratórias, com uma concavidade característica no centro. Vistos de frente, lembram o movimento acelerado e vertiginoso das hélices dos aviões em alta velocidade, porém, emitindo cintilações coloridas por causa da absorção de fluido vital, que os irriga e neles se decompõe em cores, como a luz solar ao incidir em um prisma de vidro. Embora cada chacra do duplo etérico possa apresentar diversos matizes de cores ao mesmo tempo, que se diferem entre tons mais belos e límpidos ou mais feios e sujos, sempre há uma tonalidade predominante sobre os demais em sua absorção fluídica, que revela o tipo vibratório ou energia útil que ativa este ou aquele sistema de órgão do corpo físico.

Existem três tipos de energias que correm pelos chacras e que os fazem girar: éter cósmico (energia espiritual), fluido vital (prana) e éter físico (kundalini).Esses três tipos de energias não se misturam, pois têm freqüências diferentes. A principal entrada do éter cósmico é o chacra coronário, depois o frontal e o laríngeo. Já o fluido vital entra no corpo principalmente pelo chacra esplênico e, depois, pelo gástrico, enquanto que o chacra genésico é a principal entrada do éter físico. Cada uma dessas energias pode ser absorvida pelos outros chacras caso suas entradas principais estejam bloqueadas.

Filtro dos Chacras

Existe uma relação muito estreita entre os chacras do corpo espiritual e os correspondentes do duplo etérico. Interpenetrando-os, existe um filtro que impede a abertura precoce da comunicação entre os planos espiritual e físico. Sem ele, todas as experiências espirituais de existências físicas anteriores acumuladas pelo cérebro perispiritual poderiam chegar à consciência física, o que certamente ocasionaria os mais diferentes danos. A qualquer momento, uma entidade espiritual poderia introduzir forças para as quais o indivíduo comum não estaria preparado para enfrentar ou que excedessem sua capacidade de controle. Dessa forma, estaria sujeito à obsessão por qualquer espírito que deseje se apossar dele. Portanto, o filtro atômico é uma defesa eficaz contra essas possibilidades indesejáveis.

Esse filtro pode ser lesionado ou rompido, algo muito grave em certos casos. A lesão pode se originar de várias situações, como uma emoção violenta ou de caráter maléfico que provoque uma espécie de explosão no corpo espiritual, um susto enorme, um acesso de raiva ou ira, uma sessão de desenvolvimento que abra portas que a natureza pretendia manter fechadas ou o uso de drogas, bebidas e fumo.

Em uma das maneiras pela qual a destruição do filtro pode ocorrer, o afluxo da matéria que se volatiza literalmente queima a tela e suprime a barreira natural. Quando essa volatização se produz, os elementos em questão se precipitam através dos chacras em direção contrária à que deveriam tomar. A força empregada para seguir esse caminho rompe e destrói o delicado filtro. Outra forma pela qual acontece essa destruição é quando os elementos voláteis endurecem o átomo, dificultando e paralisando suas pulsações a ponto dele não poder mais canalizar o tipo especial de fluido vital que o cola à tela. Então, esta se ossifica e, conseqüentemente, a transmissão de um plano a outro, que era abundante, torna-se absolutamente insuficiente.

O desenvolvimento dos chacras está diretamente ligado com a mediunidade. Para os verdadeiros estudantes da sensibilidade espiritual, não há um método que não seja este: não se deve forçar em nada o desenvolvimento das faculdades psíquicas, mas esperar o momento delas se manifestarem com toda a naturalidade, no decurso da evolução normal. Assim, poder-se-á colher todos os benefícios e evitar-se-á todos os perigos. O Espiritismo orienta que tudo deve acontecer de forma normal, pois quando o desenvolvimento é provocado, ele causa desequilíbrios, a pessoa terá, de forma precoce, percepções que normalmente .não sabe conduzir e controlar.

À medida que o homem promove o seu próprio crescimento espiritual, o desenvolvimento dos chacras se torna natural e progressivo. O melhor método consiste em atualizar gradativamente as potencialidades superiores do fogo serpentina e introduzi-los sucessivamente em todos os chacras. Essa atualização necessita de um deliberado e perseverante esforço de vontade.

Como vimos, os chacras mais importantes do duplo etérico podem ser acelerados, desenvolvidos ou despertos através de certos rituais e certas disciplinas, mas é aconselhável que isso seja feito em concomitância com o aperfeiçoamento moral e o controle mental do ser. De todos eles, o mais perigoso de ser desperto prematuramente é o chacra genésico, sede da energia kundalini ou fogo serpentina. Sem a garantia de uma boa graduação espiritual, o homem que abrir este chacra perderá o seu domínio ante o primeiro descontrole emotivo ou mental em desfavor alheio, pois sua ira, seu desejo de vingança ou seus maus pensamentos serão quase que imediatamente concretizados sobre as vítimas em mentalização. Portanto, o que a doutrina espírita aconselha é que busquemos o evangelho se quisermos ativar os chacras e o cumpramos se quisermos renovar energias.

Características dos Chacras

Embora existam outros centros de força menores e em desenvolvimento nas criaturas, são sete o número de chacras mais importantes do duplo etérico: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, esplênico, gástrico e genésico.

Chacra Coronário

Situado no alto da cabeça e conhecido entre os hindus como "lótus de mil pétalas", o chacra coronário se relaciona materialmente com a epífise, possui 960 raios principais e um centro menor em turbilhão colorido, apresentando 12 ondulações ou raios. É o chacra mais importante, pois nos liga com o plano espiritual e é através dele que captamos as energias espirituais, além de ser o centro de forças de maior potencial e radiação, responsável por sediar a consciência do espírito.

Chacra Frontal

O chacra frontal fica entre os olhos, tem 96 raios e se relaciona com os lobos frontais do cérebro e a hipófise pituitária. É o chacra dos sentidos, atuando diretamente sobre a hipófise e, também, na área do raciocínio e da visão. Por isso, diz-se que ele é o responsável direto pelo funcionamento dos centros superiores intelectivos, bem como do sistema nervoso central. É também um dos chacras responsáveis pela vidência e intuição no campo da medi unidade, já que, através dele, emitimos nossa energia mental e possui mos o comando dos poderes psíquicos. Quando abundante de fluido vital e em boa atividade com os outros chacras, confere ao homem encarnado e desencarnado a faculdade de aumentar ou diminuir seu poder visual.

Chacra Laríngeo

O chacra laríngeo, situado à altura da garganta, possui 16 raios e se relaciona com o plexo cervical, sendo responsável pela saúde das áreas fonéticas e auditivas, vias respiratórias e certas glândulas endócrinas. Suas mais importantes funções são sustentar e controlar as atividades vitais e o funcionamento das glândulas timo-tireóide e paratireóide, estabilizando definitivamente a voz da criatura após a puberdade. É um chacra que influi bastante nos demais centros de forças e nos plexos nervosos do organismo humano, pois o ato da materialização das idéias através da fonética é um fenômeno que concentra todas as forças etéreo-magnéticas do perispírito, atuando em vigorosa sintonia com os demais centros energéticos reguladores das funções orgânicas. Além disso, permite que os espíritos transmitam mensagens psicofônicas por seus canais.

Chacra Cardíaco

Responsável pelo equilíbrio, intercâmbio e controle da emotividade, o chacra cardíaco está localizado na região do coração, possui 12 raios e sua função é permitir o fluxo das informações sentimentais e emotivas. Estando em equilíbrio, esse chacra permite à pessoa ser muito lúcida em seus sentimentos e suas emoções, confirmando a velha tradição de que estes são gerados no coração do homem. Quando é bem desenvolvido, ele favorece a consciência ou a percepção instantânea das emoções e intenções alheias.

Chacra Esplênico

Ligado materialmente ao baço e formado por 10 raios, o chacra esplênico é a principal porta de entrada de energia vital, além de regular tanto a distribuição e circulação dos recursos vitais como a formação e reposição das defesas orgânicas através do sangue. É o mais importante centro energético de vitalização do corpo físico. Quando nos desvitalizamos, sentindo-nos fracos, isso indica que este chacra está com mau funcionamento. As pessoas que tem o chacra esplênico embotado são muito nervosas, incomodam-se com tudo, além de serem vampiros de energia, pois não conseguem se energizar sozinhas. Ele é importante também para os médiuns que dão passes magnéticos, pois parte dos fluidos provém de nossa vitalidade. Pessoas que têm o chacra esplênico muito desenvolvido podem ser médiuns curadores.

Chacra Gástrico

O chacra gástrico possui seis raios e se localiza na altura do umbigo. De natureza rudimentar, é responsável pela assimilação e metabolização dos alimentos que o homem ingere, pelo funcionamento do aparelho digestivo, pela assimilação de elementos nutritivos e pela reposição de fluidos em nossa estrutura física. Quando este chacra é muito desenvolvido, o homem aumenta sua percepção das sensações alheias, pois adquire um tato instintivo ou uma sensibilidade espiritual incomum que o faz perceber todas as emanações hostis existentes no ambiente onde atua e, também, as vibrações afetivas que pairam no ar.

Chacra Genésico

Por fim, temos o chacra genésico, que possui quatro raios e está situado na base da espinha dorsal, sobre a região sacra. Responsável pelos órgãos de reprodução e emoções sexuais, atua sobre a coluna vertebral, sistema central e periférico e em todo o aparelho urinário e reprodutor. Este chacra é o mais primitivo e singelo de todos em sua manifestação, um dos principais modeladores das formas e dos estímulos da vida orgânica. A pessoa que abrir o chacra genésico prematuramente dará entrada a uma torrente de energia tão poderosa que irá alimentar todas as paixões e os desmandos, o orgulho poderá explodir e o recalque sensual dominará de tal maneira que realizará os piores caprichos e ações sobre o próximo. Em desequilíbrio, pode levar o homem à loucura, pois sua ação muito forte acirra o desejo sexual, semeando a satisfação aberrativa. A energia vitalizante não utilizada nas emoções sexuais superiores e no desenvolvimento do intelecto deve ser aproveitada na prática de esportes, com o intuito de não causar distúrbios sexuais inferiores e não ativar maus sentimentos.

Harmonizando os Chacras

Quando os chacras estão em equilíbrio, desfrutamos de ótima saúde física e psíquica, caso contrário, ficamos vulneráveis aos distúrbios e às doenças. Ao estarmos saudáveis, nossos chacras giram com ritmo e sincronia, porém, com o organismo doente, eles ficam acelerados ou lentos demais, rodando com dificuldade e provocando perda de energia vital.

A saúde está no equilíbrio, que pode ser conseguido através de uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas, de exercícios físicos moderados e acompanhados por um médico, do respeito às horas de descanso e de práticas religiosas, meditativas e relaxantes. Enfim, tudo aquilo que propicie a harmonia interior. O passe, a prece, a irradiação e a água fluidificada servem como apoio para a recuperação, mas não são a base real para o equilíbrio, alinhamento ou harmonização dos chacras e centros de força. Devemos lembrar que chacra bloqueado não é causa, mas conseqüência. A causa do desequilíbrio são nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, desejos e ações de baixo teor vibratório, como pessimismo, mágoa, rancor, inveja, egoísmo, orgulho, vingança, ódio e vícios.

Para que a pessoa se rearmonize energeticamente, é essencial que haja uma moralização e o abandono de seus vícios, ou seja, ela precisa se reformar moralmente, agindo de maneira cristã em todos os momentos da vida. Porém, como isso não é comum às nossas ampliadas comodidades, cabe a nós, falíveis espíritos devedores, realizarmos essa ação por meio do perdão, da fraternidade e da compreensão, ajudando, socorrendo e orando pelo próximo. Dessa forma, vibraremos em ondas de elevado teor moral para fazermos nosso centro coronário se valer. como captado r das boas energias espirituais, distribuindo o equilíbrio devido aos demais centros e espiritualizando nossa matéria.

Anônimo disse...

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/esoterismo-o-que-e/

O que é Esoterismo
O Esoterismo é a junção das verdades contidas nas ciências ocultas e nas religiões, que visa em diversos aspectos, trazer para os seres humanos que buscam, o auto-conhecimento.

As artes do tarô, da numerologia, da quiromancia e da astrologia que fazem parte do esoterismo, desvendam o futuro. Quando alguém visando conhecer seu futuro, faz uso dessas artes, está conhecendo a si mesmo, pois está conhecendo seu próprio futuro.

A metafísica ensina ao ser humano de onde veio, para onde vai, onde está e sua relação com o cosmos, ensinando o homem sobre si mesmo.

A evolução espiritual ensina o ser humano a conhecer seus defeitos, qualidades, pensamentos e sentimentos, fazendo-o na mais intima busca, conhecer a si mesmo. A evolução espiritual é, entre as outras formas de auto-conhecimento, a mais importante, pois conhecendo nossos defeitos, podemos corrigi-los, conhecendo nossas qualidades, podemos ter uma auto-estima verdadeira, conhecendo nossos pensamentos e sentimentos, podemos lidar de uma forma melhor e mais satisfatória com o mundo e conosco, e assim podemos ser mais felizes. (Para ler mais sobre a evolução espiritual click aqui)

De acordo com o mestre Sanat Kumara, O Ancião dos Dias, integrante da Grande Fraternidade Branca, as melhores formas de evoluir espiritualmente são: o Budismo, a Yôga, a psicoterapia com psicólogo, a meditação e a Logosofia. Existem ainda outras formas de evoluir espiritualmente, como por exemplo a Alquimia e o Tai Chi Chuan, porém são mais lentas e menos efetivas.

O conhecimento esotérico foi sendo trazido aos poucos para os seres humanos através da descoberta de sábios e alquimistas, entidades superiores espiritualmente que entram em contato com o homem e passam esses conhecimentos, extraterrestres que fazem a mesma coisa e por pessoas que evoluíram tanto suas almas que chegaram a ascensão (ou nirvana) e se identificam com a sabedoria divina.

Isso não significa que o conhecimento esotérico está completo, pois ele ainda está sendo desenvolvido.

O conhecimento esotérico transcende a ciência, por isso não existem normas de ética para profissionais que trabalham nessa área seguirem. Existem muitos charlatões usando de embustes psíquicos no tarô, na astrologia, na quiromancia, na viagem astral (metafísica esotérica) e em outras áreas, enganando e sugestionando as pessoas. Graças a Deus as melhores técnicas de evolução espiritual podem ser entendidas pela ciência e não existe essa falta de conduta ética.

Fonte: an.locaweb.com.br

O que é o Esoterismo?
O substantivo esoterismo é de formação relativamente recente, por comparação com o adjectivo esotérico, de origem grega, donde deriva.

O adjectivo eksôterikos, -ê, -on (exterior, destinado aos leigos, popular, exotérico) já existia em grego clássico, ao passo que o adjectivo esôterikos, -ê, -on (no interior, na intimidade, esotérico) surgiu na época helenística sob o Império romano. Diversos autores os utilizaram. Veremos dentro em pouco alguns exemplos.

Têm a sua origem, respectivamente, em eisô ou esô (como preposição significa dentro de, como advérbio significa dentro), e eksô (como prep. significa fora de, como adv. significa fora). Destas partículas gramaticais (preposição, advérbio) os gregos derivaram comparativos e superlativos, tal como no caso dos adjectivos. Em regra, o sufixo grego para o comparativo é -teros, e para o superlativo é -tatos. Por exemplo, o adjectivo kouphos, leve, tem como comparativo kouphoteros, mais leve, e como superlativo kouphotatos, levíssimo. Do mesmo modo, do adv./prep. esô obtém-se o comp. esôteros, mais interior, e o sup. esôtatos, muito interior, interno, íntimo.

O adjectivo esôterikos deriva, portanto, do comparativo esôteros. Certos autores, porém, talvez mais imaginosos, propõem outra etimologia, baseada no verbo têrô que significa observar, espiar; guardar, conservar. Assim, esô + têrô significaria qualquer coisa como espiar por dentro e guardar no interior.

Platão (427-347 a. C.) no seu diálogo Alcibíades (aprox. 390 a. C.) utiliza a expressão ta esô no sentido de as coisas interiores, e no diálogo Teeteto (aprox. 360 a. C.) utiliza ta eksô com o significado de as coisas exteriores. Por sua vez Aristóteles (384-322 a. C.) utiliza o adjectivo eksôterikos na sua Ética a Nicómaco (I, 13), cerca do ano 350 a. C., para qualificar o que ele chama os discursos exotéricos, ou seja, as suas obras de juventude, de fácil acesso a um público mais geral.

O primeiro testemunho do adjectivo esôterikos encontramo-lo em Luciano de Samosata (aprox. 120-180 d. C.) na sua obra satírica O Leilão das Vidas, § 26 (também chamado O Leilão das Escolas Filosóficas), composta cerca do ano 166 d. C.

Mais tarde, os adjectivos eksôterikos e esôterikos passaram a ser aplicados, por engano, aos ensinamentos de Aristóteles por Clemente de Alexandria (aprox. 150-215 d. C.) na sua obra Strômateis, composta cerca do ano 208 d. C.: As pessoas da escola de Aristóteles diziam que, entre as suas obras, algumas são esotéricas e outras destinadas ao público ou exotéricas (Strômateis, Livro V, cap. 9, 58). Clemente supunha que Aristóteles era um iniciado, e portanto seriam esotéricos os ensinamentos que facultava no seu Liceu a discípulos já instruídos. Na verdade era apenas um ensino oral e Aristóteles qualificava-o como ensinamento acroamático, que quer dizer transmitido oralmente, nada tendo de esotérico no sentido iniciático do termo.

O teólogo alexandrino Orígenes (aprox. 185-254 d. C. ), discípulo de Clemente, já usa ambos os adjectivos em conotação com o oculto, ou melhor, o iniciático; contestando as críticas do anti-cristão Celso, diz Orígenes: Chamar oculta à nossa doutrina é totalmente absurdo. E de resto, que haja certos pontos, nela, para além do exotérico e que portanto não chegam aos ouvidos do vulgo, não é coisa exclusiva do Cristianismo, pois também entre os filósofos era corrente haver umas doutrinas exotéricas, e outras esotéricas. Assim, havia indivíduos que de Pitágoras só sabiam “o que ele disse” por intermédio de terceiros; ao passo que outros eram secretamente iniciados em doutrinas que não deviam chegar a ouvidos profanos e ainda não purificados.

O termo esotérico começou a ser usado como substantivo a partir de Jâmblico (aprox. 240-330 d. C.), filósofo e místico neoplatónico que se refere aos discípulos da escola pitagórica nos seguintes termos: Estes, se tivessem sido julgados dignos de participar nos ensinamentos graças ao seu modo de vida e à sua civilidade, após um silêncio de cinco anos, tornavam-se daí em diante esotéricos, eram ouvintes de Pitágoras, usavam vestes de linho e tinham direito a vê-lo.

O conceito de esoterismo é de criação muito mais recente. Johann Gottfried Herder (1744-1803), que se opôs ao racionalismo Iluminista da sua época, foi o primeiro autor a utilizar a expressão esoterische Wissenschaften (ciências esotéricas), referenciável no tomo XV das suas Sämtliche Werke, e o substantivo l’ésotérisme surgiu pela primeira vez na obra Histoire critique du gnosticisme et de ses influences (1828), de Jacques Matter. Na sequência, deve-se ao ocultista e cabalista Eliphas Lévi (1810-1875) a vulgarização dos termos esoterismo e ocultismo (este último na sua acepção moderna e mais lata de corpus de ciências ocultas, diferente da Occulta Philosophia, ou Magia, de Agrippa, por exemplo). A partir de então o termo adquiriu uma voga crescente, sobretudo depois que Helena P. Blsvatsky, A. P. Sinnett, Annie Besant, C. W. Leadbeater, etc., da corrente teosofista da Sociedade Teosófica popularizaram o conceito, desde o último quartel do século xix e ao longo dos inícios do século xx.

Paralelamente, certos autores começaram a encarar o estudo do esoterismo de um ponto de vista mais académico, não se considerando, eles mesmos, esotéricos, mas investigadores quer da história quer das ideias de determinadas correntes espirituais, místicas ou ocultas. Entre estes contam-se por exemplo, nos finais do século xix, George R. S. Mead e Arthur Edward Waite, cujos trabalhos, apesar de tudo, ainda se encontram a meio-caminho entre o discurso esotérico e a pesquisa universitária. No primeiro quartel do século xx, Max Heindel (1865-1919) estabeleceu a distinção técnica entre o oculto e o místico, e, embora inserido numa específica corrente esotérica, deu forma consistente, nas suas obras, quer à vertente mística quer à vertente oculta do esoterismo. Por sua vez Rudolf Steiner (1861-1925), igualmente inserido numa corrente esotérica bem definida, abordou o esoterismo segundo um duplo enquadramento, ocultista e científico.

René Guénon (1886-1951) trabalhou o esoterismo, genericamente, segundo uma perspectiva mais filosófica do que histórico-crítica, tendo o cuidado de distinguir entre o esoterismo cristão, o islâmico e o védico; todavia, o grande impulso para o estudo do esoterismo de um ponto de vista de investigação académica surgiu a partir de 1928, com a tese de Auguste Viatte sobre o Iluminismo, seguindo-se-lhe as pesquisas e os trabalhos de Will-Erich Peuckert sobre a pansofia e o rosacrucianismo, de Lynn Thorndike sobre a história da magia, da Prof.ª Frances A. Yates sobre o Iluminismo rosacruz e o esoterismo renascentista, etc., devendo-se a esta última o principal estímulo para uma pesquisa universitária, rigorosa, incidindo sobre o território esotérico, o que fez alterar o respectivo panorama investigacional a partir dos anos 60 e 70 do século xx. O prof. Antoine Faivre, mais recentemente, chama a atenção para os estudos de Ernest Lee Tuveson sobre o hermetismo na literatura anglo-saxónica dos séculos xviii e xix, e de Massimo Introvigne sobre os movimentos mágicos dos séculos xix e xx, sobretudo pelo facto de proporem abordagens novas, interdisciplinares.

Actualmente, é já bastante vasto o leque de autores que estudam o esoterismo em ambiente de investigação académica, tendo-se tornado consensual a designação de esoterólogos para alguns desses investigadores, o que pressupõe uma ciência da Esoterologia que está a ter acolhimento nos curricula de algumas Universidades. Nem todos coincidem, porém, nas suas posições e definições do campo investigacional do esoterismo, podendo de certo modo, e sem tentar uma conciliação entre os diferentes autores, dizer-se que existem vários esoterismos.

Por amor à brevidade, limitar-me-ei a salientar alguns esoterólogos contemporâneos cujos trabalhos são de capital relevância para a compreensão do objecto temático do esoterismo:

Em termos muito simplificados podemos dizer que duas grandes tendências gerais se perfilam entre estes autores: uma, poder-se-á designá-la por universalismo pró-esotérico, e outra, por estruturação histórico-crítica. O prof. Wouter J. Hanegraaff ainda considera uma terceira tendência a que chama formas de anti-esoterismo, que, por não serem indispensáveis neste breve resumo, me abstenho de considerar aqui.

Na linha do universalismo pró-esotérico incluem-se os trabalhos e a actividade universitária de professores como Pierre A. Riffard e José M. Anes, por exemplo. Segundo Riffard, o esoterismo tanto existe no Ocidente como no Oriente, desde a pré-história até aos nossos dias, e tem a ver com o mistério da existência tal como é percebido pelos seres humanos; além disso, Riffard critica certos investigadores académicos que procuram estudar o esoterismo de fora, como se pudesse existir um fenómeno cultural esotérico independentemente do esoterismo em si. Segundo Riffard, a essência do esoterismo é, ela mesma, esotérica; na sua monumental obra de perto de 400 páginas, L’ésotérisme, Riffard interroga-se: Pode alguém ser um esoterólogo sem ser, ao mesmo tempo, um esotérico? De acordo com este ponto de vista, elabora uma descrição do esoterismo segundo as oito invariáveis que, em sua óptica, o caracterizam:

A impessoalidade do autor;

A oposição esotérico/exotérico;

A noção de o subtil como mediador entre o espírito e a matéria;

Analogias e correspondências;

A importância dos números;

As ciências ocultas;

As artes ocultas;

A Iniciação.

Uma posição totalmente diferente é assumida pelos profs. Antoine Faivre e Wouter J. Hanegraaff, por exemplo, defensores da linha histórico-crítica. Segundo Faivre não se deve falar em esoterismo mas em esoterismos, ou melhor, em correntes esotéricas e místicas, uma vez que ele considera que não há um esoterismo em si, mas apenas correntes, autores, textos, etc. Para que o esoterismo constitua uma especialidade académica reconhecida pela comunidade científica, Antoine Faivre define-o do seguinte modo, de acordo com a Direcção de Estudos da Section des Sciences Religieuses (Sorbonne), que ele mesmo integra com outros docentes: um corpus de textos que constituem a expressão dum certo número de correntes espirituais, na história Ocidental moderna e contemporânea, ligadas entre si por um ar de família, bem como uma forma de pensamento que subjaz a essas correntes. Considerado de forma extensiva, esse corpus estende-se da Antiguidade tardia até hoje; considerado de forma limitativa, abarca um período que vai do Renascimento até à época contemporânea.

Isto implica que, ao contrário das teses universalistas, ficam excluídos do conceito de esoterismo alguns significados que Antoine Faivre enumera de modo a deixar bem claro o que, de acordo com o seu critério, o esoterismo não é:

Um termo genérico, mais ou menos vago, que serve para os editores e livreiros classificarem colecções de livros ou rotularem prateleiras, e onde cabem o paranormal, as ciências ocultas, as tradições sapienciais exóticas, etc.;

Um termo que evoca a ideia de ensinamentos secretos e uma disciplina do arcano, com diferenciação entre iniciados e profanos;

Um termo aplicável a um certo número de processos mais experienciais que racionais, e que se aproxima da ideia de Gnose no sentido universal, propondo-se atingir, mediante certas técnicas experienciais, o Centro do Ser (Deus, o Homem, a Natureza, etc.), não se excluindo, desta concepção, uma atitude filosófica que advoga a unidade transcendente de todas as religiões e tradições.

Em contrapartida, aquela forma de pensamento que Faivre considera como própria do conceito de esoterismo distinguir-se-ia por seis características ou componentes fundamentais, das quais quatro são intrínsecas, no sentido em que a sua presença simultânea é uma condição necessária e suficiente para que um discurso seja identificado como esotérico, e duas são secundárias ou extrínsecas, e cuja presença pode ou não coexistir ao lado das outras quatro. São elas:

A ideia de correspondência (O que é em cima é como o que é em baixo, segundo a Tábua da Esmeralda )

A Natureza viva (o Cosmos não é apenas complexo, plural, hierarquizado, etc.: é sobretudo uma Grande Entidade Cósmica viva);

Imaginação e mediadores (a imaginação é a faculdade superior de penetrar nos códigos que se ocultam nos mediadores, os quais, por sua vez, são os rituais, as imagens do Tarot, as mandalas, etc., etc., símbolos carregados de polissemia cuja decifração cognitiva permite o acesso ao mundus imaginalis definido por Henri Corbin);

A experiência da transmutação (percurso espiritual simbolizado alquimicamente por três graus: nigredo, ou obra em negro, morte, decapitação; albedo, ou obra elevada ao branco; e rubedo, ou obra elevada ao vermelho, pedra filosofal);

A prática da concordância (prática que visa descobrir os denominadores comuns a duas ou mais tradições aparentemente distintas, na expectativa de que, mediante esse estudo comparativo, se alcance o filão escondido que levaria à Tradição primordial, da qual todas as tradições e/ou religiões concretas seriam apenas os galhos visíveis da grande árvore perene e oculta);

A transmissão (conjunto de canais de filiação pelos quais se processa a continuidade de mestre a discípulo, ou de iniciação no interior duma sociedade, no pressuposto de que ninguém se pode iniciar sozinho e que o segundo nascimento passa obrigatoriamente por esta disciplina).

Outros autores simplificam a questão considerando que o esoterismo se constituiu no Ocidente como disciplina autónoma, a pouco e pouco, a partir de finais da Idade Média, porque a teologia e a ciência absorveram certos temas que o integravam, eliminando outros que, por serem mais inquietantes ou pertencerem ao imaginário mais perturbador, acabaram, com essa expulsão ou mesmo perseguição, por integrar as correntes esotéricas ocidentais, sobretudo a partir do Renascimento. No Oriente , pelo contrário, a teologia contém os temas esotéricos e por conseguinte o esoterismo não precisa de se constituir como disciplina aparte.

Segundo este ponto de vista, pode-se falar em esoterismo associado às varias escolas e tendências que se desenvolveram no Ocidente na linha dos ensinamentos de Marsilio Ficino (1433-1499), de Pico della Mirandola (1463-1494) e de Johannes Reuchlin (1455-1522), esoterismo esse que floresceu, sobretudo, na Europa e nos séculos xvi e xvii. A sua principal característica é a rejeição da linguagem comunicativa como expressão da verdade, e a pretensão de que é nas camadas não-semânticas da linguagem que se oculta a antiga Sabedoria. Em extensão a este conceito, não se pode ignorar a importância do pensamento judaico e dos textos hebreus na Europa, cujo torat hasod (conhecimento esotérico) constituiu um corpo específico de tradições secretas na cultura judaica, no centro do qual, e a partir do século xiii, se encontra a Cabala, que teve uma influência de indiscutível relevo no esoterismo cristão.

Fonte: paginasesotericas.tripod.com

Tiago!

msolangepereira disse...

Boa tarde Homero e a todos!
Penso que o primeiro homem a compreender tudo isso na história da humanidade foi Moisés
Solange

Homero Moutinho Filho disse...

Solange.


Bem antes de Moisés isto tudo já existia em sabedoria .

Anônimo disse...

Boa Noite Homero e Solange!Eu coloquei o texto sobre a frequencia do pensamento,porque acho que nesse momento de brigas inuteis as pessoas deveriam ter noção do quanto isso é ruim pra elas e para outrem.Mas peço desculpas por constar no referido texto a citação sobre o "livre arbitrio",pois sei da sua opinião sobre o assunto.Mas o texto é tão interessante que mesmo assim,colei aqui para as pessoas lerem e refletirem.Obrigado e saudações!
Tiago!

Homero Moutinho Filho disse...

Não se preocupe Tiago.
Apesar de não crer no total "livre-arbítrio" respeito a opinião de nossos leitores e não censuro quaisquer teorias contrárias ao que penso.
Só temos a agradecer sua contribuição.

Anônimo disse...

Homero Moutinho Filho disse...
Não se preocupe Tiago.
Apesar de não crer no total "livre-arbítrio" respeito a opinião de nossos leitores e não censuro quaisquer teorias contrárias ao que penso.
Só temos a agradecer sua contribuição.

28 de Dezembro de 2007 20:54

hehehe

Anônimo disse...

Apesar de não crer no total "livre-arbítrio"

Quem bom!

hehehe

Anônimo disse...

Apesar de não crer no total "livre-arbítrio"

Quem bom!